Os robôs são cada vez
mais utilizados em esquadrões antibombas para inutilizar diferentes tipos de
explosivos em espaços abertos ou fechados. Capazes de se aproximar de bombas
com bastante cautela, esses instrumentos evitam possíveis acidentes com pessoas
e são tão eficientes quanto os profissionais do esquadrão na hora de remover as
bombas.
Um robô antibomba
funciona por meio de um controle remoto com grande capacidade de alcance, para
assim percorrer distâncias maiores – inclusive em terrenos irregulares.
Manter-se o mais longe possível da provável bomba é essencial para o sucesso da
operação, somente em casos extremos o profissional deve se aproximar do
explosivo.
Os robôs antibombas
são desenvolvidos para evitar qualquer tipo de queda, por isso são mais baixos
e largos. Com a ajuda das esteiras, eles podem subir inclinações de no máximo
45° e passar por pedregulhos e desníveis sem problemas.
Conheça o Cobham Teodor
Um dos robôs
antibombas mais famoso é o Cobham tEODor. Esse modelo dispõe de duas esteiras
de aço para locomoção, um braço robótico bastante maleável, uma pinça de grande
precisão, diversas câmeras com capacidade de visão noturna, um transmissor de
rádio e vídeo e um computador interno capaz de consertar pequenos bugs que
podem ocorrer no sistema. O tEODor pesa cerca de 375 kg e é preparado para
enfrentar temperaturas extremas, que variam de -20 °C a 60 °C.
Durante uma operação
do esquadrão antibomba, o operador controla o equipamento remotamente com o
auxílio de um joystick e de um computador, examinando pelas câmeras do robô o
nível de perigo da situação e verificando como o explosivo pode ser desativado.
Caso esteja difícil
desligar ou remover a bomba com o auxílio do robô, o operador só pode entrar na
área de risco se estiver com um traje antichamas – composto por materiais
imunes ao fogo e capaz de resistir às explosões – para então desativar o
explosivo com as próprias mãos.
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