Equipamentos para Redes - Projeto de Redes

Projeto de redes para provedores: por que é importante fazer?



intelbras - projeto de redes

Qual é a importância de um projeto de redes eficaz e com boa estrutura para a operação do provedor? Primeiramente, um projeto de redes é capaz de trazer vantagens competitivas para a empresa e mais qualidade para o cliente. Mas, para isso, é preciso que as boas práticas sejam seguidas. Com elas, é possível obter mais informações estratégicas para análise e implementação de um serviço com o melhor custo-benefício.
As vantagens competitivas são muitas. Mas afinal, quais são elas? Um projeto de redes para provedores bem estruturado consegue:
  • Estimar a quantidade de assinantes na região a ser atendida, buscando a criação de uma rede estruturada capaz de suportar com qualidade os serviços oferecidos;
  • Proporcionar maior vida útil da rede;
  • Aumentar a qualidade do serviço;
  • Garantir um transporte eficiente e seguro das informações;
  • Trazer economia com chamados técnicos, pois uma rede bem estruturada requer apenas manutenção preventiva e crescimento por conta de novos usuários.

Como um projeto de redes pode fazer a diferença para o provedor?

Vimos como um projeto de redes pode trazer alguns diferenciais para o provedor.Ter ou não um projeto de redes fará uma divisão dos provedores entre quem está preparado para atender o cliente da melhor forma e com economia financeira e aqueles que não estão atentos para um processo que poderá garantir, inclusive, a sustentabilidade do negócio.
Quem realiza um projeto de redes consolidado fornece uma base sólida que, por sua vez, irá assegurar o bom desempenho da estrutura de rede e durabilidade por mais tempo. Outro fator fundamental é a flexibilização dos recursos de conexão. Quando há flexibilização adequada para novas tecnologias, o provedor ganha em custo-benefício. O investimento inicial no projeto de redes e instalação é maior, mas que a médio e longo prazo irá se transformar em economia.
E se o provedor não possuir projeto de redes, quais serão suas perdas? Muito retrabalho técnico, maior demanda por profissionais e mais chamados realizados por usuários. Resumo: muito mais gastos. Também enfrentará problemas com ampliação da rede para aumentar o número de usuários e a perda de assinantes por mau desempenho dos serviços oferecidos. Alerta vermelho para o tempo de vida do próprio provedor.

Projeto de redes: checklist de boas práticas

Separamos as boas práticas em projeto de redes ópticos, wireless outdoor e wireless indoor. Mas a primeira dica vale para todos:
Escolha de equipamentos de qualidade, com certificados e homologação ANATEL. Empresas estabelecidas no Brasil, como a Intelbras, oferecem suporte adequado ao provedor e usuários.

1. Projeto de redes ópticos

  • Definição de clientes e serviços que serão disponibilizados para desenvolver um projeto de rede que atenda a demanda;
  • Implantação do projeto conforme desenvolvido, visando a melhor utilização dos equipamentos (ativos e passivos) da rede;
  • Após implantação, realizar o “as built”, ou seja, a atualização de todos os pontos que tiveram que ser alterados no projeto original. Esta documentação irá auxiliar futuramente em uma manutenção ou expansão de rede.

2. Projeto de redes wireless outdoor

  • Sempre verificar as visadas e interferências na região que se pretende trabalhar;
  • Trabalhar com equipamentos de qualidade faz com que seu produto sofra e gere menos interferências. Isso faz com que a qualidade do seu sinal e que sua capacidade possam ser superiores perante a outros concorrentes;
  • Utilizar protocolos proprietários de comunicação podem gerar uma melhoria no sistema de comunicação entre os rádios (BaseStations e CPEs). O iPoll, da Intelbras, utiliza uma solução visando eliminar a colisão de pacotes, melhorando a performance em ambientes com interferência em cenários ponto-multiponto.

3. Projeto de redes wireless indoor

  • Escolha de produtos diferenciados, feitos para provedores, como os roteadores Intelbras. O IWR 1000 e o IWR 3000 com firmware personalizado evitam a necessidade de um técnico ir até a residência do usuário para configurar novamente o equipamento por conta de uma queda de energia ou desligamento indevido do produto.
Fazer o checklist de boas práticas e, principalmente, saber o valor agregado que o projeto de redes trará para o provedor é essencial para o desenvolvimento do negócio. Com a evolução das tecnologias, é preciso estar atento em cada cenário e como um projeto de redes pode ser inserido no contexto do cliente.
Quer saber mais sobre boas práticas para projeto de redes? Deixe suas dúvidas em nos comentários!
Equipamentos para Redes
Equipamentos para Redes
Para que uma rede de computadores possa funcionar é necessário que existam, além do cabeamento propriamente dito, dispositivos de hardware e software cuja função é controlar a comunicação entre os diversos componentes da rede.
Vários dispositivos são usados em uma rede, cada um deles possuindo funções específicas. Como exemplos de equipamentos dedicados podemos citar as placas de rede, os hubs, switches, bridges, routers, etc, que tem a finalidade de interpretar os sinais digitais processados na rede e encaminhá-los ao seu destino, obedecendo a um determinado padrão e protocolo.
Essa interação entre dispositivos permite o compartilhamento das informações entre todos os usuários da rede
Figura 1 – Exemplo de equipamentos em uma rede de computadores
Sistema Operacional de Rede
O Sistema Operacional de Rede (NOS - Network Operating System) consiste em uma família de programas que são executados em computadores interligados através de meios diversos e dispostos em rede.
A função principal do Sistema Operacional de rede é a administração lógica da mesma, ou seja, o controle de suas funcionalidades; alguns Sistemas oferecem o recurso de compartilhamento de arquivos, impressoras e outros dispositivos através da rede.
Atualmente os modernos sistemas operacionais disponibilizam outros recursos como: segmentação da rede com possibilidade de configuração de redes virtuais, controle de habilitação de portas, proteção contra intrusos, interfaces gráficas mais amigáveis, etc.
Estação de Trabalho
Formalmente, uma Estação de Trabalho nada mais é do que um equipamento pelo qual qualquer usuário poderá acessar os recursos disponíveis na rede.
Todos os usuários têm acesso a uma rede através de Estações de Trabalho que são computadores equipados com pelo menos uma placa adaptadora para interface com a rede (NIC – Network Interface Card). 
Figura 2 - Estação de Trabalho
Repetidores (Repeaters)
Os repetidores são dispositivos de hardware utilizados para a conexão de dois ou mais segmentos de uma rede local. Eles recebem e amplificam o sinal proveniente de um segmento de rede e repetem esse mesmo sinal no outro segmento.
Alguns modelos disponíveis no mercado possuem recursos de "auto-particionamento", ou seja, ocorrendo uma falha dos segmentos da rede, o dispositivo irá isolar o acesso à conexão defeituosa, permitindo que a transmissão de dados aos segmentos remanescentes não seja afetada.
Figura 3 - Modelo de repetidor
A limitação do número de repetidores é obtida de acordo com o protocolo utilizado (por exemplo, no protocolo Ethernet o número máximo é de quatro). Um sistema pode conter vários slots de cabos e repetidores, mas dois repetidores não podem estar a mais de 2,5 km de distância, e nenhum caminho pode atravessar mais de quatro repetidores.
Um repetidor atua na camada física do modelo OSI, exercendo função de regenerador de sinal entre dois segmentos de redes locais. Eles são necessários para fornecer corrente e para controlar cabos longos. Um repetidor permite interconectar dois segmentos de redes locais de mesma tecnologia e eventualmente, opera entre meios físicos de tipos diferentes (10base2 e 10base5, por exemplo). Como resultado é possível aumentar a extensão de uma rede local, de forma que o conjunto de segmentos interconectados se comporte como um único segmento.
Modem
O Modem é um dispositivo conversor de sinais que faz a comunicação entre computadores através de uma linha dedicada para esse fim. Seu nome é a contração das palavras MOdulador e DEModulador, pois essas são suas principais funções.
O Modem executa uma transformação, por modulação (modem analógico) ou por codificação (modem digital), dos sinais emitidos pelo computador, gerando sinais analógicos adequados à transmissão sobre uma linha telefônica, por exemplo. No destino, um equipamento igual demodula (modem analógico) ou decodifica (modem digital) a informação, entregando o sinal digital restaurado ao equipamento terminal a ele associado.
Figura 4 - Exemplo de placa fax-modem
Para conseguir estabelecer uma conexão com uma linha telefônica, o programa de comunicação envia um comando para o modem solicitando essa conexão, utilizando uma linguagem padrão. O modem do PC que solicitou essa linha (chamaremos de modem local) disca os pulsos do número do telefone. O modem faz o reconhecimento do comando e envia um sinal RDL (Receive Data Line) ao PC na linha de Recepção de dados. Quando o modem que esta do outro lado da conexão (o modem remoto) responde a chamada, o modem local envia um tom de comunicação avisando o modem remoto que ele está sendo chamado por outro modem e o modem remoto responde com um tom mais alto.
Os dois modems realizam um handshake (processo pelo qual trocam informações sobre como irão gerenciar o envio de dados). Aqui se define a velocidade de transferência, o número de bits que sinalizarão o início e o fim, no caso de modem analógico, se irão utilizar bits de paridade, se irão operar em Half-Duplex ou Full-Duplex. Se o sistema local e remoto não usarem a mesma configuração, ficarão enviando caracteres que não fazem sentido ou não se comunicarão de forma alguma.
Do outro lado da linha, o modem remoto escuta os dados que estão chegando com uma série de tons em diferentes freqüências. Ele demodula estes tons em sinais digitais enviando-os ao computador receptor. Ambos os computadores podem enviar e receber sinais ao mesmo tempo, porque o uso de um sistema padrão de tons permite que os modems de ambos os lados diferenciem os sinais de entrada e saída.
    No momento em que é informado ao programa de comunicação para que ele finalize uma sessão, o programa envia outro comando HAYES ao modem para que ele desfaça a conexão telefônica. Se a conexão for desfeita pelo sistema remoto o modem irá enviar um sinal de Detecção de Linha (CD) ao computador, informando ao programa que a comunicação terminal terminou.
Roteadores (routers)
O Roteador é um equipamento responsável pela interligação das redes locais entre si e redes remotas em tempo integral. Em outras palavras, permite que uma máquina de uma dada rede LAN comunique-se com máquinas de outra rede LAN remota, como se as redes LAN fossem uma só. Para isso, ele usa protocolos de comunicação padrão como TCP/IP, SPX/IPX, Appletalk, etc. Têm a função de decidir o melhor caminho para os "pacotes" percorrerem até o seu destino entre as várias LAN’s e dividem-nas logicamente, mantendo a identidade de cada sub-rede.
Figura 5 - Exemplo de roteador
Na prática os roteadores são utilizados para o direcionamento de "pacotes" entre redes remotas, atuando como verdadeiros "filtros" e "direcionadores" de informações. Recursos como "compressão de dados" e "spanning tree" (técnica que determina o percurso mais adequado entre segmentos, podendo inclusive reconfigurar a rede, em casos de problemas no cabo, ativando um caminho alternativo), compensam inconvenientes como velocidades de transmissão ao utilizarmos modems ou linhas privadas como meio de transmissão de redes remotas.
Os roteadores possuem várias opções de interfaceamento com LAN’s e WAN's. Por exemplo, podemos ter opções de interfaces LAN, portas UTP, FDDI ou AUI, através dos quais poderá ser realizada a conexão com a rede local. As interfaces WAN's servem para realizarmos a conexão com dispositivos de transmissão remota (modems), seguindo os padrões de protocolos V-35, RS-449, RS-232 entre outros.
Figura 6 - Interligação de duas redes LAN
Devido às suas habilidades sofisticadas de gerenciamento de redes, os roteadores podem ser utilizados para conectar redes que utilizam protocolos diferentes (de Ethernet para Token Ring, por exemplo). Como o roteador examina o pacote de dados inteiro, os erros não são passados para a LAN seguinte.
Conforme mencionado, este equipamento atua nas camadas 1,2 e 3 do modelo ISO/OSI. Através de uma série de regras como: rotas estáticas inseridas no roteador, rotas dinâmicas aprendidas através de protocolos de roteamento usado entre roteadores (RIP, OSPF, etc), o roteador consegue rotear pacotes de dados recebidos por um determinado caminho.
Os roteadores são capazes de interpretar informações complexas de endereçamento e tomam decisões sobre como encaminhar os dados através dos diversos links que interligam as redes podendo incluir mais informações para que o pacote seja enviado através da rede. Por exemplo, um roteador poderia preparar um pacote Ethernet em um encapsulamento com dados que contém informações de roteamento e de transmissão para ser transmitido através de uma rede X.25. Quando esse "envelope" de dados fosse recebido na outra ponta, o roteador receptor retiraria os dados X.25, e enviaria o pacote Ethernet no segmento de rede local associado.
Os roteadores podem selecionar caminhos redundantes entre segmentos de rede local e podem conectar redes locais usando esquemas de composição de pacotes e de acesso aos meios físicos completamente diferentes. No entanto, por causa de sua complexidade e funcionalidade, um roteador é mais lento do que uma Bridge. Ele lê as informações contidas em cada pacote, utiliza procedimentos de endereçamento de rede para determinar o destino adequado e então recompõe os dados em pacotes e os retransmite.
Os roteadores são bem utilizados no meio Internet / Intranet e para comunicação LAN-to-LAN (como, por exemplo, ligação matriz-filial). No meio Internet / Intranet, o roteador aparece na ligação do site do provedor (rede local do provedor) ao link Internet, bem como na conexão do provedor a sub-provedores via LP de dados (especializada), LP de voz (não especializada) ou mesmo linha discada. Matriz e filial pode usar a Internet para este fim, usando algum artifício de proteção nas pontas para evitar acesso público, o chamado software de firewall.
Na comunicação LAN-to-LAN, a matriz pode ser conectada às filiais através do roteador usando LP (dados ou voz) ou mesmo rede de pacotes.
Figura 7 – Interligação de duas redes LAN e o provedor
Hub
Um hub, concentrador ou Multiport Repeater, nada mais é do que um repetidor que, promove um ponto de conexão física entre os equipamentos de uma rede. São equipamentos usados para conferir uma maior flexibilidade a LAN’s Ethernet e são utilizados para conectar os equipamentos que compõem esta LAN.
O Hub é basicamente um pólo concentrador de fiação e cada equipamento conectado a ele fica em um seguimento próprio. Por isso, isoladamente um hub não pode ser considerado como um equipamento de interconexão de redes, ao menos que tenha sua função associada a outros equipamentos, como repetidores. Os hubs mais comuns são os hubs Ethernet 10BaseT (conectores RJ-45) e eventualmente são parte integrante de bridges e roteadores.
Os Hub’s permitem dois tipos de ligação entre si. Os termos mais conhecidos para definir estes tipos de ligações são: cascateamento e empilhamento:
Cascateamento: Define-se como sendo a forma de interligação de dois ou mais hub's através das portas de interface de rede (RJ-45, BNC, etc);
Empilhamento: Forma de interligação de dois ou mais hub’s através de portas especificamente projetadas para tal (Daisy-chain Port). Desta forma, os hub’s empilhados tornam-se um único repetidor. Observar que cada fabricante possui um tipo proprietário de interface para esse fim o que limita o emprego do empilhamento para equipamentos de um mesmo fabricante em muitos casos.
Figura 8 - Computadores ligados por Hub
Com o uso do hub o gerenciamento da rede é favorecido e a solução de problemas facilitada, uma vez que o defeito fica isolado no segmento da rede, bem como facilita a inserção de novas estações em uma LAN.
Quando acontece de ocorrer muitas colisões, o hub permite isolar automaticamente qualquer porta (autopartição do segmento). Quando a transmissão do primeiro pacote é satisfatória, o hub faz uma reconfiguração automática do segmento.

Bridges
As Bridges (ou pontes) são equipamentos que possuem a capacidade de segmentar uma rede local em várias sub-redes, e com isto conseguem diminuir o fluxo de dados (o tráfego). Quando uma estação envia um sinal, apenas as estações que estão em seu segmento a recebem, e somente quando o destino esta fora do segmento é permitido a passagem do sinal. Assim, a principal função das bridges é filtrar pacotes entre segmentos de LAN’s.
As Bridges também podem converter padrões, como por exemplo, de Ethernet para Token-Ring. Porém, estes dispositivos operam na camada "interconexão" do modelo OSI, verificando somente endereços físicos (MAC address), atribuídos pelas placas de rede. Deste modo, os "pacotes" podem conter informações das camadas superiores, como protocolos e conexões, que serão totalmente invisíveis, permitindo que estes sejam transmitidos sem serem transformados ou alterados.
As bridges se diferem dos repetidores porque manipulam pacotes ao invés de sinais elétricos. A vantagem sobre os repetidores é que não retransmitem ruídos, erros, e por isso não retransmitem frames mal formados. Um frame deve estar completamente válido para ser retransmitido por uma bridge.
São funções da Bridge:
Filtrar as mensagens de tal forma que somente as mensagens endereçadas para ela sejam tratadas;
Ler o endereço do pacote e retransmiti-lo;
Filtrar as mensagens, de modo que pacotes com erros não sejam retransmitidos;
Armazenar os pacotes quando o tráfego for muito grande;
Funcionar como uma estação repetidora comum.
A bridge atua nas camadas 1 e 2 do modelo de referência ISO/OSI, lendo o campo de endereços de destino dos pacotes de mensagens e transmitindo-os quando se tratar de segmentos de rede diferentes, utilizando o mesmo protocolo de comunicação.
Gateway
É um dispositivo que permite a comunicação entre duas redes de arquiteturas diferentes. Ele atua em todas as camadas do modelo ISO/OSI.
Este equipamento resolve problemas de diferença entre tamanho máximo de pacotes, forma de endereçamento, técnicas de roteamento, controle de acesso, time-outs, entre outros. Como exemplo de gateway podemos citar um produto que integra redes TCP/IP com redes SNA.
Figura 9 - Aplicação de bridge e gateway na conexão de LAN’s
Switch
Trata-se de uma evolução do hub, com funções de pontes e roteadores e hardware especial que lhe confere baixo custo e alta eficiência. Ele possui barramentos internos comutáveis que permitem chavear conexões, tornando-o temporariamente dedicado a dois nós que podem assim usufruir toda capacidade do meio físico existente.
Em outras palavras, o switch permite a troca de mensagens entre várias estações ao mesmo tempo e não apenas permite compartilhar um meio para isso, como acontece com o hub. Desta forma estações podem obter para si taxas efetivas de transmissão bem maiores do que as observadas anteriormente.
O switch tornou-se necessário devido às demandas por maiores taxas de transmissão e melhor utilização dos meios físicos, aliados a evolução contínua da micro-eletrônica.
Figura 10 - Modelo de switch
Trasceiver
É um dispositivo de hardware que faz a conexão eletroóptica (transforma um sinal elétrico em sinal óptico e vice-versa) entre computadores de rede que usam fibra óptica e cabeamento metálico convencional.
Figura 11 - Exemplos de transceivers
Concentradores
São dispositivos com buffer de armazenamento que altera a velocidade de transmissão de uma mensagem. Eles são comutadores de linha, que armazenam a mensagem para posterior envio ao computador central. Geralmente possuem capacidade de processamento local e sua velocidade é elevada para poder aceitar mensagens de vários terminais ao mesmo tempo.
O concentrador coleta mensagens do usuário numa área fisicamente próxima. Juntamente com a mensagem é enviada a identificação do terminal. As mensagens são montadas no buffer do concentrador até que este receba do usuário um delimitador.
Os concentradores remotos oferecem alta flexibilidade, permitindo acomodar interfaces para terminais especiais, proporcionando maior taxa de concentração, possibilitando atender a mudanças nas velocidades de transmissão nos formatos, nos códigos, nos protocolos de transmissão e no número de equipamentos terminais conectados.
Placas de Rede
A placa de rede ou adaptador de LAN ou ainda NIC (Network Interface Card) funciona como uma interface entre o computador e o cabeamento da rede. Normalmente é uma placa de expansão que deve ser conectada em um dos slots localizados na parte traseira do computador. Juntamente com o Sistema Operacional, a placa de rede trabalha para poder transmitir e receber mensagens a partir da rede. Suas principais funções são: mover os dados para dentro da memória RAM do computador, gerar o sinal elétrico que trafega através do cabo da rede e controlar o fluxo de dados no sistema de cabeamento da rede.
A placa de rede possui uma área de armazenamento (buffer) que retém os dados por um certo período de tempo para compatibilizar a velocidade de tráfego, pois, no computador, os dados são processados em "bytes" (forma paralela) e no cabeamento da rede o tráfego é processado 1 bit por vez (forma serial).
A técnica que os adaptadores da LAN utilizam para controlar o acesso ao cabo e o tipo de conector deste cabo são atributos da arquitetura da rede utilizada.
As seguintes especificações devem ser levadas em consideração ao especificar qual placa de rede deve ser utilizada:
Tipo de Barramento: Especifica a interface da placa de rede com o computador (ISA, EISA, PCI e MCA).
Conector da Placa: Especifica o tipo de interface a ser utilizada pela placa de rede quando do acesso ao meio físico. Os principais tipos são: RJ, BNC, ST, RJ/BNC, RJ/BNC/AUI, RJ/ST, MIC.
Padrão: Define o padrão de rede a ser utilizado. Os principais tipos são: Ethernet, Fast-Ethernet, Token-Ring, FDDI, ATM.
Velocidade de Transmissão: É a velocidade com que as informações trafegam pelo meio físico: 4Mbps, 10Mbps, 16Mbps, 100Mbps e outras.

Figura 12 - Modelo de placa de rede (NIC)
Multiplexador

Dispositivo usado para permitir que uma única linha de comunicação seja comutada com um computador. Isso pode ocorrer porque algumas linhas podem ficar inativas por longos períodos de tempos, com nenhum ou pouquíssimo fluxo de dados entre o terminal e o computador. Se os períodos ativos das várias linhas nunca coincidirem, uma única linha pode ser comutada para atender a vários terminais.
Se não for possível assegurar que somente um terminal esteja ativo em um dado instante de tempo, é preciso proporcionar uma linha saindo do comutador com uma capacidade maior do que qualquer outra linha de entrada. Se a capacidade da linha de saída excede a soma das capacidades de todas as linhas de entrada, o comutador executa a função de multiplexador.
A multiplexação pode ser efetivada dividindo-se a banda de freqüência do canal de maior velocidade em várias bandas mais estreitas e alocando cada uma delas a um dos terminais. Essa forma de multiplexação é conhecida como FDM - Frequency Division Multiplexing.
Uma forma mais sofisticada consiste em amostrar cada linha oriunda de um terminal, seqüencialmente, enviando o sinal recebido por um canal de alta velocidade. Essa forma é conhecida como TDM - Time Division Multiplexing. No caso anterior, a velocidade de transmissão oriunda de cada terminal não pode exceder a capacidade do canal que lhe foi alocado.
Figura 13 – Equipamento Multiplexador


Principais fabricantes de equipamentos de TI

Cisco

A Cisco é a fabricante com maior visibilidade no mercado de data center. Possui uma ampla gama de equipamentos de TI, como servidoresinfraestruturas hiperconvergentes, software de gestão de nuvem e segurança. As características citadas acima fazem com que seja uma empresa capaz de oferecer soluções mundialmente, para todos os tipos de clientes, especialmente aqueles que preferem ter poucos e estratégicos fornecedores.
Seus produtos são robustos e de alta qualidade. Eles oferecem suporte especializado e contam com profissionais parceiros certificados em todo o mundo. As certificações Cisco garantem que os especialistas realmente dominam a solução ampla, sendo capazes de integrar e oferecer resultados para as empresas.
Para saber mais, acesse o site da Cisco.

Arista Networks

A Arista Networks apareceu como líder no Quadrante do Gartner, assim como a Cisco, mas diferentemente da primeira atua apenas com equipamentos de TI para redes de data center. Sua participação no mercado tem aumentado, com destaque para o software Extensible Operating System (EOS), Sistema Operacional Extensível, em tradução livre, que é extremamente programável e pode ser integrado com quase todas as infraestruturas de gestão de nuvem de outros fabricantes. Suas soluções podem ser utilizadas por todos os tipos de empreendimentos, em especial aqueles de grande porte que possuem requisitos avançados de flexibilidade e soluções programáveis.
No Brasil, atua com parceiros distribuidores de seus produtos.
Para saber mais, acesse o site da Arista Networks.

VMWare

A fabricante que aparece no Quadrante do Gartner como visionária, oferece soluções de software para infraestruturas de nuvem e áreas de trabalho digitais. Ela possui reconhecimento mundial na área de virtualização, setor em que é pioneira, e também em nuvem e mobilidade corporativa, em que sempre busca inovar.
A marca é uma opção para todas as organizações que consideram soluções de rede sobrepostas, ou overlay, especialmente aquelas que já possuem virtualização VMware e desejam construir um data center definido por software (SDDC) ou uma nuvem híbrida/privada.
No Brasil, possui diversos parceiros capazes de implementar suas soluções. É parte da Dell Technologies.
Para saber mais, acesse o site da VMware.

Dell EMC

Mais uma que aparece como visionária no Quadrante Mágico do Gartner, a Dell EMC oferece uma ampla gama de equipamentos de TI e serviços para empresas e fornecedores, a quem busca ajudar a construir uma TI como serviço.
A fabricante se destaca em computação em nuvem e, além de possuir seus produtos próprios e integrados, conta também com suporte para outras marcas de softwares.
A parte de redes não é uma das maiores fatias de seu negócio, mas, assim como as fabricantes apontadas acima, é uma boa escolha para todas as organizações. A marca possui canais apropriados, cobertura de vendas em diversos locais do mundo e clientes globais.
Para saber mais, acesse o site da Dell EMC.


Acima, listamos quatro dos fabricantes de equipamentos de TI com maior destaque no mundo. Mas, antes de escolher o seu favorito, é preciso entender o que a sua empresa precisa, o quanto está disposta a investir e como pretende realizar a migração ou a implementação de soluções. Antes de começar qualquer projeto, é importante entender como é a arquitetura de TI da sua área e o que precisa para deixá-la adequada aos objetivos corporativos.

O que considerar na hora de escolher o fornecedor de TI para o seu projeto

O que considerar na hora de escolher o fornecedor de TI para o seu projeto

Não importa o cenário, se você entende a importância de terceirizar alguns serviços, sabe que é necessário escolher o fornecedor de TI mais adequado.
Pode ser que a sua empresa já possua um parceiro de TI capaz de oferecer o que precisa, com equipamentos de qualidade e disponibilidade ideal para seus negócios. No entanto, existe a chance de a sua equipe estar centralizando todos as atividades da área, sem tempo de se debruçar sobre o que é realmente estratégico para o negócio e deixando muitos processos atrasarem. Existe ainda uma terceira possibilidade: a empresa que vocês escolheram ao optar pelo outsourcing não está respondendo bem ao que sua companhia precisa e, talvez, seja a hora de fazer uma troca.
Mesmo que o seu parceiro responda bem às exigências, é interessante ter um checklist pronto para acompanhar o desempenho. Veja abaixo tudo aquilo que um bom fornecedor de TI precisa ter para ajudar a transformar a sua companhia.

Características que definem o melhor fornecedor de Ti para sua empresa


Habilidade técnica e/ou produto

Cada projeto ou necessidade corporativa exige um tipo de conhecimento e/ou produto. Por isso, na hora de escolher o fornecedor de TI é preciso avaliar se os profissionais serão capazes de solucionar problemas ou oferecer a melhoria desejada. Como cada empresa pode trabalhar com fabricantes de equipamentos específicos, é interessante conhecer as funcionalidades dos produtos e a reputação da marca. Um fabricante diferente do que você está acostumado, no entanto, não é motivo para descartar um fornecedor. Entenda tudo sobre a solução antes de se decidir!

Certificações

Grandes empresas possuem certificações que comprovam o conhecimento dos fornecedores e você pode – e deve – usar isso a seu favor. Mesmo que nem toda habilidade técnica precise ser certificada, essa comprovação é uma forma de garantir que quem atende suas demandas tem conhecimento e habilidade para isso. Se a sua empresa utiliza equipamentos Cisco, por exemplo, contar com parceiros certificados é uma forma de obter também o apoio da fabricante.

Atendimento

Um bom atendimento é um fator de diferenciação entre fornecedores, já que define a maneira como você será tratado ao longo do contrato. É preciso que a pessoa com quem terá contato entenda com facilidade aquilo que precisa, além de saber ajudá-lo e ser acessível.

Confiabilidade

Você não quer ser abandonado pelo fornecedor de TI quando mais precisar, certo? Por isso, antes de escolher a empresa parceira é necessário fazer uma pesquisa e entender se ela é confiável ou não. Além disso, é de extrema importância redigir um contrato que garanta segurança jurídica às duas partes. Isso fará com que não haja desentimentos sobre o papel de cada um e resguardará as partes em caso de não cumprimento de alguma cláusula.

Portfólio

É sempre interessante conhecer o portfólio do fornecedor para entender se as soluções oferecidas são adequadas à realidade da sua empresa e setor. Os recursos de um appliance, por exemplo, podem variar conforme o fabricante. Entenda quais são as características que mais precisa e, se nenhum parceiro tiver todos elas, escolha aquele que oferecer a melhor solução.

Suporte

Quem trabalha com TI sabe que é extremamente importante resolver possíveis crises o mais rápido possível. A inatividade, mesmo que seja muito breve, pode gerar grandes prejuízos para a companhia. Por isso, o melhor fornecedor de TI é aquele que estará disponível para você quando mais precisar. Escolha o suporte que seja mais adequado às suas necessidades e garanta que ele estará em cláusulas do contrato.

Fatores secundários para escolher o fornecedor de TI

Clientes

É interessante conhecer os clientes que são ou já foram atendidos pelo fornecedor de TI antes de contratá-lo. Embora o tamanho desses clientes não represente uma vantagem competitiva, mostra que o parceiro já tem experiência. Inclusive, um dos projetos que já realizou pode ser parecido com aquele que você tem interesse.

Preço

Não podemos fingir que o valor do projeto não interfere, mas ele não deve ser o fator de decisão. Mesmo que o seu budget seja limitado, é preciso lembrar que um projeto de TI traz benefícios e melhorias que serão vistos ao longo do tempo, garantindo uma economia que deve entrar no cálculo de ROI. Além disso, não vale a pena escolher um projeto inferior que terá um ciclo de vida útil bem abaixo de outro apenas para economizar naquele momento. É necessário pensar em longo prazo.

Localização

Se o projeto para o qual você precisa escolher o fornecedor de Ti não pode ser realizado remotamente, a localização do parceiro pode ser um fator de decisão. Porém, independentemente disso, é interessante conferir se ele é capaz de se deslocar e se o valor para esse serviço in loco é atrativo.

Uma dica de ouro

Não se esqueça de que escolher o fornecedor de TI é apenas o primeiro – e importante – passo. Ao longo do contrato, vocês devem estabelecer uma relação de confiança, com respeito além de eficiência e qualidade técnica. O sucesso do seu projeto é também o sucesso do parceiro.

Arquitetura de TI nas empresas: estratégia corporativa


Arquitetura de TI nas empresas: estratégia corporativa

Mesmo que nem todos os gestores da sua empresa enxerguem, existem processos de Tecnologia da Informação que estão diretamente conectados ao sucesso do negócio. A arquitetura de TI é uma dessas atividades, já que contribui para todas as áreas da companhia.
Quer saber mais sobre arquitetura de TI, sua importância e benefícios? Continue lendo e entenda porque é preciso investir nesse processo.

O que é arquitetura de TI?

Arquitetura de TI pode ser considerada a capacidade de projetar e entregar uma estratégia de tecnologia com valor para a empresa. Ou seja, quem trabalha nessa área tem a habilidade de analisar o ambiente de TI, a equipe e as suas expertises, saber como tudo funciona e avaliar o nível de maturidade da empresa. Só assim será possível usar a Tecnologia da Informação para resolver problemas do negócio – atuando nas diferentes áreas para que projetos e soluções sejam integrados com sucesso em um ambiente operacional.
Se o profissional encarregado da arquitetura de TI é responsável por um trabalho tão importante, ele precisa ter muitos conhecimentos, certo? Certo! O arquiteto de sistemas e soluções precisa ter domínio das tecnologias, dos objetivos corporativos, necessidades da empresa e saber se relacionar com os demais gestores da companhia, para que consigam entender a importância de investir na área.  

A arquitetura de TI da sua empresa precisa ser feita de maneira que a infraestrutura seja capaz de acompanhar o crescimento e as diferentes demandas do negócio. Ela oferece um ambiente produtivo, seguro e sempre de acordo com as necessidades corporativas.

Importância da arquitetura de TI

Muitas pessoas podem confundir e achar que arquitetura de TI é a mesma coisa de contar com um um time com múltiplas habilidades para resolver todos os problemas da área. A questão é que o processo precisa dos profissionais especialistas, mas nem sempre uma equipe completa realiza o projeto, implantação e manutenção da arquitetura de maneira efetiva. A arquitetura precisa ser documentada, analisada, atualizada e está sempre em transformação para ajudar a companhia a gerar novas oportunidades. Ela é responsável por, entre outras coisas:

Melhorar o desempenho dos recursos de TI

Uma arquitetura de TI eficiente dimensiona a infraestrutura para a demanda existente, oferecendo aos usuários rede e sistemas eficientes. Recursos lentos tornam o trabalho mais demorado, reduzindo a produtividade das áreas e comprometendo o acesso a informações importantes e estratégicas.

Oferecer disponibilidade

Quando um recurso não está disponível, ele impossibilita que atividades sejam realizadas. Imagine ficar sem vender por falta de acesso aos dados do cliente ou do estoque? É preciso fazer o bom planejamento da infraestrutura e criar opções para quando algo não funciona. Por exemplo: se o servidor A falhar, o acesso será feito pelo servidor B na cloud. Ter todos esses processos planejados evitará prejuízos.

Garantir segurança

Ao planejar os recursos de TI da empresa, é preciso incluir soluções que protejam os dados da companhia de ameaças externas (uma delas ganhou ainda mais destaque em 2017 devido aos ataques feitos em todos o mundo, os ransomwares). Firewall UTManti-spam, backups e outros são essenciais para garantir a segurança da informação tanto para sua empresa como para os clientes dela.


Fazer bom uso dos recursos disponíveis

Nenhuma empresa quer gastar mais do que precisa com pessoal e equipamentos, por isso é papel da arquitetura de TI aproveitar os recursos e os pontos fortes da estrutura existente e oferecer melhorias e atualizações. Isso inclui utilizar os appliances existentes enquanto oferecerem o que a empresa precisa e manter contratos com fornecedores e parceiros (outsourcing de TI) para que esteja sempre preparada.
Claro que isso não significa parar de fazer novos investimentos. O projeto de arquitetura deve ser constantemente reavaliado, assim como o ambiente e os relatórios de utilização, para que gargalos sejam eliminados e a área melhore ainda mais.

Como manter (iniciar) uma rotina de análise de infraestrutura

Uma arquitetura de TI eficiente leva em consideração o orçamento da companhia, as necessidades que possui, oportunidades que deseja gerar ou aproveitar, riscos e objetivos estratégicos. Por ser tão importante, precisa ser feita por profissionais capacitados ou por parceiros qualificados para o trabalho. A rotina, inclui:

Documentar a estrutura existente. Incluir uma representação dos sistemas que demonstre as integrações, serviços utilizados e ambientes.
Entender os pontos positivos e negativos. Documentar as características das soluções existentes e os pontos de melhoria para acompanhamento.
Analisar como os pontos fortes e fracos interferem nos objetivos do negócio. Entender como a arquitetura está interferindo nos resultados da empresa.
Definir o modelo de arquitetura de TI ideal. Planejar a estrutura que a empresa deve ter e o modelo de funcionamento. Acrescentar requisitos necessários e os desafios.
Planejar migração e outras mudanças. Entender como a rotina da empresa será afetada por isso e adequar todas as ações necessárias.
Fazer acompanhamento. Conferir o andamento da infraestrutura de TI e observar oportunidades de melhoria. Ajustar o que for necessário e documentar.

Papel estratégico da TI

Segundo o vice-presidente de pesquisas do Gartner, a Tecnologia da Informação deve conduzir o processo de transformação digital das empresas. Esse importante papel se deve ao fato de a área conhecer todas os dados utilizados pela companhia e por estar cada vez mais envolvida nos negócios. A capacidade de gerar mudanças da área pode, inclusive, levar a uma mudança de nomenclatura, passando a se tornar Tecnologia de Negócios.
Mas, o que isso tem a ver com arquitetura de TI? Tudo! É essa importância da área que separa empresas bem preparadas para o crescimento e protegidas das ameaças das demais.

Profissionais com certificações Cisco podem ajudar a minha empresa?


Profissionais com certificações Cisco podem ajudar a minha empresa?

Se você chegou até aqui, provavelmente a sua empresa já sabe a importância de ter uma rede bem estruturada e de investir em segurança. Mas não custa repetir. As redes corporativas são fundamentais para aumentar a produtividade, lucratividade e integração da companhia. Elas devem ser seguras, garantindo que as informações estratégicas e confidenciais que vocês possuem não sejam roubadas, por exemplo.
Em mercados cada dia mais competitivos e ambientes tecnológicos com tantas ameaças, estar protegido e preparado para tirar proveito da tecnologia se mostra extremamente importante. Para que esse resultado seja alcançado, portanto, é preciso contar com profissionais especialistas, capazes de oferecer as melhores soluções e de fazer a manutenção para impedir qualquer invasão ou erro.
Existem certificações de Tecnologia da Informação, que comprovam o conhecimento e as habilidades dos profissionais nas diversas soluções existentes. Uma delas é da fornecedora de equipamentos, soluções e serviços Cisco. Os profissionais que possuem certificações Cisco CCNA e CCNP são valorizados no mercado e capazes de atuar em redes de média e grande complexidade, até mesmo com equipamentos de outros fabricantes.
Ter a certeza de que possui uma equipe competente trabalhando para a sua empresa garantirá que todos se foquem no core business do negócio, enquanto especialistas cuidam da segurança, disponibilidade e agilidade da rede.

Por que as certificações Cisco são importantes?

A Cisco é uma empresa de soluções tecnológicas para redes e comunicações que atua mundialmente. Atende companhias de diversos setores, sejam de pequeno, médio ou grande porte, e é líder no setor de redes. Suas certificações são reconhecidas em todo o mundo, pois comprovam o conhecimento do profissional e sua habilidade de instalar, planejar, configurar e solucionar problemas em redes.
As provas são divididas em níveis: entrada, associado, profissional e expert.

O que é CCNA?

CCNA significa Cisco Certified Network Associate. É uma certificação de nível Associado (considerada de base) e comprova que o profissional tem o conhecimento necessário para instalar, configurar e operar redes de médio porte. Aqueles que são certificados estão preparados para solucionar problemas e sabem implementar e checar conexões para sites ou unidades remotas conectadas via rede WAN.
Existem nove tipos de certificações Cisco CCNA diferentes: Cloud, Collaboration, Cyber Ops, Data Center, Industrial, Routing and Switching, Security, Service Provider e Wireless. Elas podem ter uma ou mais etapas.
Para conseguir essa certificação, é necessário comprovar o domínio de protocolos, tecnologias e configurações em equipamentos Cisco, mas também é importante saber lidar com redes que possuem produtos de outros fabricantes, como HP, Juniper, Huawei e outros.
Saiba mais sobre a certificação aqui (site em inglês).

O que é CCNP?

CCNP significa Cisco Certified Network Professional e, como o nome já diz, é de nível Profissional. É uma certificação avançada que comprova que o especialista possui habilidades e amplo conhecimento de redes. São sete tipos de certificações Cisco CCNP: Cloud, Collaboration, Data Center, Routing and Switching, Security, Service Provider e Wireless. Elas podem possuir mais de uma etapa e têm como pré-requisito a comprovação de que o profissional possui CCNA. Cada teste abrange uma tecnologia diferente, expandindo a área de atuação de quem as possui.
Saiba mais sobre a certificação aqui (site em inglês).

Existem apenas as certificações CCNA e CCNP?

Não. A Cisco também possui certificações para projetos de redes (CCDA, CCDP e CCDE) e as provas de nível expert – CCIE –, aceitas em todo o mundo e consideradas as mais importantes da indústria. Além disso, existem outras empresas reconhecidas no mercado por suas certificações.

Como saber se eu preciso de um profissional com essas certificações Cisco?

A resposta para essa pergunta é simples. Leia as questões abaixo e responda mentalmente sim ou não.
  • A sua empresa reconhece a importância de ter uma rede bem estruturada?
  • Ela entende a necessidade de proteger os dados e tê-los sempre disponíveis?
  • Ela é de médio ou grande porte?
  • Vocês possuem informações estratégicas e gostariam de focar no core businesssem se preocupar com problemas de rede?
Se a resposta foi sim para qualquer uma dessas perguntas, você precisa de um profissional com certificações Cisco. Mesmo que a sua empresa não tenha como contratá-lo no momento, vale a pena buscar um parceiro de outsourcing capaz de oferecer o serviço com qualidade, segurança e sempre que precisar.

Vale a pena apostar em outsourcing TI na minha empresa?


Vale a pena apostar em outsourcing TI na minha empresa?

É cada vez mais comum as empresas terceirizarem serviços para se concentrarem em seu core business. A terceirização das atividades de Tecnologia da Informação, chamada de outsourcing de TI, é mais do que passar para um fornecedor a gestão da estrutura tecnológica. É uma parceria, que permitirá que a sua companhia se concentre em projetos estratégicos enquanto profissionais especializados se preocupam com a segurança, eficiência e adequação às necessidades corporativas da sua rede.
Esse trabalho conjunto com um fornecedor especializado está diretamente ligado à evolução e ao sucesso do negócio, pois garante uma estrutura alinhada à estratégia, o que gera redução de custos, mais produtividade e apoia os demais projetos da companhia.
As atividades terceirizadas são diversas: manutenção de equipamentos, infraestrutura, integração e implantação de sistemas, aumento da disponibilidade da rede, segurança, service desk, help desk, consultoria, entre outras. O outsourcing de TI é uma opção para pequenas, médias e grandes empresas.

Vantagens do outsourcing de TI

1. Valorização da informação

O maior patrimônio da sua companhia é o conhecimento que ela gera e as milhares de informações importantes para o bom andamento do negócio. São dados financeiros, de produtos, fornecedores, funcionários, vendas e tantos outros que devem ser protegidos e bem gerenciados.
Uma boa gestão das informações permite que você aproveite valiosas oportunidades de desenvolvimento. Os dados oferecem insights sobre comportamento do mercado e do cliente que podem auxiliar a direção da empresa a tomar ações para se manterem sólidos e superarem crises. Além disso, garantir a segurança das informações é extremamente importante. O acesso de pessoas não permitidas a documentos sigilosos pode colocar em risco a saúde do negócio 
Imagine o estrago que um hacker pode fazer se divulgar ou roubar todos os dados estratégicos e financeiros que são de responsabilidade da sua empresa? Os problemas gerados podem ir de pagamentos duplicados a processos pela divulgação de informações confidenciais.

2. Foco no core business

Por vezes, uma empresa gasta mais tempo resolvendo questões estruturais do que se planejando e concentrando no seu core business. Contar com o apoio de um fornecedor especializado reduz o tempo gasto com tarefas que não são sua atividade fim e permitirá que você se debruce sobre projetos estratégicos que podem aumentar a fatia de mercado ou a lucratividade do negócio, sem se preocupar com o bom andamento da gestão de TI.

3. Redução da necessidade de estrutura própria

Encontrar profissionais capacitados para executar todas as atividades de gestão de TI pode ser um grande desafio. Esses funcionários precisam dominar linguagens, protocolos e possuir certificações para executar as tarefas do dia a dia e nem sempre é fácil encontrar alguém que reúna todas essas características e esteja disponível sempre que você precisar.
Além de uma equipe capacitada para as atividades, sua empresa também precisa investir em uma estrutura que requer atualizações constantes e, por vezes, equipamentos caros e que não precisam ser, necessariamente, próprios.
Ao investir no outsourcing de TI, a companhia reduz o quadro de funcionários para funções técnicas e conta com o apoio de profissionais especializados, disponíveis 24 horas por dia e que estão sempre atualizados para manter sua rede protegida e funcionando de forma a maximizar a produtividade, a segurança e a eficiência da sua operação.

4. Maior eficiência de custos

Como já foi falado, o outsourcing de TI reduz a necessidade de investimentos em estrutura e equipe próprias. Eles são então otimizados e transferidos para áreas que vão gerar mais lucratividade para a companhia, o que maximiza a vantagem dessa estratégia. Com uma equipe terceirizada, você não precisa se preocupar em contratar diversos profissionais com especializações diferentes, mantendo apenas um bom gestor de TI que fará o co-gerenciamento juntamente com a empresa contratada e demais funcionários que trabalharão em projetos intimamente relacionados com o core business da companhia.
Com os benefícios do outsourcing, também é possível reduzir desperdícios e aumentar ainda mais a eficiência de custos.

5. Desburocratização da rotina

Médias e grandes empresas possuem grande volume de dados e processos que devem ter atenção constante da equipe de TI. Com um fornecedor parceiro, a companhia pode deixar a preocupação com a gestão da informação, atualização de hardware e softwares, segurança e políticas de TI com profissionais dedicados.

6. Maior disponibilidade

Os funcionários da sua companhia possuem muitas atividades e nem sempre conseguem realizar tudo que precisam durante o período de trabalho. Os contratos com empresas parceiras pode ser feito de acordo com suas necessidades, o que inclui atendimento 24 horas por dia, sete horas de semana. Já pensou em como é importante ter esse apoio em caso de gestão de crises?

O que levar em conta na hora de escolher um parceiro?

Atualmente, são muitas as opções de empresas de TI disponíveis no mercado capazes de assumir as atividades e serviços de gerenciamento da estrutura tecnológica. Uma boa parceira precisa fazer uma gestão eficiente e co-coordenar o seu ambiente de TI, garantindo uma rede bem estruturada e – de preferência – superando suas expectativas com soluções personalizadas para seu negócio.
Para escolher a melhor parceira para essas tarefas, é importante conhecer a experiência prévia do fornecedor, sua forma de trabalhar, a especialização de seus funcionários e o alinhamento de seus valores com os da sua empresa. A escolha certa permitirá que você maximize seus resultados.

Quais são e para quê servem as normas de segurança da informação?


Quais são e para quê servem as normas de segurança da informação?

Em todas as empresas, fazer uma gestão da informação eficiente garante benefícios que vão da proteção de dados estratégicos à obtenção de novos negócios. Para que a companhia possa usufruir do que uma gestão adequada oferece, é preciso garantir que políticas, processos, hardwares e softwares supram suas necessidades, considerando todos os riscos e atividades do negócio. Uma maneira de ter certeza de que está tudo sendo feito corretamente é seguir orientações de normas de segurança da informação, que determinam controles, regras e diretrizes para a área.
A sua equipe de Tecnologia da Informação (saiba como montar um time eficiente) pode usar como guia de boas práticas as recomendações das normas ISO/IEC da série 27000. Elas abordam Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI), gestão de riscos, aplicação de controles, monitoramento, revisões e outros aspectos. São uma maneira de implementar, monitorar e estabelecer objetivos tangíveis.

O que são normas técnicas

As normas técnicas determinam regras, diretrizes e características mínimas para atividades ou resultados. Elas são aprovadas por um organismo reconhecido e as empresas que atendem suas exigências podem receber uma comprovação de excelência quando auditadas. Em muitos casos, clientes exigem que as companhias possuam determinadas certificações para fecharem negócios, já que assim eles garantem que serviços e produtos são oferecidos de acordo com boas práticas internacionais, que podem ser de gestão, segurança, inovação ou processo.
Para as instituições serem certificadas, elas passam por auditorias realizadas por entidades certificadoras, que checam todos os processos e conformidades. O processo de obtenção do certificado pode variar de acordo com o serviço, produto ou o porte da companhia, mas geralmente inclui aplicação das diretrizes da norma, análise de documentação, realização de auditorias internas para verificação de inconformidades, adequação e auditorias externas.

Normas de segurança da informação

Existem normas que regem a elaboração e aplicação de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação. Elas têm o objetivo de garantir confidencialidade, integridade e disponibilidades da informação, fatores essenciais para um sistema corporativo seguro.

Evolução

A BS7799, norma britânica desenvolvida pelo British Standards Institution, é amplamente conhecida. Ela foi aprovada pela ISO (International Organization for Standardization) e pela IEC (International Electrotechnical Commission) para utilização internacional e passou a ser conhecida como ISO/IEC 17799 em 2000. A partir de 2005, começaram a ser publicadas as normas da série 27000, como a ISO/IEC 27002, que substituiu a 17799.

Vantagens

A aplicação das normas da série ISO/IEC 27000 não é obrigatória, mas elas reúnem recomendações para uma gestão eficiente e que entregue bons resultados para a companhia. Dentre elas, apenas a 27001 é passível de certificação. As demais funcionam como base para alcançar os resultados positivos 
A ISO/IEC 27001 define requisitos para implementação, operação, monitoramento, revisão, manutenção e melhoria de um Sistema de Gestão de Segurança da Informação. Ela pode ser aplicada em qualquer organização, independentemente de porte ou setor e é ainda mais valorizada em empresas que priorizam a segurança da informação e a têm como fator crítico para as operações, como é o caso de empresas de finanças, TI e setores públicos.
Embora essa certificação não seja obrigatória, ela pode trazer diversos benefícios para a sua companhia:
>> Maior segurança para a rede corporativa
>> Diferencial para clientes que buscam empresas parceiras certificadas
>> Redução de custos com prevenção de incidentes de segurança da informação
>> Mais organização e produtividade
>> Conformidade com requisitos legais
>> Valor de mercado para divulgações e diferenciação em negociações

Como sua empresa pode se beneficiar de uma rede bem estruturada?


Como sua empresa pode se beneficiar de uma rede bem estruturada?

Fazer a gestão de TI é fundamental para uma empresa que deseja maximizar resultados e sair à frente de seus concorrentes. Mas, para que este processo seja eficiente, é preciso garantir que possua uma rede bem estruturada e preparada para entregar segurança, alta disponibilidade e eficiência.
Rede bem estruturada é aquela que possui a parte física e a lógica de acordo com as melhores práticas e recomendações dos fabricantes de hardwares e softwares. A parte física, como o nome sugere, são os equipamentos, como switches, roteadores e computadores. Já a estrutura lógica engloba os protocolos, softwares e configurações necessários para o bom funcionamento da rede.

Benefícios de uma rede bem estruturada

Maior disponibilidade, uma vez que é mais fácil identificar falhas e trabalhar para solucioná-las rapidamente. Com isso, os funcionários não ficam ociosos e a empresa ganha em produtividade.
Melhor desempenho. Os serviços hospedados em servidores podem ser acessados com mais facilidade e agilidade, o que melhora também o desempenho da equipe.
Otimização dos recursos da rede. Equipamentos possuem múltiplas possibilidades e, se não forem configurados corretamente, não entregam 100% da sua capacidade. Isso pode criar gastos extras com outros produtos, o que é evitado com a utilização máxima da rede física existente.
Facilidade de controle e suporte. Com a manutenção mais simples e rápida, os profissionais de TI gastam menos tempo focados na solução de problemas. Com isso, eles podem se debruçar sobre projetos que otimizam a infraestrutura de tecnologia da informação da empresa.
Mais proteção. Uma das boas práticas de segurança da informação prevê a aplicação das orientações dos fabricantes para evitar invasões ou acessos não permitidos. Com a rede bem estruturada, sua empresa será capaz de proteger os dados confidenciais e estratégicos (saiba mais sobre segurança da informação aqui).
Por ser um ponto crítico na organização, é preciso contar com profissionais especializados para analisar e planejar as modificações e melhorias na rede corporativa. Lembre-se de que a indisponibilidade dos serviços, mesmo que por poucos minutos, pode causar grandes prejuízos, por isso as atividades devem ser feitas com cautela e seguindo um plano de ações que considere todos os desafios e possíveis problemas que a estruturação da rede possa enfrentar.

Como é feita a estruturação

Para conseguir uma rede bem estruturada, os profissionais responsáveis analisam a estrutura existente na empresa de acordo com as necessidades apresentadas pela direção da companhia e os resultados esperados. Com base em seus conhecimentos, eles são capazes de propor investimentos em equipamentos ou em aplicação de protocolos e configurações que entregarão aquilo que a empresa precisa. O trabalho não se encerra com quando o planejamento é colocado em prática, uma vez que a tecnologia e as as ameaças estão em constante evolução e atualização.

Trabalho constante

Para que uma rede bem estruturada se mantenha assim, é necessário realizar um trabalho contínuo de monitoramento. Esse processo garante atualizações importantes e verifica se os resultados esperados são alcançados, permitindo que a equipe responsável realize ações para manter a segurança, eficiência e disponibilidade da rede.
Essa gestão de TI auxilia o sucesso da organização, uma vez que integra as áreas e permite que os funcionários tenham um bom fluxo de trabalho e acesso às informações e dados importantes. Os seus principais benefícios são maior disponibilidade dos serviços, segurança da informação, proteção dos dados da companhia, equipe de TI menos sobrecarregada e redução de custos.

Trabalho interno ou terceirizado

Contar com especialistas é imprescindível para o sucesso das atividades de estruturação e gestão da rede da sua empresa. A criticidade e complexidades das tarefas exigem que o profissional tenha conhecimento de todos os processos e, por isso, nem todas as empresas estão preparadas para executar esse processo internamente. Uma opção é contratar uma empresa que tenha capacidade técnica para propor melhorias, aplicá-las e superar as expectativas da sua companhia.
É possível checar se a contratada realmente tem o conhecimento necessário para a tarefa. Os seus profissionais devem ter certificações expedidas por grandes fabricantes, como Cisco, Avaya, Brocade, HP e Dell, entre outros. Além disso, é importante checar se a forma de trabalho da empresa está de acordo com os valores da sua organização e se existem trabalhos anteriores que confirmam sua capacidade de realizar a atividade.

Investimento

Na área de tecnologia da informação, não é possível prever o valor de uma atividade sem conhecer o ambiente de rede e as necessidades da empresa. Por isso, o investimento varia de uma companhia para outra.
Entre os fatores que interferem nessa mensuração, está a situação dos equipamentos da estrutura tecnológica. Se eles estão em boas condições e são mais novos, com capacidade para atualizações e aplicação de protocolos modernos, o valor considerará apenas os serviços realizados para que a rede física dialogue com a rede lógica.

Infraestrutura de rede física

Infraestrutura de rede lógica

Equipamentos: switches, roteadores, cabos de rede, conectores, acess points, controladoras wireless, firewalls etc.
Configurações dos equipamentos: Vlans, Load Ballance, roteamento, segurança de acesso aos switches e roteadores etc.

Como fazer uma gestão de TI inteligente na sua empresa?


Como fazer uma gestão de TI inteligente na sua empresa?

Uma gestão de TI eficiente é vital para o sucesso do negócio, afinal a área está cada vez mais ligada à estratégia e ao core business da sua empresa. Para isso, é importante contar com profissionais preparados e com uma política de tecnologia da informação inteligente. Ela será capaz de facilitar e assegurar o acesso e o armazenamento das informações da companhia, permitindo que os funcionários e a gestão as tenham sempre às mãos, quando precisarem.
Além disso, gestão de TI engloba a proteção dos dados e o gerenciamento dos projetos e atividades da companhia. Isso garante que informações estratégicas estejam seguras, disponíveis e que os gestores as usem para garantir o ROI (retorno sobre o investimento, em inglês) e o bom andamento das atividades.

O que é gestão de TI

O gerenciamento da Tecnologia da Informação tem o objetivo de integrar os setores da empresa. Essa atividade implica o bom uso de equipamentos, desenvolvimento de sistemas internos, criação de projetos e a supervisão da informação corporativa.
Entre as responsabilidades dessa área, estão a compra e distribuição de equipamentos e softwares, sua montagem e controle, atualização, criação de procedimentos para lidar com possíveis falhas e a garantia de que o ambiente de TI seja confiável, de fácil manutenção e seguro.

Motivos para investir

Se você ainda não se convenceu de que gestão de TI é mais do que ter um funcionário disponível para instalar programas em computadores e auxiliar os demais empregados a acessarem a rede para o trabalho em andamento, é melhor se apressar. Os dados de uma empresa são extremamente valiosos e não conseguir tirar o máximo proveito deles pode fazer com que a organização perca oportunidades de negócios, tempo, conhecimento importante para trabalhos futuros e até a chance de inovar.
Ter a informação bem gerenciada aumenta a produtividade da companhia e auxilia na economia de recursos. É sempre bom lembrar que apenas alguns segundos de tempo de inatividade já podem afetar negativamente a empresa e causar perdas. Tenha sempre seu sistema de TI ativo e funcionando.
Veja alguns motivos para investir nessa área:

Informação sempre disponível

Já parou para pensar na quantidade de informação gerada todos os dias na sua empresa? São dados sobre funcionários, fornecedores, produtos, vendas, pagamentos e muitos outros que podem ser aproveitados para que você não perca oportunidades preciosas de desenvolvimento.
Com a coleta e organização dessas informações, é possível utilizá-las para conhecer o comportamento do cliente, do mercado e pensar em formas de se manter sólido e sair na frente dos concorrentes.
Também é sempre bom lembrar que o conhecimento não deve estar com uma pessoa. Se, por exemplo, um funcionário que sabe tudo sobre a parte financeira da sua companhia pedir demissão, este conhecimento deve estar documentado na rede e disponível para a pessoa que o substituirá. Neste aspecto, é muito importante lembrar que a sua equipe deve ter uma cultura de compartilhamento e documentação.

Economia

Se você tiver um sistema de TI eficiente, com certeza conseguirá benefícios competitivos. A gestão fará, por exemplo, com que a empresa reduza custos operacionais, tenha a estrutura adequada para o serviço oferecido e elimine a possibilidade de pagamentos duplicados. Com o melhor alinhamento e eficiência dos setores, sua companhia conseguirá mapear pontos de melhoria para eliminar desperdícios e redundância.

Desenvolvimento da empresa e oportunidades de negócios

O fluxo de informações diário na sua organização é muito grande. Já pensou em quantos processos podem estar sendo feitos repetitivamente sem necessidade? Quando os dados são gerenciados (invista na gestão do conhecimento!), os profissionais serão capazes de cruzar informações e descobrir oportunidades de inovação, de desenvolvimento interno ou de novos negócios. Imagine, por exemplo, descobrir que um processo de vendas está se mostrando ineficiente com base nos dados dos últimos três meses. Essa “descoberta” alertará a empresa para a necessidade de reformulação no processo que pode trazer grandes benefícios financeiros e de produtividade.

O que é necessário para ter uma gestão de TI eficiente?

Para que o sistema funcione, a sua empresa deve, em primeiro lugar, entender sua importância. É necessário que seja feito investimento em hardwares e softwares, que os responsáveis acompanhem constantemente os resultados para comprovar a eficácia – ou ineficácia – das práticas e que as pessoas contribuam para a gestão eficiente. O mais importante é que a organização receba o retorno esperado e, por isso, é preciso que a equipe responsável tenha uma estratégia bem definida, com metas que consideram quatro dimensões: pessoas, projetos, processos e métricas.
O gestor de TI deve ser um profissional com habilidades para lidar com funcionários, acompanhar o andamento dos projetos, ter olhar estratégico e capacidade de descobrir oportunidades de negócios, de investimentos e de melhorias. Claro que também é fundamental que ele tenha conhecimento técnico para compartilhar com os colegas de trabalho e para verificar a eficácia das atividades. Existem diversas certificações que o tornam um profissional capacitado para a função, como as da Cisco, Linux, Microsoft e ITIL. Esse é um profissional estratégico para seu negócio.

Qual a melhor solução: terceirizar ou investir em equipe própria?

Como quase tudo da área de tecnologia da informação, cada empresa deve analisar a sua realidade para tomar uma decisão sobre a maneira mais adequada ao seu negócio. O investimento em uma estrutura e equipe próprias garantirá que as informações estratégicas não saiam da sua empresa, o que pode ser um ponto positivo.
Por outro lado, contratar uma empresa permitirá que você foque no que realmente importa no seu dia a dia de operações, deixando que especialistas trabalhem e te ofereçam o melhor em gestão de TI. Mas, antes de escolher seu parceiro, certifique-se de que seja confiável, capaz tecnicamente e que não te deixará na mão quando mais precisar.

Como montar uma equipe de TI eficiente


Como montar uma equipe de TI eficiente

O sucesso de um projeto ou de uma área de Tecnologia da Informação depende, em grande medida, da formação de uma equipe de alto desempenho. Um dos principais desafios enfrentados pelos gestores na hora de montar uma equipe de TI é entender qual tipo de profissional contratar para a própria empresa e quando lançar mão do outsourcing ou parcerias. Além disso, a área de TI muitas vezes sofre com a falta de mão de obra qualificada, o que dificulta ainda mais a formação de um time forte e prejudica a qualidade dos serviços oferecidos.
Para montar uma equipe de TI eficiente, é preciso ter atenção ao processo de recrutamento e a alguns detalhes no perfil dos candidatos:

Descrição da vaga

Por mais simples que pareça, uma boa descrição da vaga pode poupar muito tempo na hora de montar uma equipe de TI e aumentar suas chances de recrutar profissionais qualificados. Seja claro no perfil do profissional que você deseja ter em seu time, detalhando as competências e habilidades necessárias, a formação e as certificações requeridas, o tipo de atividades pelas quais ele será responsável, quais as principais as entregas esperadas, além das questões mais práticas, como informações sobre o cargo, salário e jornada de trabalho.
Quando o primeiro passo da contratação é bem feito, você garante que gestor e candidato estejam alinhados em relação ao trabalho que realizarão juntos.

Competências diversificadas para montar equipe de TI

Profissionais com diferentes especializações e certificações atuam de forma complementar e enriquecem o trabalho em equipe, oferecendo soluções mais completas. Conhecimentos em segurança, computação em nuvem, planejamento de sistemas, desenvolvimento e manutenção são essenciais para uma estrutura de TI de alto desempenho.
Conheça algumas das principais certificações de TI e as competências asseguradas por elas:
  • Certified Information Systems Security Professional (CISSP): gestão de riscos em negócios online, segurança da computação em nuvem e de dispositivos móveis e desenvolvimento de aplicações com segurança
  • Cisco Certified Network Associate (CCNA): instalação, configuração, operação e solução de redes de médio porte que operam em roteadores ou switches
  • Cisco Certified Network Professional (CCNP): habilidade e amplo conhecimento de rede
  • Project Management Professional (PMP): competência para a gestão de projetos, uma das certificações mais valorizadas na área de TI
  • Information Technology Infraestructure Library (ITIL): utilização da TI para o crescimento e desenvolvimento do negócio, com a otimização de custos, melhoria de índices de satisfação e aumento da produtividade
  • Oracle Certified Professional Advanced PL/SQL: desenvolvimento de bases de dados PL/SQL (server-based) e construção de aplicações na internet em bancos de dados para Oracle 9i e Oracle Database 10g.

Conhecimento do negócio

Uma equipe própria deve ir além da capacidade de oferecer boas soluções de TI. É preciso ter conhecimento do core business da empresa, para que o atendimento às áreas de negócio seja ao mesmo tempo relevante e competitivo para a estratégia de mercado. Profissionais que têm uma visão macro de suas atividades e entendem sua contribuição dentro de uma estratégia maior desempenham um papel importante dentro de uma equipe de TI e, em geral, têm um perfil visionário e de gestor.

Capacitação e treinamento

Uma boa equipe deve estar em constante atualização, principalmente em uma área com transformações tão constantes como a de Tecnologia da Informação. Ofereça cursos de treinamento e capacitação para seus funcionários e incentive-os a buscarem cursos e atualizações de forma proativa. Além de melhorar o desempenho técnico, sua equipe trabalha mais motivada quando percebe a disposição da empresa em investir em sua formação.
E não se esqueça de reconhecer o esforço individual de cada membro de sua equipe, não só na busca por capacitação como também no desempenho da rotina.

Comunicação clara e eficaz

A boa capacidade de comunicação não só evita o retrabalho e os atritos entre a equipe, como contribui para a autoestima dos próprios funcionários, pois inspira confiança e promove um ambiente de transparência e honestidade. Profissionais que têm clareza em suas colocações, sabem apresentar bons argumentos e possuem flexibilidade devem ser valorizados.
A habilidade para traduzir termos técnicos e oferecer soluções e instruções claras aos usuários ou clientes internos também é algo que o gestor deve procurar em um profissional de TI, já que a área muitas vezes é conhecida por sua incapacidade de se fazerem entendidas.

Inovar é preciso

A capacidade de inovar tem sido, cada vez mais, um diferencial valioso para equipes bem sucedidas. Uma das premissas para que os profissionais possam concentrar suas energias no desenvolvimento de processos e produtos inovadores é garantir que as atividades básicas aconteçam sem atritos. Quando a estrutura fundamental de uma área funciona bem, a equipe pode investir boa parte do seu tempo em atividades mais estratégicas e ousadas.

Invista em outsourcing

Lidar com o desafio de montar uma equipe eficiente com orçamento reduzido é a realidade da maioria dos gestores de TI nos dias de hoje. Por isso, ter profissionais estratégicos em sua equipe deve ser prioridade. Contar com uma parceria externa especializada pode reduzir o tempo que sua equipe gasta em tarefas técnicas, aumentando sua produtividade.

O Retorno do Investimento em Projetos de Redes


No desenvolvimento de projetos de redes de computadores é muito comum se trabalhar com orçamentos apertados e prazos curtos e, mais comum ainda, não se poder precisar o quanto o usuário irá obter em termos de produtividade e lucratividade. Por esse motivo, é interessante tanto para a equipe que desenvolve o projeto quanto para o usuário calcular o Retorno do Investimento (ROI - Return On Investment).
O que é
Criado em 1977, pelo Gartner, o conceito de Retorno do Investimento se disseminou e ganhou popularidade na área de Tecnologia da Informação na década de 1990, quando os projetos de implementação de ERP (os pacotes integrados de gestão), se tornaram uma febre.
O ROI apresenta claramente uma estimativa das vantagens que um projeto poderá trazer. O retorno pode ser representado como corte nos custos, maior participação no mercado (market share), conscientização da marca (branding awareness), aumento direto nas vendas (no caso de e-commerce), influência nas compras, etc. Um preceito básico, no entanto, é que ele deve ser medido sempre em conjunto com o conceito de TCO (Total Cost of Ownership ou Custo Total de Propriedade).
Definições
Embora muitos profissionais ainda considerem o ROI como um exercício de matemática que sofre constantes alterações e padece de erros, ele significa o retorno de determinado investimento realizado e contabilizado em meses nos quais ele será amortizado para então começar a gerar lucros. Ou seja, o ROI tende a precisar quanto tempo uma empresa deve demandar para recuperar aportes feitos em um determinado equipamento ou tecnologia e, assim, responder se o investimento é realmente viável.
Outra definição para ROI seria a relação entre produção real e capacidade efetiva ou capacidade efetiva pela capacidade do projeto ou ainda capacidade do projeto por ativo total. Complexo? Talvez, mas como a origem do ROI é o mundo econ�mico suas nuances são uma evolução da velha máxima da entrada e saída de capital.
Outros fatores, não tão concretos, podem fazer a diferença na adoção de um projeto como a melhoria da qualidade, a maior velocidade e a confiabilidade dos serviços obtidos com um investimento em TI, porém como são de complexa mensuração, eles dificilmente entram na formulação do ROI. Aqui, o objetivo é puramente econ�mico. O gerente do projeto precisa verificar a evolução e a projeção dos n�meros.
Conceitos
Todas as empresas assumem riscos se querem recompensas; em parte, é disso que trata o Retorno do Investimento (ROI). Em troca da quantia de dinheiro gasta, a empresa espera recuperar mais do que esse valor de volta.
O projeto de uma rede deve oferecer resultados nos campos financeiro, tecnológico e estratégico, além é claro, de benefícios para seus usuários. O ROI, neste caso, é mais um elemento no processo de montagem do projeto, fornecendo subsídios poderosos para que os riscos do investimento sejam devidamente analisados.
Embora o retorno do investimento de uma empresa nunca seja igual ao de outra, um componente primordial da equação que está presente para todas é a relação do tempo despendido no projeto, com a idéia do cumprimento de prazos e do n�mero de meses que justificam o investimento. Atualmente busca-se um ROI (medido sempre em meses) cada vez mais rápido para os projetos, assim maior será o impacto no ciclo de produtos ou naquele setor envolvido e, maiores os lucros.
Muitas vezes é preciso reavaliar o ROI com o projeto ainda em andamento e, de posse de dados mais concretos, expandir a métrica e as avaliações em outras etapas do projeto. Por sinal, o mercado sistematizou o ROI e criou uma série de ferramentas, quando não são os próprios sistemas que possuem um módulo que o contabiliza.
Categorias de ROI
O conceito do ROI evoluiu internamente em muitas empresas que criaram categorias de acordo com o tipo de investimento em TI: aqueles que reduzem custos, os que investem em segurança, aqueles que criam rendimentos e ainda os que simplificam os processos. Assim, surgiram diferentes evoluções ou variantes do ROI no mercado, como o Average ROI, que parte de médias alcançadas por empresas em determinado projeto, ou ainda o Cumulative ROI ou cROI, que representa os ganhos projetados no futuro pelo projeto, pós tempo do retorno propriamente dito. Também encontramos o ROSI, para calcular um retorno tangível para um investimento em segurança, entre outros.
Um correlato do ROI é o VOI (Value on Investment), que seria a medida dos benefícios decorrentes de iniciativas que geram m�ltiplos ganhos. Também definido pelo Gartner, em 2001, é voltado especialmente para projetos Web como Intranets e Extranets, propondo a diferenciação de métricas para projetos de cunho eminentemente estratégico. No lugar de avaliar o retorno do investimento é visto o processo contínuo dos valores gerados.
Calculando o ROI
A maioria das empresas que investe no treinamento de seu pessoal tem procurando avaliar esse investimento para mensurar seus resultados. O investimento tem que dar um retorno vantajoso e, para medir esse retorno do investimento em treinamento usa-se, com freq�ência, o ROI.
Por exemplo, uma empresa espera obter como benefícios do treinamento do seu pessoal de TI um valor da ordem de R$ 150.000,00. Os custos com esse treinamento são de R$ 15.000,00. Para calcular o ROI é necessário subtrair o custo do treinamento dos benefícios que se espera alcançar e, em seguida, dividir esse valor, que representa o benefício líquido, do custo:
Benefícios = R$ 150.000,00
Custos = R$ 15.000,00
Benefícios � Custos = R$ 135.000,00
ROI = 135.000,00 / 15.000,00 = 9,0
Ou seja, para cada real investido no treinamento, houve um retorno de R$ 9,00 para a empresa.
Quanto custa
Mapear o ROI é uma missão onerosa e complexa. De acordo com a Price Waterhouse Coopers, algo entre 1% e 3% de um projeto de TI, que demora em média três meses, é consumido na montagem de um estudo de ROI. Outros institutos de pesquisa, como a IDC, questionam a aplicação do ROI, classificada como um desperdício de esforço e verbas.
Conclusão
Para uma boa parte das empresas que pretendem investir em projetos de redes, o Retorno do Investimento não é apenas uma abstração matemática, é uma questão de sobrevivência.
Existem vários métodos �teis para avaliar os resultados esperados de um projeto (melhoria da qualidade, aumento dos lucros, aumento da satisfação dos usuários e clientes, aumento de produção, aumento das vendas, redução de custos, etc) e o ROI é um deles.
Resumidamente, as principais questões que devem ser respondidas no estudo do ROI são: qual o custo total de implementação, quais são as fases de implementação e em quanto tempo o projeto se pagará.

Qualquer cálculo de ROI é um alvo em movimento, no qual os profissionais tentam refinar quais são os impactos das mudanças. Entretanto, os custos variáveis são definidos de forma muito mais concreta atualmente e este cálculo se torna um processo bastante interativo. Nesse contexto, o ROI pode oferecer um ponto de partida para determinar o valor da implementação de uma determinada solução de TI para avaliar o valor de um negócio.