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Wi-Fi 802.11ac

Resumo
A era do Gigabit WiFi está sobre nós. Examinamos a nova tecnologia, o que significa sua chegada para a sua organização, e demonstramos como a Arquitetura original da Meraki torna-se uma excelente escolha para uma tecnologia que continua evoluindo como o WiFi.

O que é o 802.11ac?
Parece que foi ontem que as implementações do padrão 802.11n começaram, e as implementações em larga escala atuais indicam de que a tecnologia ainda está avançando. Com a recente explosão no número de dispositivos de todos os tipos agora usando WiFi, a sede de um melhor desempenho cada vez melhor parece insaciável, e por isso era inevitável que novos padrões fossem desenvolvidos.
Então, o que o futuro do WiFi nos reserva? A era do Gigabit WiFi está agora sobre nós, com dois novos padrões atualmente em desenvolvimento, o 802.11ac e 802.11ad. Ambos prometem abrir novas capacidades e substituir mais do cabeamento em nossas vidas. O 802.11ad está focado em fornecer um alto desempenho em distâncias muito curtas para a substituição do cabo de interconexão, e ainda está no caminho para ficar pronto. Assim, todos os olhos estão focados na tecnologia WI-FI 802.11ac, prestes a se tornar um padrão no início de 2013.
O 802.11ac é o próximo passo no caminho evolutivo de Wi-Fi, levando-nos para além da barreira de 1 Gbps de velocidade pela primeira vez e, mais do que dobrando o desempenho de seu antecessor. Ter o Wi-Fi sempre lhe pareceu mais lento do que a sua conexão com fio? Bem, a diferença agora está diminuindo a tal ponto que você pode nem mesmo precisar pelo cabo Ethernet por muito mais tempo.
 Quais dispositivos serão beneficiados?
A boa notícia é que a maior performance será bem-vinda em qualquer
dispositivo que nos permite consumir e compartilhar conteúdo rico, a partir de
páginas web altamente visuais para alta definição de áudio e vídeo.
Com o WiFi Gigabit veremos menos latência, menos bufferização e, em vez disso iremos desfrutar de um experiência mais fluida em nossos dispositivos.
Felizmente, como acontece com todos os padrões 802.11 anteriores, o ‘ac’ é compatível com os padrões antigos, para que os clientes de hoje continuem a serem suportados em redes 802.11ac, operando tão rápido quanto sua tecnologia permite.
Mesmo depois de vários anos como um padrão, o 802.11n ainda está sendo ativamente desenvolvido, e serve como uma referência para estimar os prazos de implantação para o 802.11ac. O novo padrão ainda não é suportado em dispositivos clientes e a adoção antecipada em dispositivos de ponta é esperada no final de 2012 / início de 2013, com a adoção generalizada ao longo dos próximos de 18 a 24 meses.
  Devo adiar a implantação de Wi-Fi neste momento?
Hoje, as demandas dos usuários de rede sem fio para uma experiência muito melhorada são tão fortes que as implantações estão continuando em um ritmo considerável usando a tecnologia atual. Como o novo padrão chama a atenção dos departamentos de TI, inevitavelmente surgirá a questão de se implantar o 802.11n ou aguardar Wi-Fi Gigabit.
Como discutido na seção anterior, o apoio à co-existência com os dispositivos clientes 802.11b/g/n mais antigos vai ser uma realidade por muitos anos, e também também vai se exigir bastante tempo antes que tanto a disponibilidade de ponto de acesso como o suporte ao cliente para o 802.11ac estejam no link principal (mainstream).
Uma vez que as organizações já exigem alto desempenho da rede sem fio de hoje, o crescimento das implantações das redes sem fio atual são muito importantes para atrasar e esperar por um amplo apoio ao WiFi Gigabit. Felizmente, a última geração de Aps 802.11n e clientes fornecem um excelente desempenho em termos de produtividade, suporte para aplicações de voz e vídeo, em ambientes de alta densidade de clientes.

O que acontece quando eu estiver pronto para fazer o upgrade?
Com nenhum controlador físico para atualizar, a gestão em nuvem da Meraki vai fazer a migração para o 802.11ac uma experiência plug-and-play. Os clientes serão capazes de adicionar novos APs ‘ac’ para a sua rede existente sem configuração manual ou maior complexidade, como todas as configurações para os APs, incluindo as configurações de segurança, controle de acesso e – crucialmente – configurações de rádio, pois elas são automaticamente recuperadas a partir da nuvem (da Meraki).
Os clientes da Meraki serão capazes de atualizar a partir do 802.11n para o ‘ac’, ou podem “misturar e combinar”, por exemplo, a implantação de ‘n’, onde altas densidades de dispositivos precisam ser suportados, ou ‘AC’, onde o desempenho é primordial. A administração do AP Meraki é ‘out-of-band “, o que significa que o tráfego da rede sem fio nunca passa por um controlador, por isso não experimenta nenhum gargalo em sua jornada. A vantagem da abordagem da Meraki torna-se maior quanto mais rápido o tráfego está fluindo, deixando arquiteturas legadas baseadas em appliances controlados por hardware para trás.
 Para aqueles clientes que desejam beneficiar-se das velocidades impressionantes previstos para o 802.11ac, agora é um bom momento para começar o planejamento da implantação, tendo em conta as ressalvas apresentadas neste documento.
 A boa notícia é que uma abordagem escalonada para a implantação será o direcionamento da Meraki, acomodando confortavelmente gestão de uma mistura de APs 802.11ac e 802.11n dentro de um único painel digital, o painel de controle da Meraki.
 Em conclusão, quando os clientes Meraki estiverem prontos para a migração para o Gigabit WiFi, os benefícios de nossa arquitetura baseada em nuvem altamente adaptável permitirá que a nova tecnologia para ser implementada e gerida da forma mais eficiente e menos prejudicial possível.

O WiFi já percorreu um longo caminho desde meados da década de 1990. À medida que avançamos para a próxima geração de Wi-Fi, você pode ter certeza que a Meraki estará pronta quando você estiver.

Disponível em: 



Dicas

Dispositivos para Redes Wireless 802.11


Procure comprar aparelhos com o selo da Wi-Fi Alliance, isso garantirá a interoperabilidade entre dispositivos de fabricantes diferentes.
Logo Wi-Fi Certified
Utilize apenas equipamentos homologados pela Anatel, evitando problemas futuros.
Características dos padrões para redes Wireless:
802.11a
Opera nas bandas de 5 GHz U-NII, não sendo compatível com os padrões b e g que operam na banda de 2.4 GHz ISM. Suporta a seguinte especificação para a camada física: OFDM. Alcança velocidades de até 54 Mbps.
802.11b
Opera na banda de 2.4 GHz ISM, é compatível com o padrão g mas não é compatível com o padrão a que opera nas bandas de 5 GHz U-NII. Suporta as seguintes especificações para a camada física: DSSS e HR/DSSS. Alcança velocidades de até 11 Mbps.
802.11g
Opera na banda de 2.4 GHz ISM, é compatível com o padrão b mas não é compatível com o padrão a que opera nas bandas de 5 GHz U-NII. Suporta as seguintes especificações para a camada física: DSSS, HR/DSSS e OFDM. Alcança velocidades de até 54 Mbps.
802.11n
Usa múltiplos rádios para aumentar a velocidade de comunicação e é o mais indicado para ambientes com muitas paredes e aplicações que requeiram maior taxa de transmissão.
Opera nas bandas de 2.4 GHz ISM e 5 GHz U-NII, não sendo compatível com o padrão de banda diferente. Suporta as seguintes especificações para a camada física: DSSS, HR/DSSS e OFDM. Alcança velocidades teóricas de até 300 Mbps.
Tipos de equipamentos
Access Point (AP)
Dispositivo que atua como gateway da rede local, conectando-a à outra rede ou à Internet. Os dispositivos associados a ele não conseguem se conectar entre si através dele.
Roteador (Router)
Responsável pelo roteamento de pacotes entre redes diferentes, permitindo a comunicação entre elas. Muito usado nas redes Wireless por facilitar seu uso e expansão.
Switch
Equipamento que substitui o antigo e mais lento Hub. O switch separa a rede em diferentes domínios de colisão, evitando as retransmissões por colisão de pacotes, tornado a rede mais rápida e estável.
Hub
É o antigo concentrador central da rede. Não é mais indicado por estar ultrapassado pelo switch, muito mais veloz. Hoje é usado apenas em redes mais antigas como dispositivo legado.
Modem – Modulador / Demodulador
O Modem é o responsável pela transformação do sinal analógico que chega pela linha telefônica para o sinal digital que é usado pelo computador e vice-versa no sentido oposto.
Cavalos-de-Tróia
Programa que abre uma porta no seu sistema permitindo que este seja invadido e operado remotamente. Tem um funcionamento semelhante ao software utilizado para suporte remoto porém o usuário não percebe seu uso.

Topologias 802.11


O que é topologia?
A topologia é definida pelo modo como os nós de uma rede se conectam entre si, podendo está conexão ser física ou lógica. Por nó entenda-se qualquer dispositivo que faça parte da rede.
802.11
O padrão 802.11 foi desenvolvido como uma tecnologia de rede local (WLAN), embora seus equipamentos também possam funcionar em outras topologias, muitas vezes usando recursos proprietários de cada fabricante.
São definidas três topologias, conhecidas como“service sets”, que determinam como será a comunicação entre os rádios, são elas:
  • BSS – Basic Service Set;
  • ESS – Extended Service Set;
  • IBSS – Independent Service Set.
.
.BSS – Basic Service Set
O BSS é a topologia básica de uma rede Wi-Fi, sendo necessário apenas um Access Point e um ou mais clientes, que se comunicarão através do Access Point.
As estações (STA), ao se conectarem através da camada dois ao AP, passam a estar associadas ao BSS. Depois de associadas, as estações não conseguirão comunicar-se umas com as outras, apenas através do Access Point.
O Access Point pode ou não estar conectado a algum Meio de Sistema de Distribuição (DSM), que normalmente será uma rede 802.3, que permitirá o acesso a recursos da rede cabeada.
bss_picture
ESS – Extended Service Set
O ESS é formado por vários BSS conectados através do mesmo DSM, ou seja, mais de um Access Point, ligados pela mesma rede cabeada, e todos os seus clientes.
ess_picture
IBSS – Independent Basic Service Set
O IBSS é formado apenas por clientes sem o emprego do Access Point. Para funcionar dessa forma, o computador que originar a rede criará um BSSID, que nada mais é que o número MAC do rádio, nesse caso virtual, além de todos os nós estarem no mesmo canal e usando o mesmo SSID.
Um exemplo mais comum de um IBSS é a conexão, via Bluetooth, entre dois celulares. Da mesma forma, é possível conectar um laptop a outro ou a mais de um.
Mas lembre-se, quanto maior a quantidade de equipamentos participando dessa rede, maior será a lentidão, pois além de ser uma rede half-duplex, apenas uma estação transmitirá por vez.
O IBSS também é conhecido como rede ad-hoc ou peer-to-peer.
ibss_picture
Há também as topologias não definidas pelo padrão:
  • Bridge;
  • Workgroup Bridge;
  • Repeater;
  • Mesh.

Nova ameaça nas redes Wi-Fi


FaceNiff

A mais recente ameaça para os usuários de sites como FaceBook, Twitter, Youtube, Amazon entre outros, atende pelo nome FaceNiff.
O FaceNiff é um App para Android que já está disponível para download. Esse software põe novamente em risco as informações que trafegam pela rede Wi-Fi, desta vez a partir de dispositivos que usam o sistema operacional Android.
A vulnerabilidade se dá quando o acesso aos sites não é feito por HTTPS, pois mesmo que a criptografia da rede sem fio esteja ativada, isso por si só, não protegerá os usuários do ‘ataque’.
Uma vez que o dispositivo invasor esteja associado à rede, seja ela com proteção WEP, WPA, WPA2, ele será capaz de interceptar os dados que trafegarem em HTTP.

Hijacking

Uma ‘vantagem’ desse App é que ele é válido para seqüestrar (hijacking) apenas três perfis, o que restringe o potencial de estrago, embora o criador ofereça um código de desbloqueio pago.

Rooted

Outra limitação é que o App só funciona em aparelhos e que tenham tido o Android desbloqueado (rooted), dando poderes absolutos ao seu usuário.

HTTPS

Para evitar essa ameaça a solução é ativar o protocolo HTTPS em todos os sites que disponibilizam essa opção:
  • No Facebook faça o login e vá em:
    • conta
    • configurações da conta
    • segurança da conta
    • marque a opção: navegação segura
  • No Twitter faça o login e vá em:
    • settings – na lista abaixo do seu nome/nick
    • account
    • marque a opção HTTPS Only – always use HTTPS

Melhore a recepção do sinal Wi-Fi


Aumente a qualidade de sua rede sem fio observando alguns cuidados básicos no momento da instalação dos equipamentos.

É muito comum encontrar o AP/Roteador instalado em estantes fechadas, embaixo de mesas, atrás de grandes objetos, afinal, o conceito de liberdade dos cabos deveria incluir o posicionamento do rádio. Infelizmente não é bem assim…
Para o bom funcionamento da rede sem fio, os rádios devem ficar num local livre de obstáculos, ou com o menor número deles. Se for possível, o AP/Roteador deve ser colocado num local alto, onde terá menos obstáculos entre ele e o laptop ou tablet ou smartphone ou qualquer outro aparelho que use a rede.
As antenas devem sempre estar em posição vertical e paralelas umas às outras, a menos que um site survey prove o contrário, o que só acontecerá em casos muito particulares. Esse procedimento é essencial para que o sinal se propague de maneira uniforme pelo ambiente.
RangeBooster N 650 Desktop Adapter RangeBooster N 650 Desktop Adapter
Deve-se evitar a proximidade com paredes, vidros, aquários e outros equipamentos que trabalhem na mesma freqüência do padrão da rede, como por exemplo: telefones sem fio, microondas – padrões ‘B’, ‘G’ e ‘N’ operando em 2.4GHz.
Escolha o canal com menos uso, sempre pulando 5 canais daquele mais ativo. Isso porque o canal ocupa 20MHz de banda, e cada canal corresponde a 5MHz, por isso que os canais usados como padrão são o 1, 6 e 11, independentemente de quantos rádios formem a rede.
As redes no padrão ‘A’ e ‘N’, que operam na freqüência de 5.8GHz sofrem bem menos interferência por terem sido adotadas mais tardiamente, devido ao custo elevado dos equipamentos que suportam essa freqüência. Hoje já é bem mais difundida e, se o seu computador suportar, pode valer a pena o investimento um pouco maior na aquisição de um AP/Roteador do padrão ‘A’ ou ‘N’ nessa freqüência, que é bem menos utilizada que a de 2.4GHz.
Considere o uso de uma antena externa, com uma extensão de cabo, e não apenas a troca da antena no próprio AP/Roteador, isso possibilitará o melhor posicionamento da antena. Mas fique atento: se o cabo for muito longo ou de má qualidade, pode resultar em perda de ganho.
TP-Link TL-WR1043NDOpte pelo padrão ’802.11n’ se o AP/Roteador tiver mais de um rádio (duas ou mais antenas), isso realmente fará diferença, pois o protocolo consegue utilizar os sinais assíncronos, que normalmente seriam interpretados como ruído, para aumentar a qualidade.
A capacidade (Mbps) é superior ao se utilizar 40MHz de banda ao invés dos 20MHz dos outros padrões. Para se usufruir plenamente do padrão ‘N’ todos os equipamentos da rede deverão atender o mesmo padrão.
Saiba ainda que:
  • dos 54Mbps divulgados, apenas 22Mbps serão realmente aproveitados, isso se tudo estiver a favor! O resto é ocupado por pacotes de controle e gerenciamento, responsáveis pelo correto funcionamento da rede;
  • a criptografia usada também rouba uma boa parte dos 22Mb/s úteis;
  • a velocidade da rede é igual a velocidade do seu equipamento mais lento.

Novo ataque ignora criptografia


Dessa vez, não importa qual forma de segurança você use, provavelmente seu roteador está vulnerável desde que saiu da fábrica.

Um novo ataque permite obter a senha da sua rede Wi-Fi em apenas algumas horas, seja ela curta ou longa, com ou sem caracteres especiais. Esse ataque se vale de uma característica em uma função que, originalmente, deveria facilitar a habilitação da segurança entre seus equipamentos.
WPSEssa função é a WPS (Wi-Fi Protected Setup) através da qual é possível se usar um PIN de oito dígitos para configurar a segurança dos equipamentos da rede. Se o seu roteador suporta essa função, ela provavelmente veio habilitada de fábrica e é preciso desabilitá-la o quanto antes!
O método utilizado é conhecido como ‘brute force’, que testa todas as combinações possíveis até chegar à correta. Por fazer uso intenso da rede pode também causar o congelamento do roteador, chegando a ser necessário o reboot para que ele volte a funcionar.
O ataque é feito contra do PIN do WPS que, como são apenas oito números, é muito mais fácil e rápido de quebrar do que uma senha de 63 caracteres alfanuméricos. Outro fator que agiliza a descoberta do PIN é que o próprio WPS informa se os primeiros ou os últimos quatro números estão corretos, sobrando apenas mais quatro números. Com o PIN descoberto, é possível ver a senha, qualquer que seja, em texto limpo.
Essa função pode ter outros nomes, conforme o fabricante, como por exemplo QSS (Quick Security Setup), então é necessário que você reveja a configuração do seu roteador para se certificar.
Os principais fabricantes já estão desenvolvendo novos firmware para corrigir esse problema.

WLAN

Site Survey de Redes Wi-Fi


Finalidade
No Site Survey são feitas, principalmente, a inspeção do local e a análise do espectro de RF (rádio freqüência).
Esses dados são vitais para o correto dimensionamento da rede, quantidade de Access Points que serão utilizados e suas localizações. Deve-se levar em conta também o tipo de uso que a rede terá.
As redes Wi-Fi podem sofrer interferências de fontes diversas, como forno de microondas, telefones sem fio que operem em 2.4GHz, motores elétricos, e a mais comum: as redes Wi-Fi próximas. Apenas com a análise de espectro é possível detectar o nível dessas interferências.
Quando a rede estiver ‘estranhamente’ lenta ou até inoperante, sem que a causa seja o uso intenso, é muito provável que o nível de interferência esteja muito alto, resultando em altas taxas de retransmissão de pacotes devido à colisão ou perda destes.
Quando deve ser feito
Há dois momentos para se fazer um Site Survey: no planejamento e no tunning da rede Wi-Fi.
No planejamento é necessário um software de predição que, usado em conjunto com as plantas baixas do imóvel, deve prever a quantidade e localização dos Access Points, a cobertura e o nível do sinal. Apesar de não refletir com exatidão as condições reais de uso, essa etapa economiza um tempo precioso no planejamento da rede.
Já no tunnig da rede Wi-Fi, que é feito com a rede em funcionamento, os dados são muito mais precisos. Assim como no planejamento, são usadas as plantas baixas e um software que mede, em tempo real, a qualidade do sinal naquele local.
A captura dos dados é feita ao se locomover pelo imóvel com um laptop rodando o programa específico.
Riscos
Variáveis que o Site Survey não tem como detectar:
  • oscilação de clima – névoa, chuva etc.;
  • crescimento de vegetação;
  • mudança do layout do imóvel (ex.: paredes, portas e janelas);
  • fontes de interferência iniciadas depois da realização do procedimento;
  • ataques à rede sem fio.
Por isso o Site Survey é um procedimento que não deve ser ignorado no planejamento de uma nova rede ou na melhoria das já existentes e deve ser refeito periodicamente, ou quando a rede apresentar queda de performance persistente.
Site Survey Profissional
Esse procedimento é fundamental para a implantação de uma rede Wireless bem sucedida, pois é através dele que serão identificados os melhores locais para a instalação do roteador ou do access point na sua casa ou escritório, aumentando significativamente a qualidade, o alcance do sinal e a segurança da sua rede.
A instalação do roteador em local inapropriado poderá impossibilitar o uso da rede Wireless a partir de um ou mais cômodos do imóvel, e pior do que isso, poderá facilitar o vazamento do sinal além do desejável para a vizinhança, expondo toda a comunicação da sua rede a usuários mal intencionados, constituindo uma grave falha de projeto e de segurança.
Um Site Survey só pode ser considerado como profissional quando feito com um Analisador de Espectro em conjunto com softwares específicos.
Ferramentas para um Site Survey
Embora negligenciado por muitos, o Site Survey é da maior importância para o projeto de uma rede Wireless, assim como para se usufruir da total potencialidade desta tecnologia.
Planejar antes de instalar aumentará muito suas chances de acertar na primeira e lhe poupará tempo e dinheiro!

Novos padrões de redes sem-fio muito mais velozes pecam em alcance


Novas redes wireless operando na frequência de 60 GHz serão capazes de transmitir múltiplos gigabits de dados por segundo


Prepare-se para um inacreditável salto no desempenho das redes sem fio. Dois grupos estão competindo para lançar equipamentos que são pelo menos sete vezes mais rápidos que os atuais roteadores Gigabit baseados no padrão 802.11ac. Aproveitando uma faixa de frequência não licenciada de 60 GHz, estes aparelhos serão capazes de oferecer largura de banda superior à de uma conexão através de um cabo USB 3.0.
A disputa traz memórias da guerra entre o VHS e o Betamax (quem se lembra?), com uma exceção: um dos lados já está oferecendo produtos há mais de um ano, enquanto o outro não irá fazer isso até o ano que vem. E embora as duas tecnologias possam coexistir, acredito que apenas uma irá prevalecer.
WirelessHD Consortium, liderado pela fabricante de chips Silicon Image, é o grupo por trás dos produtos que já estão disponíveis hoje. A Wireless Gigabit Alliance (WiGig), liderada pelos fabricantes de chips Marvell e Wilocity, não irá iniciar seu programa de certificação até 2014, embora isso não tenha impedido um fabricante de lançar um aparelho WiGig não certificado. 
Mas não se preocupe, você não acabou de gastar US$ 200 num roteador “obsoleto”. Em seus estágios iniciais a tecnologia WiGig estará presente apenas em redes ponto-a-ponto, como equipamentos para “streaming” de conteúdo de um PC para uma TV HD, ou para conectar, sem fios, seu notebook a uma docking station.
Qual lado irá prevalecer?
Apesar da considerável dianteira da equipe Wireless HD, acredito que a longo prazo o WiGig irá vencer a batalha. Em primeiro lugar porque a tecnologia é definida em um padrão do IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, órgão dos EUA responsável pela definição dos padrões para redes sem-fio), o 802.11ad. Muitos consumidores estão familiarizados com os padrões de rede do IEEE porque tem experiência com os mais antigos como o 802.11a, b, g, n e o novo ac, que será ratificado no início de 2014.
Segundo, a WiGig Alliance recentemente se fundiu com a Wi-Fi Alliance, um grupo responsável por garantir aos consumidores que quaisquer equipamentos com o seu logo estampado serão capazes de conversar entre si. Ou seja, é uma garantia de interoperabilidade mesmo entre equipamentos de diferentes fabricantes.
Ainda assim é difícil ignorar o fato de que você pode comprar produtos com a tecnologia WirelessHD (como o DVDO Air) hoje mesmo. Eles são aparelhos ponto-a-ponto projetados para transferir sem fios conteúdo em alta-definição de uma fonte (um player, PC ou console de videogame) para uma tela.
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O DVDO Air (acima) transmite sem fios imagens em alta-definição
de um Blu-Ray Player, videogame ou PC para uma TV
Já testei alguns deles e sei que funcionam: basta plugar a saída HDMI de seu player de Blu-Ray em um transmissor WirelessHD, a entrada do projetor a um receptor WirelessHD e você poderá transmitir vídeo do player para o projetor sem precisar de um cabo HDMI de 10 metros esticado pela sala. Infelizmente tanto o transmissor quanto o receptor são grandes, e necessitam de sua própria fonte de alimentação. Pior ainda, transmissor e receptor tem que estar na mesma sala.
60 GHz para viagem
Parece que a Silicon Image, que em 2011 adquiriu a SiBeam, pioneira na tecnologia WirelessHD, será a primeira fabricante de chips a resolver o problema do tamanho do transmissor, já que desenvolveu um novo chip pequeno e com consumo baixo o suficiente para ser incorporado em dispositivos móveis. A empresa alega que o transmissor UltraGig 6400 é capaz de enviar vídeo 1080p com áudio em múltiplos canais a partir de um tablet ou smartphone para uma TV ou projetor. Amostras do chip já estão nas mãos de alguns fabricantes de aparelhos.
O novo chip também é compatível com receivers Wireless HD 1.1. Mas só a Silicon Image o produz, e a maioria dos fabricantes de aparelhos é relutante em incorporar componentes vindos de um único pequeno fabricante (um único fabricante de grande porte como a Intel ou Qualcomm, por exemplo, seria uma história diferente).
O primeiro produto WiGig
Enquanto isso a Dell foi a primeira empresa a lançar um produto baseado na tecnologia WiGig, a Wireless Dock D5000 (US$ 250 nos EUA, ou US$ 187 se adquirida junto com um computador), compatível com notebooks equipados com uma interface WiGig Dell 1601. Entretanto, o Ultrabook Latitude 6430u (que custa US$ 940, incluindo a interface WiGig) é a única máquina no mercado que atende a este requisito.
De acordo com a Dell, a Dock oferece uma conexão wireless que é 10 vezes mais rápida que o Wi-Fi (802.11n)”, mas tal velocidade depende da dock estar plugada à sua rede usando um cabo ethernet. Ela também pode controlar duas telas adicionais (uma via HDMI e outra via DIsplayPort), e tem três portas USB para um mouse, teclado e outros periféricos.
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Ultrabook Dell Latitude 6430u e Docking Station Wireless
Dock D5000
: os primeiros produtos WiGig no mercado
Mas antes que você fique muito empolgado com o potencial das redes de 60 GHz, deve estar ciente de seu calcanhar de Aquiles: alcance. Um sinal na frequência de 60 GHz tem dificuldade em atravessar paredes. E a essa frequência as moléculas de oxigênio do ar começam a absorver energia eletromagnética. É por isso que os aparelhos já existentes, como a dock da Dell e o DVDO Air) são projetados para serem usados na mesma sala.
Tanto o consórcio WirelessHD quanto a aliança WiGig estão trabalhando em algoritmos para transmissão direcional (beam forming) visando “focar” o sinal e aliviar o problema com o alcance. Em vez de transmitir o sinal indiscriminadamente em todas as direções, um transmissor capaz de “beam forming” determina qual a posição do cliente no espaço ao seu redor e concentra os sinais em um “feixe” estreito e focado diretamente nele.
Combinando um transmissor com esta tecnologia e refletores montados na paredes parece ser possível “rebater” um sinal de 60 GHz em um caminho indireto, ao redor de paredes e outros obstáculos, para eliminar o requisito de visão direta e aumentar o alcance do transmissor.
Roteadores tri-banda
Em um futuro não muito distante roteadores tri-banda (com rádios operando nas frequências de 2.4 GHz, 5 GHz e 60 GHz) chegarão ao mercado. Um deles, provavelmente combinado com o esquema de refletores que mencionei anteriormente, por tornar possível a criação de redes de 60 GHz com múltiplos dispositivos. Se tais rádios serão baseados na tecnologia WirelessHD ou WiGig ainda não é certo. Mas novamente, prevejo que o WiGig irá vencer a disputa.

TELECOM


Faixa de 700 MHz em 4G pode interferir em sinal de TV, dizem associações

Alerta é do setor de radiodifusão que chama a atenção da Anatel para o problema, baseado em estudo realizado no mercado Japonês que adotou o mesmo espectro

O uso da faixa de 700 MHz para 4G poderá resultar em interferências na TV digital brasileira. O alerta foi dado hoje (8/05) por representantes de três entidades do setor de radiodifusão ao presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista Rezende. 
As entidades se baseiam em um estudo feito pelo governo japonês. Segundo as elas, os gastos com filtros para televisores e celulares superaram a marca dos 3 bilhões de dólares.
Atualmente, a faixa de 700 MHz é ocupada por emissoras de televisão analógicas. Elas terão de desocupar o espectro e passar a transmitir por meio de sinal digital antes do início da prestação de serviços 4G nesta frequência. A previsão é de que o leilão desta faixa seja realizado em 2014.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slaviero, os estudos feitos no Japão, que já oferece 4G pela faixa de 700 MHz, mostram a necessidade do uso de filtros, tanto nos aparelhos de TV digital (ou conversores), como nos celulares.
“Desde 2011 os aparelhos japoneses precisam de filtros. Queremos que isso seja levado em conta tanto para a formatação da consulta pública como para o edital [a ser lançado]. Até porque o Japão é um país que já usa o sistema digital a ser adotado pelo Brasil”, disse Slaviero.
Segundo ele, ao apresentarem o estudo japonês, a intenção das três entidades – Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra), Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), além da Abert – não é mostra “uma situação alarmista”, mas sim uma preocupação do setor.
“Nossas principais preocupações estão relacionadas à definição de qual será a banda de guarda necessária para evitar essas interferências e a definição de que eventuais custos sejam de responsabilidade de quem comprará a faixa [no leilão previsto para o ano que vem]”, disse. 
Não há ainda qualquer estimativa sobre o custo da adaptação dos aparelhos no Brasil. No Japão já foram gastos pelo menos 3 bilhões de dólares com medidas para evitar essas interferências.
Segundo o presidente da Anatel, o estudo apresentado será levado em consideração. No entanto, Rezende lembrou que há diferenças entre os dois países e, portanto, a decisão da agência levará em conta outros três estudos que estão sendo feitos no Brasil: um pela própria Anatel; um pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil); e outro pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET).
“A questão da densidade populacional no Japão, por exemplo, é bem diferente da daqui. Claro que o estudo deles é importante, mas temos de aguardar nossos testes. Não temos nenhum interesse em causar interferências de sinal, e a orientação do Ministério das Comunicações é que o processo não prejudique a indústria da radiodifusão. Portanto, nossos técnicos certamente apresentarão a solução para evitar problemas desse tipo”, disse Rezende.
Segundo a Anatel, não há ainda previsão oficial de conclusão destes testes. “Eles têm de ser concluídos o mais rápido possível. De preferência antes do meu mandato terminar”, disse o presidente da Anatel. A expectativa, portanto, é de que até setembro eles sejam finalizados.
*Com informações da Agência Brasil