Como fazer limpeza de disco no computador com Windows?

Computadores tendem a ficar mais lentos com os anos de uso e deixar os seus usuários bastante frustrados. Isso pode ocorrer por diversos motivos. Entre eles, está o acúmulo de arquivos desnecessários em seu sistema.

Passo 1. Clique no botão "Iniciar" e em "Todos os Programas".
Passo 2. Desça a barra de rolagem até encontrar o diretório "Acessórios". Abra-o para exibir a lista completa.
Limpeza de disco do Windows (Foto: Reprodução/TechTudo)
Passo 3. Clique em "Ferramentas do Sistema" e selecione a opção "Limpeza de Disco".
Passo 4. Selecione o disco em que deseja realizar a limpeza e clique em "OK".
Caso você possua apenas uma partição (como no nosso caso), o Windows calculará automaticamente o espaço em disco que pode ser liberado. Uma lista será exibida e algumas opções serão automaticamente marcadas. Marque as demais somente se tiver certeza de que os arquivos excluídos não farão falta ou afetarão o funcionamento do sistema.
Passo 5. Marque as caixas dos itens em que deseja realizar a limpeza. Normalmente, os arquivos temporários são os responsáveis por ocupar mais espaço. Caso não precise deles, marque a caixa correspondente.
Passo 6. Após seleionar os itens desejados, clique em "OK".
Limpeza de disco do Windows (Foto: Reprodução/TechTudo)
Passo 7. Uma aviso de confirmação será exibido. Clique em "Exlucir arquivos" para que o Windows inicie a limpeza de disco.
Repare que, no nosso exemplo, o espaço total obtido com a remoção de arquivos desnecessários foi de 156 MB. Apesar de não termos liberado um espaço em disco muito grande, esse é um valor considerável, principalmente quando se trata de arquivos desnecessários.
Dependendo da utilização e da data em que foi realizada a última limpeza, esse número pode chegar a valores muito mais altos e prejudicar o rendimento do sistema. Por esse motivo, é importante realizar limpezas periódicas de modo a otimizar o desempenho do Windows.

5 ótimos programas para Help Desk

Nesta dica demonstrarei 5 programas para Help Desk que te ajudarão bastante no gerenciamento do seu suporte. Help Desk em inglês significa “Balcão de Ajuda”, que nada mais é um serviço de atendimento a clientes que procuram por soluções de seus problemas técnicos, esses problemas podem ser relacionados a Informática, telefonia, para vendas, por isso é extremamente importante para quem presta algum tipo de serviço ter uma ferramenta Help Desk, possibilitando um maior controle sobre as solicitações de seus clientes, é realmente indispensável para um bom funcionamento de seus serviços.
Os programas que listaremos permitem oferecer suporte técnico e controlar os seus chamados diretamente pela internet. Através de  programas Help Desk, você pode registrar pedidos, entrar em contato com os clientes, informando o status do conserto, do pedido, disponibilizando um ambiente onde o seu próprio cliente poderá fazer essa consulta, mas você terá também outros meios de se comunicar com seu cliente, o processo pode ser feito por e-mail, telefone, perguntas frequentes e etc.
programas para Help Desk
Programas Help Desk melhoram o seu relacionamento com seu cliente, além de melhorar o seu controle Interno, alguns desses programas possuem características próprias, basta escolher o que melhor se adapta a sua realidade.
Na lista a seguir adicionei alguns softwares interessantes de helpDesk, nesta lista você encontrará programas opensource, pagos, de acesso remoto, veja qual é a melhor opção para você.

5 programas para Help Desk

O Cerberus HelpDesk é uma boa opção, pois possui um gerenciador de e-mails e um portal para suporte, é solução Web feita em PHP e em MySQL, possui uma versão de testes mas é pago.
É uma plataforma de atendimento baseada na nuvem e helpdesk local, possui versão de testes.
O SysAid IT é um software gratuito de jhelp Deskk que possui versões para Desktop, Nuvem e Linux, uma boa solução para você que está começando e não pode gastar muito agora.
Fireman foi desenvolvido há 10 anos pela empresa Sial Software. O programa é uma boa opção, possui atendimento por e-mail, Skype, Messenger, chat online, o sistema é utilizado em muitas empresas em todo o país.
O Remote HelpDesk é uma boa opção para você que precisa acessar remotamente os seus clientes com uma licença apenas.
Com os programas HelpDesk você monitorar todos os seus chamados de uma forma mais prática e segura.

OCOMON – Alternativa livre para montar o seu helpdesk

Durante as andanças pela área de TI de cá e de lá, é muito fácil ver o “circo pegando fogo” nas organizações, onde a equipe de TI procura atender chamados daqueles de corredor, de levantar da mesa e gritar com o fulano por um problema e por aí vai… chega a ser engraçado a situação no momento em que ocorre.
Pra falar a verdade é algo horrível não? Além de toda a disciplina para que se possa montar uma estrutura mínima de atendimentos de primeiro nível (como sugere o ITIL), organizando níveis de solução como os famosos “Direcionadores” e “Solucionadores” é necessário organizar e melhorar a estrutura de atendimento as ocorrências.
Independente de você estar alinhado utilizando um help-desk de primeiro nível para filtrar a informação e cadastrar os incidentes, muitas vezes organizações menores precisam romper a inércia de ter um meio de fazê-lo. Estas organizações onde o “grito” de um guichê para o outro serve de ocorrência para o problema, muitas vezes não tem no seu software de gestão um módulo que atenda bem este tipo de necessidade.
Para facilitar a vida do pessoal de TI do mercado SMB, existem alternativas como o OCOMON, que nada mais é do que um sistema em que você pode organizar e cadastrar o seu parque de ativos e utilizá-los associando estes aos usuários para abertura de chamados. Implantando este sistema (que não tem custo de ativo) e treinando seus usuários, o pessoal de TI pode de forma muito fácil visualizar o chamado, interagir com este e fechá-lo sem grandes dificuldades, tudo isso através de uma amigável interface web (tecnologia PHP e MySQL). A partir de agora não há desculpas como “não tenho um software pare gerenciar meus chamados e organizar minha casa” baixe este produto e passe a gerar estatísticas dos seus atendimentos, chamados de atividades preventivas nos seus ativos (seja um hardware, servidor, software) execute o mostre o resultado do trabalho organizado com a ajuda do ocomon.
Vale a pena conferir gente, mais uma forma de você estar alinhado ao modelo ITIL permitindo cadastro e organização dos incidentes com sua equipe controlando todo o ciclo de vida deste, e também cadastrar os seus ativos montando uma CMDB.
Muito tranquilo de implementar e o resultado é muito bom! Aproveite para verificar as empresas que usam o produto, tem gente de peso…
Abraço a todos!

Ferramenta para abertura de chamados online free

Para esse fim tu pode trabalhar com duas excelente ferramentas:
  • SysAid Edição Gratuita: Além da abertura de chamados, ainda possui o recurso de inventário de ativos da rede (até 100 ativos);
  • Spiceworks: Outra excelente opção gratuita, com opcionais como inventário, gerenciamento de rede e software.
  • Se possível testa essa, é um CMS https://www.hesk.com/ ela é free, usei em um cliente, eles gostaram também é fácil de configurar.

Ferramentas de Domínio Público para Gerenciamento de Chamados a Suporte

Resumo

Este artigo tem por objetivo fornecer uma visão geral sobre como funcionam e para que servem as ferramentas automáticas de atendimento a chamados de suporte.
Serão discutidas as vantagens de se usar este tipo de sistema e serão mostradas as funcionalidades gerais das diversas ferramentas que possuem esse propósito. Uma descrição genérica sobre o funcionamento destas ferramentas também será fornecida.
De forma a exemplificar o que está sendo mostrado, será apresentada a ferramenta Request Tracker(RT), utilizada pela RNP para o gerenciamento em questão. Esta apresentação inclui instalação, utilização e administração da ferramenta. Por fim, outras ferramentas de domínio público são citadas e, em seguida, tem-se uma breve conclusão.

1. Introdução

Em qualquer empresa, a satisfação de seus clientes é ponto fundamental. Qualquer avaliação sobre a qualidade do serviço prestado por uma empresa é influenciada pela maneira pela qual seus clientes são tratados enquanto usuários de serviços e produtos. E, dentre os vários aspectos que caracterizam uma boa prestação de serviço, um dos principais é o atendimento a reclamações.
Os procedimentos de abertura de reclamação tornaram-se muito versáteis graças ao uso de ferramentas web e de correio eletrônico. Sendo assim, nada melhor do que automatizar o atendimento a reclamação - é o que fazem os programas genéricamente chamados de "ferramentas de Trouble Tickets".
Basicamente, essas ferramentas consistem num programa capaz de receber reclamações, seja via web ou por email, e encaminhar estas reclamações para as pessoas responsáveis. Ao mesmo tempo em que é feito este encaminhamento, o cliente que solicitou o serviço recebe um número de seqüência que identifica a reclamação e que permite ao usuário pedir informações sobre o andamento de seu atendimento.
Atualmente, no âmbito da Internet, existem várias ferramentas de trouble tickets de domínio público. Cada uma delas traz funcionalidades e facilidades que flexibilizam a operação de atendimento e propiciam uma maior credibilidade junto ao reclamante. Além disso, essas funcionalidades permitem o uso dessas ferramentas para outros propósitos, como por exemplo, para o acompanhamento na execução de um projeto, ou mesmo para uma avaliação de quão ágil e correto vem sendo o atendimento às reclamações.

2. Funcionalidades Gerais

Algumas características são desejáveis numa ferramenta de trouble ticket. Permitir a criação de mensagens automáticas e configuráveis de resposta a reclamações é uma delas. Nessas mensagens, é informado o número do ticket (também denominado "chamado"), ou seja, o número serial que identifica a reclamação ou pedido. É desejável também a possibilidade de configurar e enviar mensagens que informem ao solicitante o andamento de seu pedido, assim como as transações efetuadas durante a "vida" do ticket. Tais transações são particulares de cada ferramenta e variam de acordo com sua filosofia de ação.
A potencialidade de uma ferramenta de trouble ticket depende muito de como são organizados internamente os chamados. É desejável ser possível criar "filas", nas quais estarão associados ticketsrelacionados a um assunto em particular. Por exemplo, todas as reclamações oriundas do maior cliente da empresa, ou ainda, pedidos encaminhados pelo setor de marketing. Cada fila possuirá sua política de acesso e de tratamento de chamados. A maneira como um ticket é atribuído a uma fila, em geral, pode ser feita tanto manualmente (pelo administrador da ferramenta) quanto em função do email para o qual foi enviado o chamado. Cada fila, por sua vez, também poderá conter outras divisões lógicas que ajudem na hora de listar ou organizar os tickets da fila.
Uma fila, portanto, pode ser considerada uma entidade independente. A ela podem ser associados usuários que podem abrir chamados, recebê-los ou manipulá-los - será função das permissões atribuídas à fila e a cada usuário, independentemente. Desta forma, os usuários cadastrados numa determinada fila podem não tomar conhecimento do que está sendo tratado em outras filas nas quais eles não estão cadastrados. Esta é uma funcionalidade importante do ponto de vista de organização e de segurança de informação.
Da mesma forma, uma fila tanto pode ser liberada para que qualquer pessoa, usuária cadastrada ou não, possa abrir um chamado quanto pode ser liberada apenas para um conjunto de pessoas (em geral usuários cadastrados). Graças a isto, é possível filtrar mensagens indesejáveis que resultariam em abertura de chamados.
Cada ticket, além de possuir seu mandante, também pode ter um responsável a ele associado. Isto é interessante pois permite saber a quem deve ser cobrado o andamento do chamado. A data de envio de cada chamado também deve ser registrada de maneira a ser possível avaliar o tempo de espera do cliente até seu atendimento. Algumas ferramentas também fornecem a opção de se atribuir um prazo máximo para o atendimento do chamado. Passado este prazo, emails de aviso poderão ser enviados.
Além destes atributos, um ticket possui um atributo especial que é aquele que lhe confere um estado. Este estado, em geral, pode ser "aberto" (quando o ticket é criado) ou "fechado" (quando o ticket é resolvido), mas existem outros possíveis, como o estado "suspenso" (quando não se sabe como resolvê-lo, por exemplo) ou o "eliminado" (quando ele é ignorado).
A manipulação dos tickets, em geral, se dá através de uma interface web. Para acessá-la, o usuário deverá fornecer nome e uma senha que, de acordo com as permissões configuradas, o possibilitará visualizar e/ou alterar as propriedades de certos tickets.
Diante de todas essas funcionalidades passíveis de configuração, torna-se necessário que cada ferramenta possua seu módulo de gerência, assim como usuários administradores. Estes administradores agem como "super-usuários", capazes de configurar permissões e atributos de quaisquer filas e usuários que façam parte do sistema.

3. Comportamento Básico

Uma ferramenta de trouble ticket trabalha basicamente em cima de mensagens enviadas e pertinentes a um determinado ticket. Essas mensagens, oriundas de emails ou da própria interface web da ferramenta, circulam entre os membros da respectiva fila podendo ou não chegar ao mandante do chamado. Portanto, seu conjunto, cronologicamente ordenado, consiste num histórico sobre o atendimento ao chamado em questão. Cada ticket possuirá todas as mensagens trocadas e relacionadas com ele até o seu definitivo fechamento, assim como todas as mudanças em seu estado ou mudanças de quaisquer outros atributos.
Vejamos a seguir um exemplo comum. Digamos que um chamado vai ser aberto por um determinado cliente tratando de um problema ligado ao acesso a um determinado site da internet. O usuário envia uma mensagem para um determinado email que é direcionada para a ferramenta de trouble ticket. Ao chegar na ferramenta, este email é convertido em "ticket aberto" e uma mensagem automática de aviso de recebimento, contendo o número do chamado, é enviada ao cliente.
ticket em questão, relacionado a uma determinada fila, é atribuído pelo administrador desta fila para um dos membros. Tanto o texto original do chamado como a atribuição da responsabilidade deste a um dos membros é arquivado no ticket. Daí pra frente podem ocorrer várias trocas de mensagens entre os membros da fila sem que o cliente tome conhecimento. Em geral, estas mensagens são chamadas de comentários. Também outras mensagens podem ser direcionadas ao cliente, com cópia para os demais membros, pedindo informações extras. Estas informações são respondidas pelo cliente através de emails que contenham o identificador do ticket. O cliente tem liberdade para enviar quantas mensgens quiser referentes a este ticket, assim como qualquer um dos membros da fila, desde que mantido o identificador. É este identificador que permitirá catalogar todas as mensagens e ações relacionadas com o ticket.
Após as várias mensagens trocadas, o ticket poderá ser fechado e reaberto tantas vezes quanto forem necessárias, sempre com todas as ações arquivadas em seu corpo. Uma vez fechado em definitivo, caberá ao administrador removê-lo definitivamente do sistema ou não, quando bem entender.

4. Ferramenta para gerenciamento de chamados usada na RNP - Request Tracker

O RT (Request Tracker) foi a ferramenta adotada pela RNP para gerenciar o atendimento em diversos setores da empresa. Ele cobre desde as requisições aos suportes locais até os chamados relacionados com a operação do backbone. Da mesma maneira, os chamados feitos pelos técnicos da RNP à EMBRATEL são registrados no RT de modo a se ter um acompanhamento documentado do serviço por eles oferecido. O RT é distribuído segundo a licença pública da GNU (GPL, General Public License) e pode ser adquirido no site http://www.fsck.com/projects/rt/ . Lá também podem ser encontrados uma descrição sobre a ferramenta, manuais, telas de exemplo, FAQs e listas de discussão.

4.1 Requisitos Básicos

O RT roda em plataformas UNIX e é baseado em Perl versão 5.0 ou superior ( http://www.perl.com ). Além de ser necessário o Perl 5.x, é preciso que ele possua os módulos CGI.pm e Digest::MD5, ambos conseguidos no mesmo site do Perl.
A base de dados do RT é construída usando o MySQL ( http://www.mysql.com ) versões 3.20.x, 3.21.x ou 3.22.x . Uma dessas versões deve também estar instalada na plataforma e a versão utilizada deve ser informada no arquivo de instalação. Para que o Perl interfaceie com o MySQL, deve-se ter instalado o Msql-Mysql-modules ( ftp://ftp.mysql.com/pub/mysql/Contrib ).
Um outro requisito importante é ter um agente de correio eletrônico instalado e funcionando (por exemplo, o sendmail). Vale ressaltar também que é preciso usar o Gnu Make ( http://www.gnu.org ) para se ter garantia na execução dos comandos do "makefile" de instalação.

4.2 Instalação

Será relatado abaixo o procedimento para a instalação da versão 1.07 do RT. Esta era a versão recomendada em abril de 2001, atualmente a versão recomendada é a 2.06 . No arquivo README, que acompanha a distribuição, encontra-se uma descrição mais sucinta sobre a instalação.
Eis os passos após ser "baixado" o arquivo rt.tar.gz:
  a. Expandir rt.tar.gz num diretório temporário:
  tar xvzf rt.tar.gz -C /tmp

  b. Verificar se os módulos Perl foram corretamente instalados:
  perl /tmp/rt-1.0.7/bin/testdeps.pl -warn

  Caso algo não conforme seja informado, isto poderá ser corrigido caso se tenha o 
  CPAN instalado (www.cpsn.org):
  perl /tmp/rt-1.0.7/testdeps.pl -fix

  c. Criar um usuário RT pertencente ao grupo RT

  d. Alterar /tmp/rt-1.0.7/Makefile de acordo com as necessidades. Dentre as 
  alterações a serem feitas:

  - Na linha 95, colocar o "mail alias" para recebimento de mensagens pelo RT:
  RT_MAIL_ALIAS = ...

  - Na linha 136, colocar a versão do Mysql:
  MYSQL_VERSION = ...

  - Na linha 157, colocar uma senha para o RT se autenticar com o mysql:
  RT_MYSQL_PASS = ...

  - Na linha 242, colocar o nome usado para o grupo do root (por ex: wheel), o 
  "default" é root:
  chgrp -R ... $(RT_PATH)

  - Todas as variáveis do Makefile devem estar setadas.

  e. Como root, dar o comando de instalação (usar o GNU make):
  gmake install

  f. Ocorrendo algum problema durante a instalação, caso o Makefile já tennha
  criado alguma base "mysql", descomentar a linha 284 do Makefile para poder
  rodá-lo novamente (esta linha destroi   a base de dados criada):

  #    $(MYSQLDIR)/mysqladmin -h $(RT_MYSQL_HOST) -u $(MYSQL_DBADMIN) drop
  $(RT_MYSQL_DATABASE)

  g. Configurar no arquivo "/etc/aliases" os aliases para o RT:
  rt:          "|/opt/rt/bin/rt-mailgate general correspond"
  rt-action:   "|/opt/rt/bin/rt-mailgate general action"

  h. Copiar o executável /opt/rt/bin/suidwrapper para o diretório de programas 
  que podem ser executados pelo sendmail:
  cp -p /opt/rt/bin/suidwrapper /usr/libexec/sm.bin/

  i. Fazer o "link" simbólico rt-mailgate apontar para o executável do ítem anterior:
  rm /opt/rt/bin/rt-mailgate
  ln -s /usr/libexec/sm.bin/suid_wrapper /opt/rt/bin/rt-mailgate

  j. Alterar /opt/rt/etc/config.pm para que o sendmail seja chamado no PATH correto: 

  - Na linha 72
  $mailprog = "/usr/sbin/sendmail";

  k. Verificar outras possíveis alterações no arquivo /opt/rt/etc/config.pm

  l. Disparar o mysql com o comando safe_mysqld

  m. Dar o comando newaliases para que as modificações em /etc/aliases sejam 
  incorporadas

  n. Colocar o comando safe_mysqld para ser executado sempre que houver boot

  o. Copiar templates de 
  /opt/rt/lib/generic_templates/ para /opt/rt/etc/templates/queues/general/ 
  e modificá-los (pressupõe-se que a primeira fila a ser criada será 
  chamada de "general")

  p. Inserir em /usr/local/etc/apache/httpd.conf, na parte de aliases:
 
      Alias /webrt/ "/opt/rt/lib/images/"
 
      <Directory />
          Options Indexes MultiViews
          AllowOverride None
          Order allow,deny
          Allow from all
      </Directory>
 
      ScriptAlias /rt/ "/opt/rt/bin/cgi/"
 
      <Directory />
          AllowOverride None
          Options None
          Order allow,deny
          Allow from all
      </Directory>
 
  q. Dar o comando "apachectl graceful" para que as alterações em httpd.conf 
  sejam incorporadas ao apache sem que sua execução seja interrompida.

4.3 Funcionamento

O RT possui as mesmas funcionalidades e o mesmo comportamento básico descrito nas seções anteriores. Os "chamados" (tickets) podem ser criados ou "enchidos" (ter textos incluídos) via correio eletrônico. De acordo com o endereço (alias) de destino do email, este será direcionado para uma determinada fila no RT.
Cada ticket corresponde a um grupo de emails em ordem cronológica que, por tratarem de um mesmo tema, possuem um mesmo cabeçalho no campo de assunto (subject). Este cabeçalho é composto por uma parte fixa acrescida do número sequencial do ticket. Sempre que um email enviado ao RT contiver um determinado cabeçalho (salvo prefixos padrões do tipo "Re:"), o RT saberá em qual ticketanexar o conteúdo deste email. Caso o email não contenha este cabeçalho, o RT criará um novo ticket e seu conteúdo inicial será o conteúdo deste email.
Os tickets possuem um campo chamado status que o identifica como aberto (open), resolvido (resolved), morto (dead) ou parado (stalled, ou seja, sem solução prevista). Sempre que um ticket é criado, ele é dado como aberto. Com o desenrolar do problema tratado, ele pode ter seu status alterado por algum membro da fila que tenha permissão para manipulação. Em geral, quando o assunto tratado é esgotado, o ticket tem seu estado alterado para resolvido.
Um outro campo de cada ticket é o requisitante (requestor). Ele corresponde ao email de quem criou o ticket, ou seja, de quem primeiro enviou uma mensagem ao RT sobre um assunto ainda não existente.
Os campos que correspondem ao número serial, fila, assunto, requisitante e status de cada ticket são campos obrigatórios e sempre possuem algum valor associado. Porém, de maneira a flexibilizar e ampliar as operações envolvendo tickets, o RT provê outros campos que podem ou não ser utilizados. Dentre os mais úteis, tem-se os campos prazo limite (due), responsável (owner) e área (area). O owner de um ticket é sempre um membro da fila ao qual o ticket está relacionado. Na configuração da fila, podem ser atribuídos ao owner determinados avisos sobre mudanças ocorridas nos diversos campos dos tickets pelos quais é responsável. Da mesma maneira, uma fila pode ser configurada para ter diversas áreas. Estas áreas visam apenas facilitar a estrutura de informação dos tickets. Por exemplo, os tickets de uma mesma área podem ser responsabilidade de um mesmo membro, ou seja, possuirem um mesmo owner.
Vários destes campos se justificam ao se usar a interface web do RT. Eles fornecem uma orientação visual que permite um entendimento mais rápido sobre o problema tratado e quem está trabalhando nele. A interface web é acessada via login e senha - apenas usuários cadastrados podem adentrar o sistema. A figura 1 mostra a tela inicial para se entrar num sistema RT. A figura 2 traz um exemplo de como são visualizados os tickets de uma base de dados no RT.
Tela inicial para se entrar num sistema RT
Figura 1 - Tela inicial para se entrar num sistema RT
Exemplo de como são visualizados os tickets de uma base de dados no RT
Figura 2 - Exemplo de como são visualizados os tickets de uma base de dados no RT
Como pode ser visto pela figura 2, a página principal do RT pode ser "lida" como que possuindo 3 setores, um em cima do outro. No primeiro, mais acima, tem-se um lista de tickets com os valores associados a seus campos. Cada campo se encontra numa coluna em separado, que em seu topo possui botões que possibilitam ordenar os tickets de forma crescente ou decrescente, de acordo com os valores desse campo. No setor do meio, o RT permite selecionar quais tickets serão listados. Esta seleção é feita escolhendo-se valores, pré-definidos ou não, para os diversos campos. Por exemplo, pode-se listar apenas os tickets abertos pertencentes a fila "chamados internos". E, por último, o setor de baixo da página permite a visualização de um determinado ticket (identificado por seu número serial) e a criação de tickets numa determinada fila, o que substitui o envio de um email para um determinado alias. A figura 3 mostra a tela de criação de um ticket.
Tela de criação de um ticket
Figura 3 - Tela de criação de um ticket
Os ítens da página na figura 2 que posuem uma linha sublinhada correspondem a links que podem ser acessados. Os links referentes aos números de série servem para visualizar o conteúdo do ticket(o mesmo que usar o botão "Display request #" na parte de baixo da página principal). Os linksreferentes aos requestors servem para enviar mensagens ditas "de resposta" ao requisitante. A figura 4 mostra a tela para envio de resposta e as figuras 5a e 5b mostram a tela de visualização do ticket.
Tela para envio de resposta
Figura 4 - Tela para envio de resposta
Tela de visualização do ticket
Figura 5a - Tela de visualização do ticket
Tela de visualização do ticket
Figura 5b - Tela de visualização do ticket
Pela figura 5a podemos notar links para os diversos campos do ticket. Estes links se encontram no setor superior da página. De acordo com o tipo de permissão do usuário que está acessando o ticket, lhe será permitido alterar o valor destes campos, clicando no respectivo link e seguindo os procedimentos que se sucedem.
Após este setor, podemos verificar que há um setor denominado "histórico de transações" (Transaction History) e que possui todo o histórico de mensagens trocadas com relação ao assunto tratado. Estas mensagens aparecem em ordem cronológica de cima para baixo. Acima de cada mensagem, aparece uma tarja informando se a mensagem trata-se de um chamado (request), uma resposta (reply) ou um comentário (comment). A diferença da resposta (também chamada de "correspondência") para o comentário é que a primeira é sempre enviada para o requisitante e a segunda nunca é enviada para o requisitante. Em ambos os casos, as mensagens poderão ser enviadas para os membros da respectiva fila, caso assim esteja configurado.
Ainda nestas tarjas, pequenos botões no final à direita são links para páginas de envios de comentários ou de respostas, nesta ordem. Ao se clicar nestes botões, o texto abaixo da tarja será automaticamente incluído no email a ser enviado (de comentário ou de resposta). Outras tarjas informando operações com o ticket, como mudanças de owner ou de status, também podem aparecer no histórico de transações.
No rodapé e no topo da página mostrada nas figuras 5a e 5b, aparecem links para a edição de comentário e para edição de resposta (correspondência) que não incluem nenhum texto no corpo da mensagem a ser enviada. Outros links para funções úteis, como "resolver" o ticket (mudar o status do ticket para resolved), também aparecem na página de acordo com a permissão do usuário que a está acessando.

4.4 Administração

A configuração de filas e usuários, assim como sua administração, é feita através de uma interface web própria. Esta interface possui uma etapa de login nos mesmos moldes que a da interface de visualização de chamados. Após a autenticação do usuário, uma página similar à mostrada na figura 6 é apresentada. A conta e senha para o primeiro acesso à administração do RT, que corresponde a uma conta de super-usuário para este sistema, são configuráveis no arquivo Makefile, usado durante a instalação, e no arquivo config.pm .
Menu principal de administração para um usuário configurado como 'administrador do RT' (RT Admin)
Figura 6 - Menu principal de administração para um usuário configurado como "administrador do RT" (RT Admin)
A página da figura 6 contém o menu principal de administração para um usuário configurado como "administrador do RT" (RT Admin). Este menu se divide em duas partes facilmente identificáveis: configuração de usuários e configuração de filas.
A criação e/ou configuração do usuário é feita a partir da página mostrada na figura 7. Na coluna à esquerda, estão os dados do usuário, incluindo nome real, senha e email. Na coluna à direita, estão as permissões para acesso às filas. Estas permissões podem ser do tipo "sem acesso" (no access), "visualização" (display), "manipulação" (manipulate) e "administração" (admin). Acima desta coluna, encontra-se um campo para seleção que indica se o usuário é um administrador do RT ou não.
Tela para criação e/ou configuração do usuário
Figura 7 - Tela para criação e/ou configuração do usuário
Apenas os usuários configurados como administradores do RT têm as opções de criação de fila e criação de usuários no menu principal, assim como a opção de modificar a configuração de outros usuários ou filas. Usuários que não sejam administradores do RT só poderão modificar sua própria configuração e as filas nas quais ele tenha permissão de administrador.
A permissão de "administrador" para uma determinada fila permite, além de sua configuração, a sua manipulação. Manipular uma fila significa poder alterar os diversos campos dos tickets nela contidos (além de respondê-los ou comentá-los). A permissão de "manipulação" dá este poder mas não permite configurar a fila, apenas visualizar sua configuração. A permissão de "visualização" permite apenas que os tickets sejam visualizados e respondidos ou comentados, mas não permite visualizar a configuração da fila. Já a permissão "sem acesso" não dá direito a nenhuma informação relacionada à fila, nem mesmo o conhecimento de sua existência.
As permissões de acesso de todos os usuários para uma determinada fila também podem ser configuradas pelos usuários administradores desta fila. As figuras 8a e 8b mostram a página de configuração de uma fila, acessada através do link encontrado no menu principal.
Página de configuração de uma fila
Figura 8a - Página de configuração de uma fila
Página de configuração de uma fila
Figura 8b - Página de configuração de uma fila
Na coluna da direita, referente ao controle de acesso, se encontram os usuários cadastrados e suas respectivas caixas de seleção de permissão. No alto desta coluna aparece um campo para habilitar, na fila, a criação de tickets provenientes de emails de pessoas não cadastradas como usuários ("Allow non-members to create requests").
Na coluna da esquerda se encontram a configuração do alias para emails (figura 8a), a configuração das notificações sobre correspondências, comentários, respostas automáticas de criação ou qualquer transação, e também a criação ou remoção de áreas na fila. Além disso tudo, é possível configurar uma faixa de valores para o campo "prioridade" que está associado aos tickets pertencentes à fila (figura 8a).

4.5 Funcionalidades Extras

O RT possibilita a incorporação de novas funcionalidade através do uso de scripts em Perl. No site do RT, por exemplo, é possível encontrar scripts capazes de montar gráficos com estatísticas envolvendo o tempo de fechamento dos tickets. Também se pode encontrar scripts capazes de remover "físicamente" do sistema os tickets com status igual a dead.

5. Outros Exemplos de Ferramentas de Domínio Público para Atendimento a Chamados

Existe um grande número de ferramentas gratuitas de trouble ticket disponíveis na internet. Vejamos alguns exemplos.
  • Wreq:

    Wreq, que vem de "Work Request", foi criado na universidade de Duke por Yunliang Yu. A ferramenta pode ser conseguida na URL http://www.math.duke.edu/~yu/wreq . Uma amostra da interface web do Wreq pode ser encontrada neste site. A ferramenta é escrita em Perl, portanto, o pré-requisito para a instalação é ter instalado o Perl versão 5 com GDBM, ambos disponibilizados pela GNU (o módulo GD para Perl é necessário).
  • JitterBug:

    Esta ferramenta foi desenvolvido por Andrew Tridgell para possibilitar aos usuários do sistema samba reportarem os bugs encontrados. Ferramentas com este enfoque costumam ser chamadas de "bug trackers". Ela está disponibilizada sob licença GPL (General Public License) da Gnu e pode ser encontrada na URL http://samba.anu.edu.au/jitterbug/ . Trata-se de um programa escrito em linguagem C que funciona como um script CGI. Dentre algumas das funcionalidades oferecidas, ele possibilita a criação e edição de FAQs (Frequented Asked Questions). A ferramenta roda em plataformas da família UNIX e sua interface web é compatível com HTML 3.2.

    Alguns sites que rodam interfaces JitterBug são o site do Java Linux (http://www.blackdown.org/cgi-bin/jdk ) e o do WindowMaker ( http://windowmaker.org/cgi-bins/bugs ).
  • Gnats:

    Gnats pode ser encontrado em http://www.gnu.org/software/gnats/gnats.html . Trata-se de um grupo de ferramentas desenvolvido pela Gnu para o tratamento de avisos de bugs. Pode usar vários tipos de interfaces com usuário (tais como interfaces emacstcl/tk ou web) e ainda pode ser usado via comando de linha.

6. Conclusões

Ferramentas automáticas de atendimento a chamados constituem recursos importantes para se melhorar a credibilidade nos serviços de uma empresa. Estas ferramentas têm funcionamento simples e são baseadas no uso de correio eletrônico, que é uma das aplicações mais usadas durante o dia-a-dia dos profissionais de hoje. Usuários de plataformas UNIX têm a sua disposição vários sistemas gratuitos para atendimento automático de chamados e quase a totalidade deles oferece interface web, o que facilita operação e uso. Dentre estes sistemas, o Request Tracker (RT) demonstrou ser bastante simples e eficiente, o que o faz ser muito utilizado por várias empresas. Também a RNP adotou o RT como sistema de atendimento automático a chamados, e o utiliza como "front-end" para os chamados direcionados aos suportes locais de cada núcleo, para os chamados direcionados ao centro de engenharia e operações (CEO) e para registro dos chamados feitos pelo CEO junto à Embratel e à Ampath.

11 soluções gratuitas de gerenciamento de TI

Você é um profissional de TI que recebeu a tarefa de fazer mais com menos? Há muitos softwares de qualidade disponíveis no mercado que facilitam a vida dos profissionais de TI brasileiros em seu trabalho diário. Neste artigo, Lawrence Garvin, "nerd" especializado da fornecedora de softwares de gerenciamento de TI SolarWinds, apresenta 11 ótimos exemplos de softwares grátis e poderosos que todos os profissionais de TI deveriam pensar em usar para ajudar a automatizar tarefas, economizar tempo e gerenciar as restrições orçamentárias.
  1. DNSstuff – uma coleção online de mais de 30 ferramentas de gerenciamento de DNS para e-mail, rede, domínio e pesquisa de endereços IP. O livre acesso a essas ferramentas permite instantaneamente que os profissionais de TI diagnostiquem e resolvam problemas com DNS e serviços de e-mail, e façam análise forense em uma série de preocupações de domínio e e-mail, análise de caminho e autenticação e localização de domínio; além disso, ajuda a manter o controle das listas negras e com a conformidade e a conectividade da Web, do e-mail e do servidor de nome.
  2. SolarWinds Alert Central – para a maioria das equipes de TI, o gerenciamento de alertas é um processo manual e tedioso que envolve planilhas, calendários compartilhados, pagers e telefones para gerenciar alertas. No fim, esses métodos contam com pessoas para encaminhar problemas na hora certa, o que dá lugar a erros humanos e consome um tempo desnecessário. Com o SolarWinds Alert Central, os profissionais de TI podem agora centralizar os alertas de TI de múltiplos sistemas em uma visualização única e consolidada, dar aos membros da equipe acesso a um calendário de agendamento, encaminhar os alertas automaticamente e permitir que a equipe de TI responda de seus próprios computadores ou dispositivos móveis com ou sem acesso ao VPN, tudo de graça.
  3. OpenOffice (e derivados, como LibreOffice e IBM Lotus Symphony) – no reino dos produtos robustos cheios de recursos, é certo que este programa pertence a esta lista simplesmente por causa de sua incrível funcionalidade. Esses produtos podem interessar os profissionais de TI em locais em que ainda são usadas versões mais antigas do Office e não existe verba para atualizá-los ou para justificar as despesas de TI, porque são pouco utilizados. Além disso, para as organizações que precisam dispor de um pacote de ferramentas de escritório, mas podem querer avaliar o nível de uso que vão fazer, um pacote gratuito como o OpenOffice, o LibreOffice ou o Symphony pode fornecer o cenário de produtividade e avaliação antes de se determinar o investimento em uma cópia completa do Microsoft Office.
  4. EverNote – não há dúvida de que este é o programa único mais falado do ano passado. Sua força vem da capacidade de capturar qualquer coisa em qualquer lugar e armazenar em um único local. Imagine o arquivo de um projeto no computador do trabalho, quando surge uma epifania no momento em que você senta para ver um episódio de CSI. Pegue o smartphone, acrescente uma nota de texto sobre a epifania e retorne para o sofá antes do final do intervalo comercial (bem, para os que não têm gravador de vídeo). No dia seguinte, a nota aparece no arquivo do seu projeto (porque você tinha colocado o arquivo no Evernote-for-PC).
  5. Skype – diga o que quiser sobre a forma como a Microsoft está lidando com as migrações do WLM-Skype-Lync, o Skype foi a principal ferramenta de texto/voz/vídeo por bastante tempo. A partir deste mês, a Microsoft está integrando a funcionalidade do sistema de mensagens Windows Live no Skype. O Skype já está integrado no Facebook, e até o final do ano o Skype estará integrado com o Lync. O resultado dessa integração é que não será preciso instalar os clientes Lync em sistemas remotos, porque os usuários do Skype vão conseguir conversar diretamente com os usuários do Lync, com as credenciais corretas de autenticação do Lync.
  6. VirtualBox – para preencher a lacuna entre o abandono do VirtualPC por parte da Microsoft e o abandono do VMWorkstation por parte da VMware, e a recente disponibilidade do Hyper-V no Windows8, o VirtualBox trouxe uma ferramenta de virtualização independente de plataforma para o ambiente de desktop. Foi o VMware Workstation e o VirtualPC que rapidamente ampliaram a capacidade dos profissionais de TI em todos os lugares de explorar novas tecnologias ao criar uma VM em suas máquinas pessoais e fazer uma instalação sem precisar seduzir um servidor inutilizado no meio do ferro-velho corporativo. Hoje o VirtualBox é o produto que está fornecendo essa experiência para os profissionais de TI.
  7. Audacity – no mundo bombando do podcasting "faça você mesmo", é inestimável ter uma boa ferramenta de edição de áudio. Mas, se você não está fazendo podcasts, basta conseguir fazer mix de suas músicas, editar podcasts para uso pessoal (botar o lixo fora, guardar o que é importante) ou talvez até mesmo se aventurar no campo da gravação de snippet de áudio. Quantas vezes um técnico de suporte técnico lê, de forma automática, por telefone, os mesmos passos para consertar algo no sistema de computador do usuário final? Pense na opção de só enviar um arquivo WAV para esse usuário final com exatamente as mesmas etapas que estão sendo lidas para eles, só que agora o usuário final pode pausar o áudio, reproduzir o áudio ad naseum (até resolver o problema) e esse técnico de Help Desk pode ajudar alguém que realmente precisa de ajuda personalizada.
  8. WireShark – qualquer profissional de TI que se encontra na posição de precisar diagnosticar o problema em um serviço ou aplicativo baseado na rede vai achar muito útil conseguir ver o que está realmente passando por essa conexão de rede.
  9. LastPass – o gerenciamento de senhas é um desafio até mesmo para o uso mais leve que se faz na Web, mas os profissionais de TI normalmente têm acesso a muito mais recursos, e muitas vezes a um nível administrativo que exige uma melhor proteção. Manter dezenas de senhas complexas pode ser uma pressão sobre o cérebro, ou às vezes evoluir para um padrão previsível que faz com que cada senha desse profissional de TI seja descoberta com força bruta como resultado da descoberta de uma senha. O LastPass é a principal geração de senha e uma ferramenta de armazenamento, e deve estar no arsenal de todos os profissionais de TI.
  10. VLC Media Player – a mídia vem em todas as formas, tamanhos, formatos e quase sempre o momento em que você precisa ver esse vídeo, ou ouvir aquele áudio, "agora" é o momento em que ele foi gravado com um codec diferente, e seu player de mídia incorporado não sabe o que fazer com ele. Além disso, o VLC tem a capacidade de reproduzir vídeos em DVD (algo que está sendo removido dos players de mídia baseados em OS por causa dos custos de licenciamento), e a versão mais recente tem código experimental para reprodução de Blu-Ray (tomara que você tenha sorte de ter um reprodutor de Blu-Ray no seu notebook).
  11. Microsoft Security Essentials – Rodo este programa em todos os meus ambientes de desktop pessoais desde seu lançamento. (Por que eu pagaria a Symantec ou a Trend Micro pela mesma coisa?). Embora não esteja disponível para organizações com mais de 10 desktops, todos os usuários domésticos ou pequenas empresas devem ter um, incluindo os profissionais de TI, e também todos os familiares que vão ligar para você com um problema de malware na volta das férias, porque esqueceram de renovar o AV/AM quando estavam na praia. O MSE é grátis – para sempre – e é automaticamente atualizado pelos mesmos recursos de Atualizações Automáticas que os consumidores usam para obter outros pacotes de segurança da Microsoft (não tem assinatura para expirar… nunca!)
* Lawrence Garvin é "nerd" especializado e gerente de marketing de produtos técnicos na SolarWinds, um Microsoft Certified IT Professional (MCITP) e vencedor por oito vezes consecutivas do prêmio Microsoft MVP em reconhecimento por suas contribuições para o fórum Microsoft TechNet WSUS.

16 ferramentas gratuitas e não óbvias para turbinar a gestão de TI

A escolha de ferramentas para gestão de serviços de TI é sempre baseada em referências. Seja no quadrante mágico do Gartner, nas pesquisas no Google ou na indicação de outros profissionais. E com isso chegamos sempre no mesmo grupo de ferramentas que possuem a ‘filosofia’ ITSM, algumas delas com o custo bem elevado. Para PMEs, que normalmente não tem o mesmo budget de uma grande empresa, o jeito é encontrar ferramentas gratuitas que possam aumentar a eficiência do sistema de gestão de serviços de TI.
A vantagem de ter orbitado por ambientes fora do contexto de ITSM é que descobri ferramentas realmente interessantes e que podem ser aplicadas para ITSM.
Algumas inclusive recomendei e vi serem utilizadas por empresas que buscavam a certificação e/ou manutenção da certificação ISO/IEC20000.
A seguir apresento as ferramentas gratuitas para gestão de TI que eu considero as mais interessantes e como elas podem ser aplicáveis em atividades específicas de ITSM.

Business Model Canvas

O BMC é uma ferramenta criada pelo suíço Alex Osterwalder para construir ou melhorar modelos de negócio.
Business Model Canvas é apresentado em uma única página com 9  blocos que descrevem as áreas chave de uma empresa. De maneira rápida e integrada, apresenta os elementos fundamentais que compõem o modelo de negócio.
Business Model Canvas
BMC – Business Model Canvas
Uma empresa que oferece serviços de TI para o mercado poderia usar o BMC tranquilamente para definir ou otimizar o seu modelo de negócio.
Contudo, o BMC também pode ser usado como ferramenta para delinear em alto nível novos serviços de TI e/ou a organização de TI como modelo de negócio.
Você pode aprender mais sobre o BMC através de um curso online e gratuito neste link.
No site Canvanizer você pode fazer o download do Canvas ou criar um canvas online gratuitamente.

The Value Proposition Canvas

Canvas de Proposta de Valor é uma ferramenta complementar ao Business Model Canvas, trazendo foco especificamente na criação de valor.
Este canvas funciona na verdade como um zoom-in (uma espécie de detalhamento) dos blocos Segmentos de Clientes e Proposta de Valor do Business Model Canvas.
Desta forma torna-se explícito como está sendo criado valor para o(s) cliente(s). Ele ajuda a desenhar produtos e serviços que os clientes querem (fit to purpose).
Value Proposition Canvas
Value Proposition Canvas
O site Strategyzer oferece download gratuito do canvas e outros recursos mais avançados, como literatura, aplicativos e treinamentos.

Pipefy

Pipefy é uma plataforma cloud para gestão de processos de empresas de pequeno e médio porte.
A solução tem como objetivo ajudar empresas a serem mais organizadas e produtivas, mantendo de um jeito simples e intuitivo a gestão de processos e tarefas recorrentes, atividades que mal eram executadas em ineficientes planilhas, formulários e solicitações por e-mail.
Pipefy
Tela do Pipefy
Partindo do princípio que os processos de gestão de TI são processos como qualquer outro, a ferramenta cai com uma luva para organizar de maneira simples e intuitiva desde fluxo básicos, desde requisições de serviço até fluxos mais sofisticados, como de mudanças.
Na loja de templates eles disponibilizam também algums fluxos pré-definidos, como  Desenvolvimento de Software, Chamados de TI, Bug Tracking e Product Roadmap.

Rescue Time

Rescue Time é uma ferramenta de produtividade que permite saber onde estamos gastando tempo quando estamos no computador.
Basicamente o software faz uma análise de todas as janelas abertas no seu computador, criando posteriormente um relatório no qual diz quanto tempo perdeu em cada site ou aplicação. E isso tudo fica disponível em um banco de dados para consultar a qualquer hora.
ferramenta permite customizar categorias e atribuir um status para cada aplicação ou site. Por exemplo, é possível definir que o aplicativo Outlook é de alta produtividade e o Facebook é de baixa produtividade.
Estes parâmetros vão permitir que você recebe relatórios diários ou semanais sobre a sua produtividade.
Rescue Time
Tela do relatório do Rescue Time
Usei por muito tempo este software para redefinir algumas prioridades e também identificar onde eu estava perdendo tempo.
Para equipes de Service Desk é uma baita ferramenta para complementar (e porque não substituir?) as informações de produtividade.
Considero inclusive este software mais honesto e assertivo do que os mecanismos de contabilização de horas nativos das ferramentas de gestão de tickets.
O software é gratuito para uso individual mas tem planos para equipes (coordenadores de service desk, vale a pena conhecer este plano).

Project Model Canvas (PM Canvas)

Project Model Canvas é um método ágil desenvolvido pelo professor José Finocchio para o gerenciamento de projetos sem a necessidade de preencher inúmeros documentos e sem burocracia.
O PM Canvas concentra-se no essencial, a alma do projeto e permite com que os stakeholders participem da concepção do plano.
Project Model Canvas
Project Model Canvas
A aplicação deste método é adequada a todos os tipos de projeto, não sendo focada em projetos de alguma área especifica.
Pode ser extremamente útil, por exemplo, para o planejamento de mudanças significativas (Major Changes) que requerem um grau de planejamento maior e mais detalhado do que as mudanças do dia a dia.
Você pode conhecer mais sobre o PMcanvas neste link.
Também pode usar a versão online do PMcanvas (eu adoro).

Whatsapp

Diversos grupos de suporte técnico já usam o Whatsapp informalmente para trocar notificações rápidas sobre atualização de incidentes ou compartilhamento de informações .
Alguns bons desenvolvedores já conseguem inclusive configurar a API de ferramentas de monitoração para notificar eventos via whatsapp.
A vantagem de usar o Whatsapp é que além da velocidade da comunicação, ele permite que as pessoas se tornem mais ‘encontráveis’, por exemplo um grupo de vendedores externos que precisam saber quando um serviço está indisponível ou uma mudança emergencial requer aprovação de um recurso que não está na empresa e ainda assim guardar a evidência da aprovação.

Hangout

Você certamente conhece o Hangout. É um dos populares recursos do Google e permite que você realize uma videoconferência com uma ou mais pessoas.
O que talvez você não tenha pensado é no uso do Hangout como ferramenta para realização formal de reuniões/apresentações entre provedor/cliente sem a necessidade de deslocamento, ocupação de salas de reuniões, etc.
Hangout
Aparência de um hangout com várias pessoas
Pode-se também guardar a gravação para futuras consultas. Ah sim, tudo de graça!

Trello

Trello é uma ferramenta que pode ser utilizada no dia a dia, auxiliando na organização de projetos, tarefas e iniciativas de maneira colaborativa.
Baseada em Kanban, com ela tudo fica organizado, até mesmo os prazos de entrega.
Trello
Tela do Trello
Usei e ainda uso muito esta ferramenta para controlar minhas atividades diárias e também atividades de projetos com diferentes equipes.
Essa aplicação está disponível para computadores e dispositivos móveis. É simples de usar, configurar e você usa quase tudo gratuitamente.

 Prezi

Prezi é um software online para a criação de apresentações não lineares, uma alternativa ao Power Point. Ele não necessita de slides para fornecer uma apresentação completa.
Prezi
Tela de edição do Prezi
Tudo é apresentado em uma estrutura única.  O prezi parece meio estranho e complicado no começo, mas ao entender a filosofia dele (e entender que ele definitivamente não tem o mesmo conceito do power point) você será capaz de criar apresentações de tirar o fôlego.
Parte das aulas do meu curso online ITIL Foundation foram gravadas com animações feitas no prezi.

Runrun.it

Runrun.it é uma ótima ferramenta para gerenciar a produtividade de sua equipe, mostrando exatamente em que ela está trabalhando e qual o status dos projetos e tarefas.
runrunIT
Tela do runrunIT
Com ela, é possível priorizar os trabalhos mais importantes e entregá-los com pontualidade e qualidade, além de identificar as atividades que estão tomando mais tempo do que o ideal.
O aplicativo está disponível para computadores e smartphones, sendo gratuito por 14 dias.

Gantter

O recurso mais popular do Microsoft Project é, provavelmente, a criação de gráficos de Gantt.
O sistema de encadeamento de tarefas permite ao usuário definir durações, recursos, requisitos para data de início ou término das atividades.
Uma ferramenta essencial para qualquer pessoa que lide com projetos, mas como nem sempre temos o Microsoft Project disponível para visualizar essas informações, uma solução online pode ser a salvação do dia.
E esta solução é o Gantter.  Trata-se de uma ferramenta desenvolvida única e exclusivamente para a criação e visualização de gráficos de Gantt.
Ganterr
Tela do Gantter

Bizagi Modeler

Bizagi Modeler é uma ferramenta gratuita e provavelmente mais interessante de Business Process Model and Notation (BPMN), possibilitando a criação de fluxogramas, mapas mentais e diagramas em geral.
Com ela é possível criar fluxos bem organizados com diversas atividades, responsáveis e as relações existentes.
Bizagi
Tela de edição do Bizagi
Outra peculiaridade do Bizagi Modeler é a possibilidade de você trabalhar de maneira colaborativa e exportar o documento em formatos diversos.

Alfresco Community

Alfresco Community é um sistema de Gestão de DocumentosOpensource.
Muitas empresas utilizam para gestão de seus documentos, gestão de conteúdo Web e de colaboração (e-groupware).
O Alfresco é um dois mais utilizados no mercado atualmente, embora pouco conhecido pelas empresas e departamentos de TI.
Especialmente para organizações que precisam demonstrar que fazem o gerenciamento da documentação, esta ferramenta é mais do que suficiente.
Alfresco
Tela do Alfresco
O Alfresco foi usado recentemente por um cliente de consultoria que passou pela auditoria da certificação ISO/IEC20000.
Alguns recursos importantes da versão gratuita:   Controle de versões do documento, visualização do documento no navegador web, ferramenta para definir os fluxos de trabalho (workflow), integração com Google Drive e Microsoft Office,  metadados e grupos de metadados para o documento, ferramenta de busca simples e avançada.

WordPress

Quem me conhece sabe que sou um super entusiasta do WordPress.
A característica nativa do WordPress é de ser um CMS (Content Management System) e por conta disso provavelmente a melhor aplicação dele no âmbito do ITSM é de ser usado como ferramenta para o gerenciamento do conhecimento.
Alem da criação de um blog da TI, existem recursos adicionais do WordPress que podem transforma-lo em uma verdadeira base de conhecimento.
HelpGuru para WordPress
Home do template HelpGuru, para WordPress
Seguem alguns links de temas e plugins disponíveis:

Screencast-O-Matic

E já que estamos falando em base de conhecimento. Porque não inovar e aproveitar as tendências de ensino e internet?
Hoje em dia os vídeos estão com tudo, e muitas empresas já perceberam que orientações em vídeo dão mais resultados do que os tradicionais manuais e documentos em texto que nenhum usuário lê.
Você não precisa ser um expert em produção de videos para criar tutoriais bacanas no formato de vídeo e aumentar significativamente o consumo e a compreensão dos artigos da base de conhecimento.
O Screencast é um dos tipos mais simples e efetivos de videos educativos. É possível ensinar desde como configurar uma conta no outlook até emitir uma nota fiscal o sistema de vendas através de screencast.
Screen-o-matic
Tela do Screen-o-matic
O site screencast-o-matic permite a criação gratuita e ilimitada de screencasts de até 15 minutos (mais que suficiente para um vídeo com este objetivo).

Typeform

Typeform é um software de formulários online quer permite desde a criação de um formulário de conta/solicitação de suporte ou novas demandas até uma pesquisa para avaliar a satisfação de um grupo de clientes com o serviço prestado ou o atendimento de um chamado.
Typeform
Tela de um formulário criado no Typeform
Normalmente o recurso de pesquisa de satisfação existe nativamente nas ferramentas de gestão de tickets, mas o typeform é mais flexível e com o design matador.
Também é possível visualizar relatórios completos com os resultados das pesquisas.

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Clicksign

Embora não seja uma ferramenta gratuita, achei que valeria a pena citar o Clicksign, dada a sua significância para o contexto das atividades de ITSM.
Clicksign se propõe a facilitar o envio, assinatura e controle de documentos online, como contratos e propostas comerciais.
Pode ser uma excelente ferramenta para formalizar e gerenciar os SLAs, especialmente nos casos de provedores que vendem serviços de TI.
ClickSign
Tela do ClickSign
Os seus documentos ficam guardados em cofres virtuais por 5 anos. Você pode criar múltiplos cofres, e compartilhar cada cofre com equipes diferentes.
Desta forma, a Clicksign facilita o gerenciamento e o compartilhamento de documentos.  Você também pode acompanhar processos de assinatura de qualquer local e na hora que desejar.