TÉCNICO DE ENFERMAGEM

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Técnicas Básicas


História da Enfermagem

A enfermagem é uma profissão que se desenvolveu através dos séculos.
Somente nos séculos XII e XIV é que houve o progresso da ciência, aumentando os recursos profissionais na área da cura.


Período Antes de Cristo

Nesse período a doença era considerada como castigo de Deus ou efeito do poder do demônio; por isso recorriam à sacerdotes que acumulavam funções de médico e enfermeiro.
O tratamento consistia em afastar os maus espíritos através de banhos, massagens, etc.
No Egito praticava-se o hipnotismo.
Na Assíria a medicina era praticada através da magia.
Na Grécia os médicos conheciam os sedativos, fortificantes, ossos, circulação e faziam ataduras.

Período Florence Nightingale

Nascida em Florença em 12 de maio de 1820, era dotada de uma inteligência incomum. Em 1854, seguiu para a guerra da Criméia, instalou em dois hospitais o seu serviço, prestando atendimento a 4.000 feridos. Florence ficou conhecida como a dama da lamparina, pois era com uma lamparina na mão que ela percorria as enfermarias à noite. Até meados do século XIX, era praticamente nula a assistência aos enfermos nos hospitais de campanha, onde a insalubridade aumentava ainda mais o número de mortos. Com seu trabalho, Florence Nightingale lançou as bases dos modernos serviços de enfermagem. Educada pelo pai, aprendeu grego, latim, francês, alemão e italiano, história, filosofia e matemática. Em 7 de fevereiro de 1837, acreditou ter ouvido a voz de Deus conclamá-la a uma missão. Interessou-se então pela enfermagem, e após formar-se por uma instituição protestante de Kaiserweth, Alemanha, transferiu-se para Londres, onde passou a trabalhar como superintendente de um hospital de caridade. Florence não conhecia o conceito de contato por microorganismos, uma vez que este ainda não tinha sido descoberto, porém já acreditava em um meticuloso cuidado quanto à limpeza do ambiente e pessoal, ar fresco e boa iluminação, calor adequado, boa nutrição e repouso, com manutenção do vigor do paciente para a cura. Em suas escolas, Florence baseava sua filosofia em quatro idéias-chave: 1. O dinheiro público deveria manter o treinamento de enfermeiras e este, deveria ser considerado tão importante quanto qualquer outra forma de ensino. 2. Deveria existir uma estreita associação entre hospitais e escolas de treinamento, sem estas dependerem financeira e administrativamente. 3. O ensino de enfermagem deveria ser feito por enfermeiras profissionais, e não por qualquer pessoa não envolvida com a enfermagem. 4. Deveria ser oferecida às estudantes, durante todo o período de treinamento, residência com ambiente confortável e agradável, próximo ao local. Durante a guerra da Criméia, entre 1854 e 1856, integrou o corpo de enfermagem britânico em Scutari, Turquia. Seu trabalho de assistência aos enfermos e de organização da infra-estrutura hospitalar a tornou conhecida em toda a frente de batalha. Publicou Notes on Matters Affecting the Health, Efficiency and Hospital Administration of the British Army (1858 Notas sobre a saúde, a eficiência e a administração hospitalar no exército britânico). Fundou em 1860 a primeira escola de enfermagem do mundo. Em 1901, completamente cega, parou de trabalhar. Morreu em Londres, em 13 de agosto de 1910. 

A Enfermagem como profissão

Atualmente a enfermagem não é somente arte, mas uma ciência, pois baseia-se em princípios científicos.
Para Wanda Horta a enfermagem tem três seres:
- o ser enfermagem
- o ser enfermeiro
- o ser paciente.

Admissão e prontuário
Anotações de enfermagem


As anotações de enfermagem são todos os registros das informações do paciente, das observações feitas sobre o seu estado de saúde, das prescrições de enfermagem e sua implantação, da evolução de enfermagem e de outros cuidados, entre eles a execução das prescrições médicas.

Pode-se afirmar que é um instrumento valorativo de grande significado na assistência de enfermagem e na sua continuidade, tornando-se, pois, indispensável na aplicação do processo de enfermagem, pois está presente em todas as fases do processo.
As anotações de enfermagem são o meio utilizado pela enfermagem para informar sobre a assistência prestada e, como conseqüência, uma fonte disponível para avaliação da eficiência e eficácia dessa assistência. Assim, demandam clareza em relação a sua forma e conteúdo, a fim de garantir a compreensão e a legibilidade da informação.

Tipos de anotações de enfermagem
São vários tipos de anotações de enfermagem que podem ser registrados no prontuário do paciente. Dentre eles são destacados:
• Gráfico: facilita a visualização de oscilações dos parâmetros vitais do paciente, como temperatura (T), pulso (P), respiração (R) e pressão arterial (PA) ou dos sinais objetivos, tais como: peso, altura, perímetros, pressão venosa central, entre outras;
• Descrição: numérica - são anotados valores de parâmetros mensuráveis.
Podem ser locais específicos para o registro desses valores para facilitar a visualização; narração escrita - registro da forma narrativa daquilo que foi realizado, observado e ou informado pelo paciente ou familiar. É o tipo de anotação mais freqüentemente utilizado em prontuário de paciente.
A anotação de enfermagem, quando cientificamente estruturada, apresenta elementos valiosos para o diagnóstico das necessidades do paciente, da família e da comunidade, facilitando o planejamento de assistência ao paciente e apresentando elementos para o ensino e pesquisa no campo profissional.
No dia-a-dia verificamos que as anotações de enfermagem, de modo geral, não são completas em relação ao cuidado integral que o paciente necessita e recebe, e não satisfazem os requisitos necessários para sua padronização.
Acreditamos que essas falhas ocorram devido à falta de conscientização de seu valor pelo pessoal de enfermagem.
Quanto mais consciência o funcionário tiver sobre a finalidade dos registros de enfermagem, mais ele o fará com riqueza de conteúdo, colaborando assim, efetivamente, para a elaboração de cuidados de enfermagem, individualizados, ao paciente.

Roteiro para anotação de enfermagem
Comportamento e observações relativas ao paciente:
• Nível de consciência;
• Estado emocional;
• Integridade da pele e mucosa;
• Hidratação;
• Aceitação de dieta;
• Manutenção venóclise;
• Movimentação;
• Eliminação;
• Presença de cateteres e drenos.
Cuidados prestados aos pacientes, prescritos ou não pelo enfermeiro:
• Mudança de decúbito;
• Posicionamento no leito ou na poltrona;
• Banho;
• Curativos;
• Retirada de drenos, sondas, cateteres, etc.
Medidas prescritas pelo médico e prestadas pela enfermagem:
• Repouso;
• Uso de colete/faixas;
• Recusa de medicação ou tratamento.
Respostas específicas do paciente à terapia e assistência:
• Alterações do quadro clínico;
• Sinais e sintomas;
• Alterações de sinais vitais;
• Intercorrências com o paciente;
• Providências tomadas;
• Resultados.
Medidas terapêuticas executadas pelos membros da equipe:
• Passagem de dispositivo intravenoso (intracath, duplo ou triplo lúmen, etc.);
• Visita médica especializada (avaliações);
• Atendimento do fisioterapeuta, da nutricionista ou psicólogo.
Orientações educativas:
• Nutrição;
• Atividade física;
• Uso de medicações.
Outros fatos relevantes (de qualquer natureza) referidos pelo paciente ou percebidos pelo profissional:
• Acidentes e intercorrências;
• Recebimento de visitas.
Exemplo de prontuário:

9:00hs- apresenta-se consciente, comunicativo, ictérico, aceitou o desjejum oferecido, tomou banho de aspersão, deambulando, afebril, dispneico, normotenso, taquicardico, mantendo venóclise por scalp em MSE, com bom refluxo, sem sinais flogisticos, abdômen ascistico doloroso à palpação, SVD com débito de 200ml de coloração alaranjada, eliminação intestinal ausente há 1 dia. Refere algia generalizada. Marcela
1. Admissão
É a entrada e permanência do paciente no hospital, por determinado período. Tem por objetivos facilitar a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar, proporcionar conforto e segurança.
Na unidade de internação o paciente é recebido por um profissional da unidade e encaminhado ao quarto ou enfermaria. Deve ser recebido com gentileza e cordialidade para aliviar suas apreensões e ansiedades. Geralmente, o paciente está preocupado com a sua saúde.
A primeira impressão recebida é fundamental ao paciente e seus familiares, inspirando-lhes confiança no hospital e na equipe que o atenderá. Se recebido atenciosamente, proporcionará sensação de segurança e bem estar, e deste primeiro contato depende em grande parte a colaboração do paciente ao tratamento.
Procedimentos:
1. Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão completas;
2. Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe todo o conforto possível;
3. Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto;
4. Orientar o paciente em relação à: localização das instalações sanitárias; horários das refeições; modo de usar a campainha; nome do médico e da enfermeira chefe;
5. Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário de repouso; horário de visita;
6. Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da admissão, se não for possível, colocá-los em um saco e grampear, identificando com um impresso próprio e encaminhar para a sala de pertences; 
7. Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, a fim de obter sua cooperação;
8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o uso da própria roupa;
9. Fazer o prontuário do paciente;
10. Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração, proceder ao exame físico;
11. Anotar no relatório de enfermagem a admissão;
12. Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo diário.
Exemplo de Admissão:
10:00 hs- Admitida nesta unidade vinda de casa acompanhada pela prima para tratamento cirúrgico...
( o resto é como no prontuário)
2. Alta
Alta Hospitalar é o encerramento da assistência prestada ao paciente no hospital. O paciente recebe alta quando seu estado de saúde permitir ou quando está em condições de recuperar-se e continuar o tratamento em casa.
A alta do paciente deve ser assinada pelo médico.
Procedimentos:
1. Certificar-se da alta no prontuário do paciente, que deve estar assinada pelo médico;
2. Verificar no prontuário as medicações ou outros tratamentos a serem feitos antes da saída do paciente;
3. Informar ao paciente sobre a alta, hora e de como será transportado;
4. Entregar ao paciente a receita médica e orientá-lo devidamente;
5. Auxiliar o paciente a vestir-se;
6. Reunir as roupas e objetos pessoais e colocá-los na mala ou sacola;
7. Devolver objetos e medicamentos ao paciente, que foram guardados no hospital;
8. Providenciar cadeira de rodas ou maca para transportar o paciente até o veículo;
9. Transportar o paciente; 
10. Preparar a unidade para receber outro paciente.
3. Transferência interna do paciente
É a transferência do paciente de um setor para o outro, dentro do próprio hospital. Poderá ser transferido quando necessitar de cuidados intensivos, mudança de setor e troca do tipo de acomodação.
Procedimentos:
1. Após confirmação da vaga pela chefia, orientar o paciente;
2. Checar na prescrição toda a medicação que foi administrada e cuidados prestados;
3. Separar medicamentos para encaminhá-los junto com o paciente;
4. Proceder as anotações de enfermagem no plano assistencial;
5. Fazer rol de roupas e pertences do paciente, entregando-os à família ou encaminhando junto ao paciente;
6. Proceder o transporte do paciente, com auxílio;
7. Levar o prontuário completo, medicamentos e pertences;
8. Auxiliar na acomodação do paciente;
9. Retornar ao setor levando a maca ou cadeira de rodas;
10. Preparar a unidade para receber outro paciente.


Anatomia básica
Sistema Digestivo

Digestão é o conjunto de reações químicas por meio das quais substâncias complexas são transformadas em outras  mais simples.
 Boca- é a primeira seção do tubo digestivo. Suas funções principais são: mastigação e o umedecimento do alimento.
 Dentes- divide o alimento em pedaços bem pequenos.
 Faringe- participa na deglutição.
 Esôfago- é um corredor formado por músculos lisos que empurram delicadamente o bolo alimentar para o estômago.
 Estômago- produz suco gástrico que modifica a estrutura dos alimentos e impede o desenvolvimento de bactéria e fermentação.
 Intestino Delgado- produz o suco entérico e absorve os nutrientes.
 Intestino Grosso- o material que chega ao intestino grosso contém muita água. Uma função importante do intestino grosso é a reabsorção dessa água, que passa para o sangue, o que não foi digerido transforma-se em fezes.
 Fígado- produz a bile, armazena nutrientes, atua sobre grandes gorduras, produz fator VIII.
 Vesícula Biliar- armazena bilirrubina.
 Pâncreas- produz hormônios, insulina, glucagon, suco pancreático.
Sistema Respiratório

Equação da respiração: glicose+oxigenio-gás carbônico.
 Cavidade Nasal filtra, aquece, umedece o ar.
 Faringe conduz o ar para a laringe.
 Laringe produz o muco que umedece e retém substâncias, impede a penetração de corpo estranho e também é o órgão da fonação.
 Traquéia- sua função resulta no transporte de muco e material inspirado para a laringe.
 Pulmões- regulam o nível de dióxido de carbono.
 Brônquios e Bronquíolos- levam o ar até os alvéolos pulmonares.
 Alvéolos pulmonares- neles ocorre a troca de gases.
 Diafragma- quando o diafragma se expande (inspiração), o ar é sugado através das narinas e da boca. Quando ele se contrai, o ar é expulso (expiração), eliminando o gás carbônico no ar inspirado.
Sistema Urinário

A excreção consiste na eliminação das substâncias inúteis ou nocivas ao organismo, resultantes da atividade celular.
 Rim- é formado por uma cápsula que envolve externamente por um córtex e pela medula. Na região do córtex estão situados os néfrons. O rim filtra o sangue e seleciona o que deve ser eliminado, também regula quantidade de água no organismo.
 Néfrons- nos néfrons o sangue é filtrado, dessa filtração resulta a urina.
 Ureter- é um duto, que também é um canal que comunica o rim com a bexiga.
 Bexiga- é uma bolsa de parede elástica que pode aumentar em volume. Sua função é acumular a urina produzida pelo rim.
 Uretra- é um duto que se comunica com o meio externo.
 Glândula supra-renal- produz hormônios que ajudam no funcionamento do rim.

Sistema Nervoso
Conjunto dos elementos que, nos organismos animais, estão envolvidos com a recepção dos estímulos, a transmissão dos impulsos nervosos ou a ativação dos mecanismos dos músculos.

Anatomia e função

Os animais vertebrados têm uma coluna vertebral e um crânio, que abrigam o sistema nervoso central, enquanto que o sistema nervoso periférico se estende pelo resto do corpo. A parte do sistema nervoso situada no crânio é o cérebro e a que se encontra na coluna vertebral é a medula espinhal.
No sistema nervoso, a recepção dos estímulos é a função de células sensitivas especiais, os receptores. Os elementos condutores são células chamadas neurônios, que podem desenvolver uma atividade lenta e generalizada ou podem ser unidades condutoras rápidas, de grande eficiência. A resposta específica do neurônio chama-se impulso nervoso (ver Neurofisiologia).
Os receptores encontram-se na pele e captam os diferentes estímulos, transformando-os em um sinal elétrico. Quando ativados, estes neurônios sensitivos mandam os impulsos até o sistema nervoso central e transmitem a informação para outros neurônios, chamados neurônios motores, cujos axônios estendem-se de novo para a periferia. Através destas últimas células, os impulsos se dirigem às terminações motoras dos músculos, excitando-os e provocando a contração e o movimento adequado.
Há grupos de fibras motoras que levam os impulsos nervosos aos órgãos que se encontram nas cavidades do corpo, como o estômago e os intestinos. Estas fibras constituem o sistema nervoso vegetativo.

Afecções do sistema nervoso

O sistema nervoso é suscetível a infecções provocadas por uma grande variedade de bactérias, vírus e outros microorganismos (meningite, poliomielite e encefalite).
Em certas afecções, como a neuralgia, a enxaqueca ou a epilepsia, pode não haver nenhuma evidência de dano orgânico. Outra doença, a paralisia cerebral, está associada a uma lesão cerebral.

Sistema Esquelético

A função mais importante do esqueleto é sustentar a totalidade do corpo e dar-lhe forma.
Torna possível a locomoção ao fornecer ao organismo material duro e consistente, que sustenta os tecidos brandos contra a força da gravidade e onde estão inseridos os músculos, que lhe permitem erguer-se do chão e mover-se sobre sua superfície.
O sistema ósseo também protege os órgãos internos (cérebro, pulmões, coração) dos traumatismos do exterior.
Osso: em todo osso longo, o corpo geralmente cilíndrico, recebe o nome de diáfise, e os extremos, recebem o nome de epífise.
A diáfise é oca e seu interior é ocupado pela medula amarela.
Também na epífise há um grande número de cavidades formadas pelo entrecruzamento dos delgados tabiques ósseos, os quais contém a medula vermelha, formadora de glóbulos sangüíneos.
O periósteo é uma membrana muito tenaz e extremamente vascularizada que envolve os ossos e permite que estes cresçam em espessura; esta membrana é de grande importância pois, por meio de seus vasos sangüíneos, chegam às células ósseas as substâncias nutritivas.
O ESQUELETO : é composto por ossos, ligamentos e tendões. O esqueleto humano é formado por 203 ou 204 ossos e se divide em cabeça, tronco e membros. Na face os ossos são: maxilares, zigomáticos, nasais, e a mandíbula, único osso móvel da cabeça que serve para a mastigação. Em continuação do crânio está a coluna vertebral que é formada pelas vértebras. As vértebras são uma série de anéis colocados sobretudo de maneira que o orifício central de cada uma corresponda com o do superior e o do inferior, de tal maneira que no centro da coluna vertebral existe uma espécie de conduto, pelo qual passa a medula espinal, órgão nervoso de fundamental importância. A articulação que se interpõe entre uma vértebra e a vértebra seguinte permite a mobilidade de toda a coluna vertebral, garantindo a esta a máxima resistência aos traumas. Entre uma vértebra e outra existem os discos cartilaginosos que servem para aumentar a elasticidade do conjunto e atenuar os efeitos de eventuais lições. As vértebras são 33 e não são todas iguais; as inferiores tem maior tamanho porque devem ser mais resistentes para realizar um trabalho maior. As primeiras 7 (sete) vértebras se denominam cervicais; a primeira se chama atlas e a segunda áxis. Em continuação das cervicais estão 12 vértebras dorsais que continuam através das costelas e se unem ao esterno, fechando a caixa torácica mediante as cartilagens costais, protegendo os órgãos contidos no tórax: coração, pulmões, brônquios, esôfago e grandes vasos. A coluna vertebral continua com as 5 vértebras lombares. A estas, seguem-se outras 5 vértebras soldadas entre si, que formam o osso sacro e, por último, as 4 ou 5 rudimentarias, quase sempre soldadas entre si, que tomam o nome de cóccix ou osso caudal. Os ossos dos membros superiores começam com o ombro formado pela cintura escapular, de forma triangular, plana, e pela clavícula situada em frente da anterior, que é longa e curvada. A articulação do ombro é bastante móvel, o que permite mover o braço em todas as direções; esta articulação junto com a do quadril é uma das mais importantes no corpo humano. O osso do braço é o úmero, longo e robusto; o antebraço é formado pelos ossos: rádio e Ulna (cúbito). O rádio termina no cotovelo com a articulação e o ulnam (cúbito) apresenta (em correspondência com o cotovelo) um saliente que não permite ao antebraço pregar-se quando está distendido em linha reta com o braço. Com os dois ossos do antebraço se articula na sua parte inferior a mão, que é formada por uma série de 13 ossos pequenos: 8 são chamados ossos do carpo, são os que formam o punho; 5 denominados metacarpos e que correspondem à superfície dorso-palmar da mão. Os dedos da mão, estão formados pela primeira, segunda e terceira falanges (o polegar tem só dois). Os membros inferiores estão unidos ao osso sacro por meio de um sistema de ossos que são denominados cintura pélvica ou pélvis, que é formada pela fusão de três ossos: íleo, ísquio e púbis. Com a pélvis se articula o fêmur, osso do quadril que é o mais longo e mais robusto de todo o corpo. Na sua parte inferior o fêmur se une à tíbia e ao Fíbula (perônio), que são os dois ossos da perna. Esta união tem lugar na articulação do joelho, do qual forma parte a Patela (rótula) e os meniscos (dois discos cartilaginosos cuja rotura é muito freqüente em alguns esportistas). Interpostos entre os côndilos femorais, a tíbia e o fíbula (perônio). Por último, aos ossos da perna se articulam com os do pé: o calcâneo, o astrágalo, os ossos metatarsos, os dos dedos que têm três falanges, exceto o primeiro que tem duas.

O esqueleto constitui o arcabouço do organismo e é formado pelos ossos. Além da função de sustento, tem aquela, também, importantíssima, de permitir ao homem de se mover. Os ossos constituem a parte passiva do aparelho locomotor: o seu movimento é devido à contração e ao relaxamento dos músculos que neles se inserem. Sobre a forma dos ossos têm influência a direção e a potência dos músculos.
Os ossos que formam o esqueleto do adulto são 203, excluindo os ossos considerados "supranumerários" (que existem na cabeça) e os ossos "sesamóides" (pequenos ossos acessórios que se acham na vizinhança das articulações, geralmente imersos em um tecido fibroso). Cada osso do nosso corpo apresenta uma forma característica que permite reconhecê-lo imediatamente, não obstante as variações que possam existir de um indivíduo para outro. A forma dos ossos não é casual mas devida a um complexo de razões. A primeira de tais razões é a forma do seu esboço devido a causas hereditárias; intervêm depois outras causas que influem sobre a forma de cada uma das suas porções: o modo pelo qual dois ossos se põem em relação determina uma mudança das duas superfícies de contacto, e os músculos e os tendões que neles se inserem produzem modificações na superfície de implantação. Além disso, as partes contíguas deixam sobre os ossos impressões, mesmo que sejam menos duras do que ele, como, por exemplo, uma artéria ou um nervo; mesmo o cérebro deixa uma impressão sobre os ossos que o encerram.

Noções de Farmacologia

Regras dos 9 certos:
1 - Medicamento certo
2 - Paciente certo
3 - Dose certa
4 - Hora certa
5 - Via certa
6 - Documentação certa
7 - Ação certa
8 - Forma
9 - Resposta
Medidas equivalentes
1 colher de café- 2ml-2g
1 colher de chá- 5ml- 5g
1 colher de sobremesa- 10ml- 10g
1 colher de sopa- 15ml- 15g
1 copo- 250ml
  
Vias de administração
Via ocular, nasal, pavilhão auditivo, oral, sublingual, região gástrica, tópica, genital, anal.
    
Vias parenterais: intramuscular (I.M), endovenosa (E.V), subcutânea (S.C), intradermica (I.D).
Via Intramuscular- bisel lateral. Local: deltóide- 3ml (deltoide somente usado para vacinas); ventro glúteo ou hockstetter- 4ml; dorso glúteo- 5ml; antero lateral da coxa- 4ml.
Via Subcutânea- bisel para baixo, limite de líquido até 2ml. Local: escapular, tríceps, bíceps, abaixo da mama, parede abdominal, acima da crista ilíaca e face externa mediana da coxa.
Via Intradermica- utilizada para vacina e teste, para teste é 0,5ml, para vacina 1ml, bisel para cima

Via Endovenosa- não tem limite de liquido, bisel para cima. Local: veia basilica, mediana, cefálica, cubital, radial, dorso da mão. Em criança: jugular, epicraniana.
Controle de gotejamento ( Fórmula)
Macrogotas/minuto              
Volume/hora x 3
Microgotas/minuto
Volume/Hora
Minutos
Volume x 20/minuto
Exemplo: Um soro de 800ml para correr em 8 horas. Quantas microgotas deverá correr?
800/8=100 microgotas/minuto
Insulina Graduada
Frasco - seringa
prescrição médica - X
Exemplo: Tem uma seringa de 1ml graduada em 40ui e insulina de 40ui/ml, a dose prescrita foi de 25ui/ml
40ui/ml - 40ui
25ui/ml - X
40X= 25x40
40X= 1000
X= 1000/40
X=25ui/ml
Seringa Tuberculina
Prescrição médica x  seringa
   Frasco
Exemplo: Tem uma seringa tuberculina 100ui em milésimos/ml, sendo que a dose é 40ui e o frasco U-100
40x100    = 4000   =  40 milésimos/ml
100               100
Fórmula em Mínimos ( a seringa será sempre 16mínimos)
16 mínimos= 1ml
Exemplo: Tem uma seringa tuberculina, quantos mínimos de insulina devo administrar, sendo que a prescrição médica é 25ui e o frasco U-80?
Prescrição médica x  seringa
           Frasco
25x16   = 400     = 5 mínimos
80             80
16 mínimos - 1ml
5 mínimos - X
16X= 5x1
X= 5
      16
X= 0,31ml
Penicilina Cristalizada
Frasco - diluente
prescrição médica- X
Obs: se o problema não der o diluente será sempre 8ml e mais 2ml do pó= 10ml, se o problema der o diluente (exemplo:diluente 4ml, você tem sempre que somar o pó que será sempre 2ml = 6ml)
Exemplo: Prescrição médica penicilina cristalizada 1.200.000ui, frasco 5.000.000ui, quantos ml devo administrar?
5.000.000ui - 10ml
1.200.000ui - X
5.000.000X= 1.200.000x10
5.000.000X= 12.000.000
X= 12.000.000
        5.000.000
X= 2,4ml
Comprimidos, antibióticos
Frasco - diluente
prescrição - X
Obs: Se no problema a prescrição ou frasco estiver em grama você terá que transformar em mg. Exemplo: 0,5g = 500mg (número inteiro, coloca-se três 0, um número depois da vírgula coloca-se dois 0)
Exemplo: Prescrição médica de 125mg, de uma medicação subcutânea, frasco é de 0,5g por 2ml. Quanto devo administrar?
500mg - 2ml
125mg - X
500X= 125x2
500X= 250
X= 250
       500
X=0,5ml

Transformação de soro Isotônico para hipertônico

Exemplo:

Numa prescrição médica temos SG(soro glicosado)10% 400ml e eu tenho na enfermaria SG5% 400ml e ampolas de glicose 25% com 20ml. Transforme o soro de 5% para 10%.

1o. Passo(numa prescrição médica temos SG10% 430ml)
100ml ____10g(10% transformado em grama)
400ml ____ x
100x= 400x10
100x= 4000
x=4000
____
100
x= 40g
2o. passo (e eu tenho na enfermaria SG 5% 400ml)
100ml ____5g
400ml ____x
100x= 400x5
100x= 2000
x= 2000
____
100
x= 20g
Diferença
40g(resultado do 1o passo) - 20g(resultado do 2o. passo)= 20g.
3o passo (e ampolas de glicose 25% com 20ml)
100ml ______ 25g
20ml _______ x
100x= 25x20
100x= 500
x= 500
____
100
x= 5 g

O final do problema eu coloco como 4o passo.
4o. passo

5g(resultado do 3o passo)_____20ml(ampolas de glicose25%com 20ml)
20g (resultado da diferença)____x
Então ficou:
5g_______ 20ml
20g______x
5x=20x20
5x= 400
x=400
___
5
x= 80ml
400(do soro) +80(resultado do 4o. passo)= 480ml
Resultado: 480ml
  

Nutrição

Dietas Hospitalares
De acordo com a finalidade, as dietas são classificadas em:
- Dietas de Rotina
- Dietas especiais
1- Dietas de Rotina
- Dieta Líquida
tem consistência líquida e requer o mínimo de trabalho digestivo. Usada nas disfagias, desconforto gastro intestinal, dificuldade de mastigação e deglutição e nos pré e pós-operatórios.
Alimentos permitidos: água, chá, gelatinas, sucos, vitaminas de frutas, caldos, sopas liquidificadas, mingau ralo.
- Dieta Leve
Tem consistência semi líquida. Usada nos pré e pós-operatórios e distúrbios gastrointestinais.
Alimentos permitidos: caldos, sopas, carnes, verduras, legumes (bem cozidos e em forma de purê), arroz, frutas macias, gelatinas e pudins.
- Dieta Branda
Constituída de alimentos bem cozidos, restrita em celulose e alimentos fermentáveis. Usadas nos pré e pós-operatórios e em transição para a dieta geral.
- Dieta Pastosa
Usada principalmente em casos onde há dificuldade de mastigação e deglutição.
Alimentos permitidos: todos com consistência pastosa cremosa (purês, sopas cremosas, arroz bem cozido, papa de bolacha, pudins, frutas cozidas, etc.)
- Dieta Geral, Livre ou Voluntária
Usada nos casos em que o paciente pode receber qualquer tipo de preparação e alimentos variados sem restrições, de acordo com sua tolerância.
2- Dietas Especiais
- Dieta para Diabéticos/Hipocalórica
Dieta para pessoas que não podem comer açúcar, sendo necessário controlar os alimentos energéticos: arroz, batata, pão e massa.
São proibidos:
- alimentos e bebidas que contenham açúcar
- alimentos gordurosos e frituras em excesso.
- Dieta Hipercalórica
Dieta com o objetivo de fornecer mais energia. Deve ser oferecida maior quantidade de arroz, massa, doces.
- Dieta Obstipante ou Sem Resíduos
Para pacientes com diarréia. Não podem comer verduras cruas ou cozidas, legumes, frutas cruas, frituras e alimentos gordurosos, leite e derivados, doces (só gelatina) e sucos de frutas (com exceção do limão, maçã e goiaba)
- Dieta Laxativa ou Com Resíduos
Para pacientes com intestino preso. Devem comer maior quantidade de verduras, legumes, frutas (laranja, mamão, ameixa) e líquidos.
- Dieta Hiperproteíca
Contém maior quantidade de proteínas. Oferecer leite, gelatina, carne, iogurte, queijos e ovos.
- Dieta Hipoproteíca
Contém menor quantidade de proteínas.
- Dieta Hipogordurosa (para pessoas com problemas de fígado)
Contém pouca quantidade de gordura. São proibidos: manteiga, margarina, queijo, iogurte, leite (só desnatado), frituras e alimentos gordurosos.
- Dieta Hipossódica
Dieta com controle de sódio e sal. São proibidos: pão francês, bolacha de água e sal, cream craker, queijos salgados e embutidos. Pode ser oferecido até 2g de sal em sache.
- Dieta Assódica ou Sem Sal
Dieta preparada sem adição de sal no cozimento dos alimentos.

Simbologia
Os significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem são os seguintes:
- Lâmpada: caminho, ambiente;
- Cobra: magia, alquimia;
- Cobra + cruz: ciência;
- Seringa: técnica
- Cor verde: paz, tranqüilidade, cura, saúde
- Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda
- Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda
- Símbolo: lâmpada
Enfermeiro: lâmpada e cobra + cruz
Técnico e Auxiliar de Enfermagem: lâmpada e seringa
  


Referencias:

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABUAEAH/manual-enfermagem

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/legislacao/NormaseRotinas02102015.pdf

http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/todos-artigos/

http://www.soenfermagem.net/apostilas/

http://www.tecnicoemenfermagem.net.br/



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