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O que é Realidade Virtual? Entenda melhor como funciona a tecnologia
Realidade Virtual é uma tecnologia de interface capaz de enganar os sentidos de um usuário, por meio de um ambiente virtual, criado a partir de um sistema computacional. Ao induzir efeitos visuais, sonoros e até táteis, a realidade virtual permite a imersão completa em um ambiente simulado, com ou sem interação do usuário.
Atualmente, a realidade virtual tem como base displays estereoscópicos como óculos e headsets, sendo divulgada em sua maioria para o entretenimento. Porém, como você verá a seguir, o conceito abrange muito mais do que efeitos visuais e ele já existe há bastante tempo.
A realidade virtual, em sua forma mais corriqueira, funciona através de estímulos visuais e auditivos. É comum o uso de headsets que cobrem completamente olhos e orelhas, privando o usuário de ouvir e ver estímulos externos.
Projetos como o PlayStation VR, da Sony, prometem transportar completamente o indivíduo para dentro de um jogo, com imersão total, tanto visual como auditiva. Nesse tipo de interface de realidade virtual é possível olhar para todos os lados sem precisar interagir com o controle, apenas virando o rosto para os lados. O headset da Sony também inclui a opção de usar fones de ouvidos para imersão mais completa.
História da Realidade Virtual
O termo realidade virtual foi utilizado pela primeira vez no livro “Le Théâtre et son double”, do autor francês, Antonin Artaud, em 1938. Embora não seja um autor de ficção científica, Antonin praticamente criou o termo ao sugerir um teatro onde “a ilusão natural de personagens e objetos criavam uma realidade virtual”.
Mesmo sem o termo existir, já haviam experimentos que “transportavam” as pessoas para outros lugares. Os famosos óculos estereoscópicos com cartões em 3D de pontos turísticos existiam desde os anos 1920. Eles são os tataravós dos óculos VR que conhecemos atualmente.
Em 1939, foi apresentado ao mundo na feira internacional de ciências de Nova York o “View-Master”. O dispositivo era um óculos estereoscópico que servia para ver slides em uma disco dentado. O aparelho virou um brinquedo extremamente popular. Recentemente, a Google e a Mattel anunciaram uma nova versão do gadget.
Como óculos de realidade virtual funcionam?
Uma das bases da ilusão visual de uma nova realidade é forjar a atual. Para isso, uma simples imagem plana passada diante de nossos olhos não basta. A mesma poderia simplesmente ser encarada como algo falso. É aí que entra um dos trunfos da realidade virtual.
Com o uso da estereoscopia, a ilusão de profundidade é criada, apresentando mais um elemento de imersão para a realidade virtual. Para que isso acontece, duas imagens diferentes são geradas, uma para cada olho. O efeito consiste na interpretação do cérebro de que as duas imagens na realidade são uma só.
A tecnologia que primeiro começou com fotos, hoje é utilizada em filmes e ambientes tridimensionais gerados por computador. Tecnologias atuais como o Oculus Rift, permitem uma interpolação tão rápida entre as imagens, que o efeito 3D é impressionante.
O grande destaque desses óculos modernos é a capacidade de interagir em sincronia com o movimento da cabeça do usuário. Diferente dos óculos de cinema e brinquedos como o “View-Master”. Ao utilizar o Oculus Rift, por exemplo, a visão é completamente sobreposta por um visor 3D. A imagem gerada não permanece estática em um único ponto, ela acompanha a movimentação do usuário.
Embora não seja vista, a grande inovação de dispositivos de realidade virtual mais modernos está no rápido processamento de imagens e correção de distorção das lentes. Tudo escondido sobre camadas de drivers e softwares de execução em tempo real.
Realidade Virtual na atualidade
Nos dias atuais, provavelmente 99% das pessoas que escutam o termo realidade virtual, devem ter ouvido por causa de algum produto de entretenimento, seja ele filmes antigos como “O passageiro do Futuro” ou aplicações recentes para jogos no Oculus Rift ou Samsung Gear VR.
Já há interfaces que permitem ao gamer se inserir completamente em um jogo. O Virtualizer da Cyberith é uma estação onde o jogador pode literalmente se sentir dentro de um game. Confira o vídeo abaixo demonstrando a tecnologia em conjunto com Oculus Rift.
Entretanto, a realidade virtual pode ser empregada em outros campos, pois as implicações para áreas como treinamento são inúmeras. Desde os anos 1970, soldados norte-americanos fazem exercícios de treinamento em ambiente simulado, muitos deles, completamente imersos em realidade virtual.
Recentemente, a marca de óleo para carros Castrol, apresentou um projeto de um ambiente tridimensional que é criado a partir de um capacete. O piloto dirige em um circuito de testes sem ver a pista “de verdade”, confiando apenas na realidade virtual. Esta por sua vez cria um desafio totalmente diferente da realidade, com outros carros e alterações drásticas na pista.
Também há projetos em desenvolvimento ligados a sentido do tato. O projeto Level-Ups, por exemplo, permite ao indivíduo sentir o terreno em que está pisando, inclusive, mudando elevação do mesmo.
Os 10 jogos mais incríveis para o Samsung Gear VR
Tem um Samsung Gear VR e ainda não sabe direito como se divertir com o gadget? Preste atenção na lista que vamos lhe apresentar hoje: são os 10 jogos mais incríveis já desenvolvidos para o dispositivo.
Os games apresentados oferecem desde paisagens incríveis até desafios lógicos. A ideia é que você usufrua da realidade virtual e tenha uma experiência de imersão dentro do game. Você vai encontrar aplicações como a Temple Run VR, que lhe coloca na pele de aventureiro "maratonista, até Dead Secret, que promete bons sustos.
Existem três maneiras de você conseguir o Samsung Gear VR no Brasil: comprando o produto oficialmente — que tem um preço médio de R$ 690 —, comprando como bundle de algum produto (anteriormente, você ganhava o Gear se comprasse o Galaxy S7) e importando o produto.
Você vai pular da cadeira com alguns jogos
Caso você não tenha dinheiro o suficiente para comprar um Samsung Gear VR, você pode baixar o "esqueleto" do Google Cardboard e montar o aparato sozinho. Saiba mais sobre isso clicando aqui.
Vamos lá? Só precisamos deixar claro uma coisa: a lista não está em ordem "do pior para o melhor". Se você já experimentou algum desses jogos, diga nos comentários o que achou.
10. Land's End
Dos mesmos criadores de Monument Valley, a ideia aqui é que você entre em um mundo isolado e tenha uma experiência "mística". Os cenários são inspirados em locais reais, como a Islândia e a Arábia Saudita. Já o objetivo do jogo é que você consiga reavivar uma civilização perdida com os poderes da mente.
Land's End
9. EVE: Gunjack
Este shooter vai te colocar como o principal atirador de uma nave. Não será possível controlar o veículo, contudo, a ideia é que você lance mísseis e lasers nos inimigos enquanto passa por uma experiência imersiva. Os gráficos também são um destaque. Acesse aqui.
EVE
8. Temple Run VR
O Temple Run foi um grande sucesso nos smartphones. De jogabilidade simples, a ideia era apenas chegar o mais longe possível dentro de um percurso cheio de desafios. Para Gear VR, a ideia não muda. O único problema é que, pela alta velocidade das imagens, você pode sentir alguma náusea — mas vale o teste.
Temple Run
7. Anshar Wars 2
Outro game com temática futurista, Anshar exige que você comande um esquadrão de naves e destrua os seus inimigos com várias armas diferentes. Para controlar a nave, basta realizar movimentos com a cabeça — o jogo rastreia as ações por meio de acelerômetros e giroscópios.
Anshar
6. Dead Secret
Sabe qual é o melhor gênero de jogo para VR? Terror. Sim: a imersão gera sustos incríveis, meus amigos. O Dead Secret está nesse hall e vai fazer com que você investigue a cena de um assassinato. A atmosfera vai lhe assustar bastante, então, prossiga com cuidado e baixe aqui.
Dead Secret
5. Daydream Blue
Ótimo para jogar depois de uns sustos, o Daydream permite que você pesque, crie itens e até fotografe alguns OVNIs. Divertido e com suporte multiplayer, você pode baixar aqui.
4. Omega Agent
O Omega é um simulador de jetpack e permite que você explore várias locações. A ideia é que você jogue como um espião e vá resolvendo vários desafios. Os gráficos são interessantes e bem coloridos, vale o download!
Omega
3. Affected - The Manor
Mais um jogo para você passar mal. O Affected se passa dentro de uma mansão velha cheia de artefatos sobrenaturais. Sim, há bastante "jump scare". Contudo, é ótimo para dar umas boas risadas e sentir a adrenalina subir.
Affected
2. Smash Hit VR
Bem geométrico, o Smash tem uma pegada sci-fi e uma jogabilidade arcade. Dentro da realidade virtual, em alguns momentos, parece que você consegue pegar os objetos. Veja aqui.
1. Proton Pulse
Bem longo, com mais de 50 níveis, o Proton é um jogo para "quebrar tijolos". Bem colorido, pegada futurista e recheado de lasers, ele tem uma capacidade viciante alta. Com ele, você vai passar um bom tempo grudado no Gear VR.
8 maneiras de usar a realidade virtual no marketing da sua empresa
A realidade virtual (RV) saiu da ficção científica para se tornar uma das maiores tendências do mercado tecnológico. Nomes como Oculus Rift, Google Cardboard, HoloLens, Gear VR, PlayStation VR e HTC Vive já caíram na boca do povo e geram muita curiosidade por onde passam.
Apesar dos games serem a principal aposta das empresas no campo da realidade virtual, as possibilidades de aplicação desse tipo de tecnologia são extremamente amplas: educação, saúde, engenharia, uso militar, varejo, entretenimento, e assim por diante.
Entre consumidores comuns, empresas e setor público, estima-se que dentro de oito anos ela movimente cerca de US$ 35 bilhões. Apenas em 2016, é esperado que produtos de RV gerem US$ 2,3 bilhões em receitas.
Como já era de se imaginar, líderes de diversos setores estão apostando na produção de conteúdo em RV para alavancar a tecnologia a fim de deslumbrar seus clientes, se destacar na mídia e ganhar uma vantagem competitiva sobre os concorrentes mais cautelosos e não tão ousados.
As grandes marcas têm sido as primeiras a mostrar seu interesse na realidade virtual em campanhas de marketing. Na verdade, o fato delas possuírem os bolsos mais cheios conta bastante nesse pioneirismo, uma vez que a produção deste tipo de conteúdo ainda não é tão acessível. É preciso driblar alguns obstáculos que vão além de hardware e software, como a falta de exemplos práticos e experiência de profissionais na área, que ainda é considerada muito nova.
No entanto, com o avanço e a provável popularização das tecnologias de RV, é fácil imaginar que, em breve, empresas de menor porte e marcas de nicho apostarão neste tipo de conteúdo para suas campanhas. Enquanto isso não acontece, vamos conhecer exemplos de grandes marcas que estão testando os limites da realidade virtual em suas estratégias de marketing:
1. Volvo
Graças ao aplicativo Volvo Reality, os consumidores podem fazer um test drive no SUV de luxo Volvo XC90 sem sair do conforto de suas casas. Esse é considerado o primeiro test drive totalmente imersivo, que precisa apenas de um smartphone e um Google Cardboard de papelão para acontecer.
O app combina imagens do interior do veículo com filmagens do trecho de uma estrada em Vancouver, no Canadá, o que permite ao utilizador simular uma pequena viagem como se realmente estivesse dentro do carro.
O Volvo Reality é gratuito e está disponível para download na App Store e na Google Play.
2. Topshop
Os grandes e concorridos eventos de moda costumam reunir um público seleto, garantindo o clima de exclusividade que o segmento tanto gosta. Isso significa que a maioria dos consumidores diretos das marcas não têm acesso aos principais eventos de marketing de moda: os desfiles.
Para tentar mudar esse cenário (ou quase isso), a Topshop foi uma das marcas que inovou e apostou na realidade virtual para levar a experiência de um convidado VIP da Semana de Moda de Londres para os meros mortais.
A primeira experiência aconteceu ainda em 2014, quando a marca usou headsets como o Google Cardboard e o Oculus Rift para mostrar imagens em 360º capturadas diretamente da primeira fila do evento e também dos bastidores. A experiência da Topshop foi premiada como o Projeto do Ano no BT Retail Week Technology Awards 2014.
3. Dior
Ainda no segmento da moda, outra marca que adotou a imersão do conteúdo em realidade virtual foi a Dior. No ano passado, a empresa apostou em seus próprios headsets de RV, o Dior Eyes, que permitiu aos seus clientes visualizar os bastidores do seu desfile em Paris enquanto visitavam suas lojas.
4. Merrell
Durante o Festival Sundance de Cinema de 2015, a marca Merrell fechou uma parceria com a revista Rolling Stone para estrear o seu primeiro comercial em movimento com direito a experiência em realidade virtual.
Na ação, os consumidores andavam por um cenário físico especialmente concebido para complementar a experiência de imersão proporcionada pelo Oculus Rift. No conteúdo virtual, as pessoas caminhavam por uma trilha perigosa nas montanhas.
5. HBO
Em 2014, a HBO também apostou no Oculus Rift para oferecer uma experiência de como seria a vida nos Sete Reinos de Game of Thrones. Um dos cenários de realidade virtual criado pela empresa colocava os usuários do gadget em um elevador que escalava uma parede de gelo com 200 metros de altura.
O cenário físico também foi especialmente projetado para aumentar a imersão, incluindo o efeito de vento das geleiras. Quem teve a oportunidade de participar da simulação ficou espantado com a realidade proporcionada pelo conteúdo.
6. McDonalds e Coca-Cola
Os dois gigantes tiveram ideias parecidas para atrelar seu nome à realidade virtual: ambas as empresas criaram seus próprios modelos de cardboards. Enquanto a Coca-Cola lançou embalagens especiais para seus pacotes de latinhas, o McDonalds resolveu transformar as caixas do McLanche Feliz em óculos de realidade virtual.
Ambos funcionam de forma semelhante ao Cardboard do Google: basta seguir as instruções de montagem para transformar as embalagens de papelão em um óculos de RV.
7. Nike
A famosa marca de artigos esportivos também não quis ficar de fora das novidades e , no ano passado, apostou na realidade virtual para chamara a atenção do público para sua nova linha de chuteiras.
A ideia da campanha é fazer com que qualquer pessoa assuma a perspectiva do jogador Neymar em campo. A experiência fica ainda melhor com o Google Cardboard, mas também pode ser experimentada em dispositivos móveis – sem tanta imersão, obviamente.
8. Cidade do Porto
Engana-se quem pensa que apenas marcas podem se beneficiar da RV em suas estratégias de marketing. Um bom exemplo de como a tecnologia pode ser aplicada ao turismo é o case da Cidade do Porto, em Portugal.
Em março deste ano, a Câmara da cidade decidiu investir em um aplicativo para iOS e Android que pode ser utilizado com o Cardboard. A ideia é que os utilizadores possam passear virtualmente por locais icônicos de Porto e, além disso, um conjunto personalizado de óculos com a imagem corporativa da cidade também foi lançado.
Gostou das ações? Acredita que elas possam inspirar sua empresa a apostar na realidade virtual em sua próxima campanha? Comente!
- Veja também: Vale a pena ser um entusiasta da realidade virtual?
Realidade virtual: tudo o que você precisa saber
Entenda como a realidade virtual estará presente na sua vida a partir de agora.
A realidade virtual é uma das tecnologias mais potentes do mercado
Se você gosta de tecnologia, com certeza já ouviu falar de realidade virtual. Muito presente nouniverso de games e entretenimento, neste post vamos contar tudo o que você precisa saber sobre o assunto.
A tendência é que o tema domine todas as áreas, até mesmo a da educação. Para você ter uma ideia, já é possível estudar um idioma com o apoio da tecnologia.
A UPTIME, por exemplo, é a primeira escola de inglês do mundo a utilizar realidade virtual e aumentada em seu material didático. Continue lendo e entenda como isso funciona.
O que é realidade virtual (VR)?
É uma tecnologia de interface que possibilita a imersão do usuário em um ambiente simulado através do uso de displays, como óculos e headsets, que induzem efeitos visuais, sonoros e, às vezes, até táteis.
Resumindo:
a realidade virtual faz com que o usuário se sinta em outro ambiente, em um mundo distinto e tão convincente quanto o real.
Há casos em que a simulação é tão real que algumas pessoas chegam a passar mal, como ao andar de montanha-russa no VR, por exemplo. Funciona assim: o seu corpo estáparcialmente inerte, mas, na sua mente, você está em movimento, e isso acaba gerando uma confusão no cérebro.
Provavelmente você já deve ter assistido a vídeos de pessoas nessa situação.
História e evolução
Acredita-se que o primeiro dispositivo de VR tenha sido o estereoscópio, criado, em 1838, pelo físico Sir Charles Weatstone.
Desde então, já no século XX, os projetos foram amadurecendo e ganhando forma e tecnologia.
Entenda melhor a evolução
- Entre as décadas de 1950 e 1960, foi desenvolvido um simulador, apelidado deSensorama, que apresentava a tela em 3D, inclinação do corpo do usuário e sensaçõescomo vento e aromas.
- Posteriormente, em 1961, foi construído um protótipo desse dispositivo que é considerado o primeiro sistema head-mounted display (HMD) de realidade virtual e aumentada, chamado de Headsight.
- Na década de 1990, com o estouro dos videogames, diversos dispositivos com a tecnologia começaram a ser desenvolvidos e aprimorados.
Alguns exemplos:
- Sega VR (1991);
- Virtuality Pod (1991);
- Nintendo Virtual Boy (1995).
Como funciona?
Antes de tudo, é preciso saber que para experimentar a tecnologia é necessário:
- o usuário;
- o software;
- um óculos VR ou cardboard;
- e um smartphone, em alguns casos.
Sendo assim,
com um smartphone que rode um aplicativo em que a tecnologia VR esteja disponível, acoplado a um headset que possibilite um display na frente dos olhos, é possível criar, emtamanho real, um ambiente tridimensional perante aos olhos.
É como se o usuário fosse teletransportado para outra realidade, basicamente.
Dispositivos
Como informamos anteriormente, para ter acesso à realidade virtual, são necessários displays estereoscópicos, como óculos e headsets.
Ela funciona através de estímulos visuais e auditivos. Por isso, os headsets cobrem completamente olhos e orelhas, eliminando qualquer estímulo externo.
Google Cardboard
Este é o dispositivo mais barato para uso da tecnologia. O cardboard é um visualizador feito de papelão e de simples manuseio: basta fazer algumas dobraduras e inserir peças como elásticos e um anel de ímã.
View Master
A Apple lançou um adaptador de realidade virtual para se integrar ao iPhone, a partir do modelo 5. O objetivo do produtor é oferecer uma opção mais barata ao modelos mais completos do mercado.
Um diferencial do View Master é que ele foi desenvolvido para ser usado também porcrianças, por isso não contém nenhum suporte para o rosto, sendo necessário que o usuário o segure com as próprias mãos durante o uso.
Oculus Rift
A tecnologia do Oculus Rift consiste em um visor com uma tela de 7 polegadas, que exibeimagens levemente diferentes para o olho esquerdo e direito, causando um efeito de imersão 3D.
O display possui um giroscópio, acelerômetro e uma bússola para detectar o movimento feito pela cabeça do usuário. A junção dos três equipamentos sincroniza o movimento com a imagem no ecrã.
Gear VR
A Samsung desenvolveu esse dispositivo para ser utilizado apenas nos modelos mais avançados do Galaxy.
O Samsung Gear VR oferece campo de visão de 96 graus, com de sensor de proximidade, giroscópio e acelerômetro para reconhecimento de movimentos e demais comandos.
Ele é ideal para usuários que queiram assistir a filmes e ter uma melhor experiência comgames.
Project Morpheus
A Sony desenvolveu um óculos imersivo que é, atualmente, o grande concorrente do Rift. É um acessório similar e que funciona no computador com realidade virtual para determinados jogos do PlayStation.
Look VR Alpha
Este dispositivo é uma opção brasileira que oferece a mesma tecnologia, só que mais barata. Ele oferece um ecrã 360° e também um site com os possíveis aplicativos com jogos, fotos e vídeos.
Aplicações da tecnologia
Inicialmente, a realidade virtual foi desenvolvida para gerar uma experiência imersiva na indústria dos jogos e entretenimento. Mas com o avanço dos dispositivos, sua área de aplicações ampliou.
Conheça algumas delas:
Assim como foi com a internet, a tendência é que a tecnologia promova uma mudança de comportamento. As suas aplicações na vida cotidiana estão crescendo e inovando diferentes mercados.
Notícias sobre Realidade virtual
Mostra de Realidade Virtual
Entre os dias 6 e 18 de Junho, o Festival Varilux de Cinema Francês 2017 realizou a MOSTRA DE REALIDADE VIRTUAL em São Paulo e no Rio de Janeiro Foi a primeira vez que um festival no Brasil dedicou uma seleção específica a esse gênero, que entrou este ano também no Festival de Cannes em 2017 com um filme de Alejandro Gonzalez Iñarritu, “Carne e Areia”. A mostra contou com obras em 360º desenvolvidas por líderes em inovação audiovisual na França, que foram apresentadas gratuitamente ao público das duas cidades. A mostra alcançou 3.500 experiências e comprovou o grande sucesso da novidade!O evento realizou ainda palestras sobre o tema no Centro Cultural São Paulo (6) e Espaço A Maison/RJ(9), com a presença do curador da mostra e especialista em realidade virtual francês, Michel Reilhac. Profissional consagrado na Europa, ele foi diretor de cinema no canal ARTE e é o atual diretor do Submarine Channel em Amsterdam. Reilhac se define como “arquiteto de histórias interativas” e faz muitas intervenções como curador, conselheiro ou palestrante em festivais prestigiosos como Veneza, Sundance, Cannes, Tribeca, etc.Reilhac acredita que aos poucos a tecnologia da realidade virtual se tornará uma nova tendência. “A minha esperança é que aprendamos rapidamente como a realidade virtual pode ser uma forma fantástica de compartilhar experiências que não seriam possíveis no mundo real, mas não como uma substituição de todas as coisas que não podemos fazer fisicamente”, afirma Reilhac.A coordenação da mostra foi feita por Alexandre Calil Sicchieri, especialista brasileiro de realidade virtual, reconhecido internacionalmente, CEO da VRXP- Virtual Reality Experience, coordenador do BIG Festival e administrador principal da maior comunidade de realidade virtual no Facebook (Virtual Reality).SAIBA MAIS SOBRE OS FILMES‘Best of’ dos filmes independentes francesesCuradoria: Michel ReilhacI, PhilipDe Pierre Zandrowicz
Escrito por Pierre Zandrowicz e Rémi Giordano
Produção: ARTE France, Fatcat Films, Saint-George.
Animação live action – 2016– 14minSinopseEm 2005, David Hanson, um jovem engenheiro de robótica revela seu primeiro androide com forma humana, “Phil”, que é a cópia perfeita do famoso autor de ficção científica Philip K. Dick. Em poucas semanas, Phil se torna famoso na internet e no círculo de fãs do autor. O robô acaba apresentando diversas de conferências ao redor do mundo. No fim deste mesmo ano, a cabeça do androide desaparece durante um voo da America West Arilines entre Dallas e Las Vegas. Por meio das memórias do androide e do autor, o filme oferece uma interpretação da vida de Phil.NOTES ON BLINDNESSDe Peter Middleton e James Spinney
Produção : Archer’s Mark
2016 – 6 capítulos de 3-4minSinopseEm 1983, após anos de uma doença progressiva e dias antes de seu filho nascer, o escritor e teólogo John Hull ficou completamente cego. Consciente de que iria destruir sua vida se não entendesse a cegueira, Hull começou a fazer um diário gravado com fitas-cassete, em que descrevia a dolorosa, mas também libertadora jornada até as profundidas de sua alma; demostrando que as deficiências físicas e obstáculos da vida podem trazer experiências enriquecedoras se forem enfrentadas.Classificação Indicativa: 18 anosSinopseTrês mulheres e quatro homens nus, surgidos de lugar nenhum num fundo branco, no espaço ensolarado de um cômodo iluminado fora do tempo. Eles se encontram, se tocam, compartilham a energia e se transformam espiritualmente. Eles fusionam com o mundo.S.E.N.SDe Charles Ayats, Armand Lemarchand e Marc-Antoine Mathieu
Produção: Red Corner & ARTE France
2016– Jogo de aventuras – 30minSinopseSens é uma experiência interativa de realidade virtual na qual o espectador se dirige através de um cenário linear em preto e branco. É preciso selecionar direções, objetos e placas de direção para evoluir nesse jogo. As linhas puras e o fato de ser bicolor tornam essa experiência bem mística e relaxante, mas com toques angustiantes quando o personagem cai. Bonito, solene e elegante, Sens é uma experiência interessante a ter em realidade virtual.Seleção do FestivalSinopseÉ a hora de dormir de Léo, um menino de sete anos. Quando sua mãe apaga as luzes, o pequeno menino pensa que pode existir algo embaixo da sua cama. É apenas a imaginação inofensiva de um menino, ou algo mais assustador?
Trailer https://www.youtube.com/watch?v=igEfVMU3-ZQSinopseDe Méliès e Chaplin a Kubrick e Tarantino, Kinoscope é uma viagem pelas principais cenas que o cinema já capturou. A história é narrada pela famosa e lendária voz de Hollywood, o diretor de arte, Dean Tavoularis, que trabalhou em vários sucessos de bilheteria, como a série de filmes de “O Poderoso Chefão”, “Apocalipse Now”, “Um Golpe Muito Louco”, “O Fundo do Coração” e “Bonny e Clyde – Uma Rajada de Balas”.ON SET – SLACK BAYDe Fouzi Louahem
Produzido por Arte GEIE, Les Editions Du Bout Des Doigts, CNC
Documentário imersivo
2015 – 27 minSinopseOn set – Slack Bay é um documentário de realidade virtual que explora o mundo do set de filmagens Slack Bay. Trata-se do primeiro média-metragem francês a oferecer experiência em 360º. O espectador pode seguir as trocas entre o diretor Bruno Dumont, os atores e a equipe, além de ter a experiência rara e inédita de ver o que acontece entre as câmeras e os atores. Ao longo do documentário, Bruno Dumont compartilha sua visão do set de filmagens, sua compreensão da realidade virtual, assim como as portas que isso abre, principalmente no meio cinematográfico, e suas limitações.SinopseOut of the Blue conta a história inspiradora do legado de uma criança em Cabo Pulmo, uma pequena cidade do México. A área que uma vez foi descrita por Jacques Cousteau como “o aquário do mundo”, passou por anos de pesca intensa, matando assim seus recifes e deixando seus habitantes à beira da extinção. Para reconstruir esses recifes, as famílias dos pescadores escolhem tomar uma decisão drástica e revolucionária: sacrificar sua única fonte de alimento e renda, proibindo a pesca naquelas águas para que a vida marinha se restaure e volte a viver naquela região. A área renasce, e o Parque Marinho de Cabo Pulmo torna-se destino turístico mundial.Trailer https://vimeo.com/213877611
Realidade virtual colaborativa permite que arquitetos se encontrem dentro do modelo 3D do projeto
- Boa comunicação é fundamental para o sucesso de qualquer projeto, especialmente na arquitetura e construção. A indústria passou de desenhos 2D para modelos 3D em BIM feitos com softwares como SketchUp e Revit. No entanto, mesmo com modelos 3D a comunicação pode não ser muito fácil as vezes. A solução vem como o InsiteVR.A mais recente inovação do InsiteVR é semelhante à função "compartilhar tela" dos computadores, porém, em 3D. Ao passo que a realidade virtual (VR) se torna mais acessível e portátil, modelos colaborativos de VR tem o potencial de se tornarem tão comuns quando uma reunião com telas compartilhadas. Juntos ou em partes distantes do mundo, InsiteVR permite que arquitetos e profissionais da construção civil avaliem seus projetos em realidade virtual. As ferramentas disponíveis permitem eleger alguém para apresentar o modelo, microfone, marcações colaborativas, modelos sincronizados na nuvem e escala.Para manter o foco nas reuniões, o apresentador pode controlar certos aspectos dentro do modelo, como as vistas, a escala ou a possibilidade de desenhar. Os modelos podem ser vistos em escala 1:1 ou em miniaturas, já a ferramental de desenho permite que todos os participantes criem marcações no espaço 3D.InsiteVR é compatível com Revit, Sketchup, FBXs, OBJs e outros programas CAD. As reuniões em realidade virtual podem ser realizadas com GearVR, Oculus Rift, HTC Vive, ou mesmo em um desktop.
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