A realidade virtual é uma das tecnologias mais potentes do mercado
A realidade virtual é uma das tecnologias mais potentes do mercado
Se você gosta de tecnologia, com certeza já ouviu falar de realidade virtual. Muito presente nouniverso de games e entretenimento, neste post vamos contar tudo o que você precisa saber sobre o assunto
tendência é que o tema domine todas as áreas, até mesmo a da educação. Para você ter uma ideia, já é possível estudar um idioma com o apoio da tecnologia.

O que é realidade virtual (VR)?

É uma tecnologia de interface que possibilita a imersão do usuário em um ambiente simulado através do uso de displays, como óculos e headsets, que induzem efeitos visuais, sonoros e, às vezes, até táteis.  
Resumindo: 

a realidade virtual faz com que o usuário se sinta em outro ambiente, em um mundo distinto e tão convincente quanto o real.

Há casos em que a simulação é tão real que algumas pessoas chegam a passar mal, como ao andar de montanha-russa no VR, por exemplo. Funciona assim: o seu corpo estáparcialmente inerte, mas, na sua mente, você está em movimento, e isso acaba gerando uma confusão no cérebro
Provavelmente você já deve ter assistido a vídeos de pessoas nessa situação. 

História e evolução 
Acredita-se que o primeiro dispositivo de VR tenha sido o estereoscópio, criado, em 1838, pelo físico Sir Charles Weatstone.

Desde então, já no século XX, os projetos foram amadurecendo e ganhando forma e tecnologia. 

Entenda melhor a evolução
  1. Entre as décadas de 1950 e 1960, foi desenvolvido um simulador, apelidado deSensorama, que apresentava a tela em 3D, inclinação do corpo do usuário e sensaçõescomo vento e aromas. 
  2. Posteriormente, em 1961, foi construído um protótipo desse dispositivo que é considerado o primeiro sistema head-mounted display (HMD) de realidade virtual e aumentada, chamado de Headsight.
  3. Na década de 1990, com o estouro dos videogames, diversos dispositivos com a tecnologia começaram a ser desenvolvidos e aprimorados.

Alguns exemplos:
  • Sega VR (1991);
  • Virtuality Pod (1991);
  • Nintendo Virtual Boy (1995).

Como funciona?
Antes de tudo, é preciso saber que para experimentar a tecnologia é necessário: 
  • o usuário; 
  • o software;
  • um óculos VR ou cardboard;
  • e um smartphone, em alguns casos.

Sendo assim,
com um smartphone que rode um aplicativo em que a tecnologia VR esteja disponível, acoplado a um headset que possibilite um display na frente dos olhos, é possível criar, emtamanho real, um ambiente tridimensional perante aos olhos.  
É como se o usuário fosse teletransportado para outra realidade, basicamente. 

Dispositivos 

Como informamos anteriormente, para ter acesso à realidade virtual, são necessários displays estereoscópicos, como óculos e headsets.
Ela funciona através de estímulos visuais e auditivos. Por isso, os headsets cobrem completamente olhos e orelhas, eliminando qualquer estímulo externo.

Google Cardboard 

Este é o dispositivo mais barato para uso da tecnologia. O cardboard é um visualizador feito de papelão e de simples manuseio: basta fazer algumas dobraduras e inserir peças como elásticos e um anel de ímã.

View Master

A Apple lançou um adaptador de realidade virtual para se integrar ao iPhone, a partir do modelo 5. O objetivo do produtor é oferecer uma opção mais barata ao modelos mais completos do mercado. 
Um diferencial do View Master é que ele foi desenvolvido para ser usado também porcrianças, por isso não contém nenhum suporte para o rosto, sendo necessário que o usuário o segure com as próprias mãos durante o uso.

Oculus Rift 

A tecnologia do Oculus Rift consiste em um visor com uma tela de 7 polegadas, que exibeimagens levemente diferentes para o olho esquerdo e direito, causando um efeito de imersão 3D
display possui um giroscópio, acelerômetro e uma bússola para detectar o movimento feito pela cabeça do usuário. A junção dos três equipamentos sincroniza o movimento com a imagem no ecrã

Gear VR

Samsung desenvolveu esse dispositivo para ser utilizado apenas nos modelos mais avançados do Galaxy.
Samsung Gear VR oferece campo de visão de 96 graus, com de sensor de proximidade, giroscópio e acelerômetro para reconhecimento de movimentos e demais comandos.
Ele é ideal para usuários que queiram assistir a filmes e ter uma melhor experiência comgames

Project Morpheus

Sony desenvolveu um óculos imersivo que é, atualmente, o grande concorrente do Rift. É um acessório similar e que funciona no computador com realidade virtual para determinados jogos do PlayStation

Look VR Alpha

Este dispositivo é uma opção brasileira que oferece a mesma tecnologia, só que mais barata. Ele oferece um ecrã 360° e também um site com os possíveis aplicativos com jogos, fotos e vídeos.

Aplicações da tecnologia

Inicialmente, a realidade virtual foi desenvolvida para gerar uma experiência imersiva na indústria dos jogos e entretenimento. Mas com o avanço dos dispositivos, sua área de aplicações ampliou.
Conheça algumas delas:
Assim como foi com a internet, a tendência é que a tecnologia promova uma mudança de comportamento. As suas aplicações na vida cotidiana estão crescendo e inovando diferentes mercados. 

Notícias sobre Realidade virtual

    • Mostra de Realidade Virtual

      Entre os dias 6 e 18 de Junho, o Festival Varilux de Cinema Francês 2017 realizou a MOSTRA DE REALIDADE VIRTUAL em São Paulo e no Rio de Janeiro Foi a primeira vez que um festival no Brasil dedicou uma seleção específica a esse gênero, que entrou este ano também no Festival de Cannes em 2017 com um filme de Alejandro Gonzalez Iñarritu, “Carne e Areia”. A mostra contou com obras em 360º desenvolvidas por líderes em inovação audiovisual na França, que foram apresentadas gratuitamente ao público das duas cidades. A mostra alcançou 3.500 experiências e comprovou o grande sucesso da novidade!
      O evento realizou ainda palestras sobre o tema no Centro Cultural São Paulo (6) e Espaço A Maison/RJ(9), com a presença do curador da mostra e especialista em realidade virtual francês, Michel Reilhac. Profissional consagrado na Europa, ele foi diretor de cinema no canal ARTE e é o atual diretor do Submarine Channel em Amsterdam. Reilhac se define como “arquiteto de histórias interativas” e faz muitas intervenções como curador, conselheiro ou palestrante em festivais prestigiosos como Veneza, Sundance, Cannes, Tribeca, etc.
      Reilhac acredita que aos poucos a tecnologia da realidade virtual se tornará uma nova tendência. “A minha esperança é que aprendamos rapidamente como a realidade virtual pode ser uma forma fantástica de compartilhar experiências que não seriam possíveis no mundo real, mas não como uma substituição de todas as coisas que não podemos fazer fisicamente”, afirma Reilhac.
       A coordenação da mostra foi feita por Alexandre Calil Sicchieri, especialista brasileiro de realidade virtual, reconhecido internacionalmente, CEO da VRXP- Virtual Reality Experience, coordenador do BIG Festival e administrador principal da maior comunidade de realidade virtual no Facebook (Virtual Reality).
      SAIBA MAIS SOBRE OS FILMES
      ‘Best of’ dos filmes independentes francesesCuradoria: Michel Reilhac
      I, PhilipDe Pierre Zandrowicz
      Escrito por Pierre Zandrowicz e Rémi Giordano
      Produção: ARTE France, Fatcat Films, Saint-George.
      Animação live action – 2016– 14min
      SinopseEm 2005, David Hanson, um jovem engenheiro de robótica revela seu primeiro androide com forma humana, “Phil”, que é a cópia perfeita do famoso autor de ficção científica Philip K. Dick. Em poucas semanas, Phil se torna famoso na internet e no círculo de fãs do autor. O robô acaba apresentando diversas de conferências ao redor do mundo. No fim deste mesmo ano, a cabeça do androide desaparece durante um voo da America West Arilines entre Dallas e Las Vegas. Por meio das memórias do androide e do autor, o filme oferece uma interpretação da vida de Phil.
      NOTES ON BLINDNESSDe Peter Middleton e James Spinney
      Produção : Archer’s Mark
      2016 – 6 capítulos de 3-4min
      SinopseEm 1983, após anos de uma doença progressiva e dias antes de seu filho nascer, o escritor e teólogo John Hull ficou completamente cego. Consciente de que iria destruir sua vida se não entendesse a cegueira, Hull começou a fazer um diário gravado com fitas-cassete, em que descrevia a dolorosa, mas também libertadora jornada até as profundidas de sua alma; demostrando que as deficiências físicas e obstáculos da vida podem trazer experiências enriquecedoras se forem enfrentadas.
      VIENS!De Michel Reilhac
      Tecnologia criativa: Carl Guyenette
      2016– 12min
      Classificação Indicativa: 18 anos
      SinopseTrês mulheres e quatro homens nus, surgidos de lugar nenhum num fundo branco, no espaço ensolarado de um cômodo iluminado fora do tempo. Eles se encontram, se tocam, compartilham a energia e se transformam espiritualmente. Eles fusionam com o mundo.
      S.E.N.SDe Charles Ayats, Armand Lemarchand e Marc-Antoine Mathieu
      Produção: Red Corner & ARTE France
      2016– Jogo de aventuras – 30min
      SinopseSens é uma experiência interativa de realidade virtual na qual o espectador se dirige através de um cenário linear em preto e branco. É preciso selecionar direções, objetos e placas de direção para evoluir nesse jogo. As linhas puras e o fato de ser bicolor tornam essa experiência bem mística e relaxante, mas com toques angustiantes quando o personagem cai. Bonito, solene e elegante, Sens é uma experiência interessante a ter em realidade virtual.
      Seleção do Festival
      SERGEANT JAMESDe Alexandre Perez
      Produzido por Floréal Films
      Ficção – 2017 – 7min
      SinopseÉ a hora de dormir de Léo, um menino de sete anos. Quando sua mãe apaga as luzes, o pequeno menino pensa que pode existir algo embaixo da sua cama. É apenas a imaginação inofensiva de um menino, ou algo mais assustador?
      Trailer https://www.youtube.com/watch?v=igEfVMU3-ZQ
      KINOSCOPEDe Philippe A. Colin, Clement Leotard
      Narração de Dean Tavoularis
      Animação – 2016 – 9 min
      SinopseDe Méliès e Chaplin a Kubrick e Tarantino, Kinoscope é uma viagem pelas principais cenas que o cinema já capturou. A história é narrada pela famosa e lendária voz de Hollywood, o diretor de arte, Dean Tavoularis, que trabalhou em vários sucessos de bilheteria, como a série de filmes de “O Poderoso Chefão”, “Apocalipse Now”, “Um Golpe Muito Louco”, “O Fundo do Coração” e “Bonny e Clyde – Uma Rajada de Balas”.

      ON SET – SLACK BAYDe Fouzi Louahem
      Produzido por Arte GEIE, Les Editions Du Bout Des Doigts, CNC
      Documentário imersivo
      2015 – 27 min
      SinopseOn set – Slack Bay é um documentário de realidade virtual que explora o mundo do set de filmagens Slack Bay. Trata-se do primeiro média-metragem francês a oferecer experiência em 360º. O espectador pode seguir as trocas entre o diretor Bruno Dumont, os atores e a equipe, além de ter a experiência rara e inédita de ver o que acontece entre as câmeras e os atores. Ao longo do documentário, Bruno Dumont compartilha sua visão do set de filmagens, sua compreensão da realidade virtual, assim como as portas que isso abre, principalmente no meio cinematográfico, e suas limitações.
      OUT OF THE BLUEDe Sophie Ansel
      Documentário imersivo
      2017 – 10 min
      SinopseOut of the Blue conta a história inspiradora do legado de uma criança em Cabo Pulmo, uma pequena cidade do México. A área que uma vez foi descrita por Jacques Cousteau como “o aquário do mundo”, passou por anos de pesca intensa, matando assim seus recifes e deixando seus habitantes à beira da extinção. Para reconstruir esses recifes, as famílias dos pescadores escolhem tomar uma decisão drástica e revolucionária: sacrificar sua única fonte de alimento e renda, proibindo a pesca naquelas águas para que a vida marinha se restaure e volte a viver naquela região. A área renasce, e o Parque Marinho de Cabo Pulmo torna-se destino turístico mundial.
      Trailer https://vimeo.com/213877611


  • Realidade virtual colaborativa permite que arquitetos se encontrem dentro do modelo 3D do projeto

  • Boa comunicação é fundamental para o sucesso de qualquer projeto, especialmente na arquitetura e construção. A indústria passou de desenhos 2D para modelos 3D em BIM feitos com softwares como SketchUp e Revit. No entanto, mesmo com modelos 3D a comunicação pode não ser muito fácil as vezes. A solução vem como o InsiteVR
    A mais recente inovação do InsiteVR é semelhante à função "compartilhar tela" dos computadores, porém, em 3D. Ao passo que a realidade virtual (VR) se torna mais acessível e portátil, modelos colaborativos de VR tem o potencial de se tornarem tão comuns quando uma reunião com telas compartilhadas. Juntos ou em partes distantes do mundo, InsiteVR permite que arquitetos e profissionais da construção civil avaliem seus projetos em realidade virtual. As ferramentas disponíveis permitem eleger alguém para apresentar o modelo, microfone, marcações colaborativas, modelos sincronizados na nuvem e escala.
    Para manter o foco nas reuniões, o apresentador pode controlar certos aspectos dentro do modelo, como as vistas, a escala ou a possibilidade de desenhar. Os modelos podem ser vistos em escala 1:1 ou em miniaturas, já a ferramental de desenho permite que todos os participantes criem marcações no espaço 3D. 
    InsiteVR é compatível com Revit, Sketchup, FBXs, OBJs e outros programas CAD. As reuniões em realidade virtual podem ser realizadas com GearVROculus RiftHTC Vive, ou mesmo em um desktop.