ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO I

ENSINO SUPERIOR COMPLETO 

ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO I 

CONHECIMENTOS GERAIS 
LÍNGUA PORTUGUESA 
Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários e não literários). Sinônimos e antônimos.
Sentido próprio e figurado das palavras. Pontuação. Classes de palavras: substantivo, adjetivo,
numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção: emprego e sentido que imprimem às
relações que estabelecem. Concordância verbal e nominal. Regência verbal e nominal. Colocação
pronominal. Crase.

LÍNGUA INGLESA 
Compreensão e interpretação de texto (sentido global do texto, localização de determinada ideia,
palavras cognatas). Conhecimento de vocabulário fundamental e de aspectos gramaticais em nível
funcional, ou seja, como acessório à compreensão do texto.

LEGISLAÇÃO
Lei Estadual nº 9.192, de 23 de Novembro de 1995, que autoriza o Poder Executivo a instituir a
Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON. Decreto n° 41.170/96 - Regulamenta a
Lei nº 9.192, de 23 de novembro de 1995, e institui a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor -
PROCON e dá providências correlatas. Lei Estadual nº 10.294/1999, que dispõe sobre Proteção e
Defesa do Usuário do Serviço Público do Estado de São Paulo e dá outras providências. Lei n°
12.527/11- Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do artigo 5.º, no inciso II do § 3.º
do artigo 37 e no § 2.º do artigo 216 da Constituição Federal; altera a Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro
de 1990; revoga a Lei n.º 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei n.º 8.159, de 8 de janeiro
de 1991; e dá outras providências.

RACIOCÍNIO LÓGICO 
Estruturas lógicas, lógicas de argumentação, diagramas lógicos, sequências.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
Bancos de dados relacionais: conceito, entidades, atributos; relacionamentos: cardinalidade 1:1, 1:N e
N:M, chaves primárias ,chaves estrangeiras e chaves candidatas, Normalização, Interpretar diagramas
ER. Tipos de dados. Comandos DDL, DML, SQL, DCL, transações, gatilhos, stored procedures,
funções. Arquitetura e funcionamento de bancos de dados MS SQL Server e MySQL. Recuperação de
bancos, otimização de bancos; conceito de distribuição de banco de dados, procedimentos de
segurança e recuperação, suporte ao desenvolvimento, suporte à criação de scripts. Programação:
algoritmos e estrutura de dados. Programação estruturada: noções de depuração de código. Estruturas
sequenciais, condicionais e de repetição. Programação orientada a objetos: conceitos de orientação
por objetos, herança, polimorfismo, propriedades, objetos, classes, interfaces, métodos,
encapsulamento, sobrecarga. Conhecimento de programação visual para aplicações WEB e padrões
de acessibilidade. Desenvolvimento de sistemas: ASP.NET, Java e PHP. Arquitetura de aplicação
ASP.NET. Noções de web services. Conceitos de AJAX. Noções de mecanismos de segurança:
criptografia, assinatura digital, garantia de integridade, controle de acesso, certificação digital. Análise e
projeto estruturado de sistemas. Noções de análise e projeto orientado a objeto com UML: conceitos
gerais, diagrama de casos de uso, diagrama de classes/objetos, diagrama de estados, diagrama de
colaboração/comunicação, diagrama de sequência, diagrama de atividades, diagrama de
componentes, diagrama de implementação. Projetos de interface: diagramação, usabilidade e
acessibilidade. Noções de gestão de configuração e controle de versão. Noções de processo de testes
de software: conceitos, fases, técnicas e automação de testes. Gerência de projetos e qualidade de
software. Integração de serviços e redes. Framework de tecnologias de informação e gestão. Redes de
comunicação: princípios e fundamentos de comunicação de dados, topologias de redes de
computadores, arquitetura e protocolos de redes de comunicação. Modelo de referência OSI e
principais padrões internacionais. Arquitetura cliente-servidor. Tecnologias de redes locais
Ethernet/Fast, Ethernet/Gigabit, Ethernet e Wireless. Protocolo TCP/IP, máscaras e sub-rede.
Elementos de interconexão de redes de computadores (gateways, hubs, repetidores, bridges, switches,
roteadores). Qualidade de serviço (QoS), serviços diferenciados e serviços integrados. Internet.
Protocolo TCP/IP. Conceitos e configuração de serviços de nomes de domínios (DNS): HTTP, SSL,
NTP, SSH, TELNET, FTP, DHCP, SMTP, POP, IMAP. Proxy cache. Proxy reverso. NAT. Redes
virtuais. Conceito de VPN e VLAN. Gerência de redes: protocolo SNMP. Conhecimento de ferramentas
para administração, análise de desempenho, inventário e tunning de sistemas aplicativos. Sistemas
operacionais: instalação, customização, administração, operação e suporte em ambiente Linux,
Windows 2003 Server, Windows 2008 Server, Active Directory. Programação de scripts Shell, Proxy
squid. Firewall: detecção de vulnerabilidades a análise de riscos, IDs e IPs, antivírus, topologias
seguras. Sistemas de arquivos. Gerência de E/S. Gerência de processador, memória, swapping,
memória virtual, logging. Serviços DHPC, WINS, DNS, FTP. Arquitetura e funcionamento de ambiente
virtualizado VMWARE.

EIXO TECNOLÓGICO: INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

TÉCNICO EM INFORMÁTICA - 1.000 HORAS
Desenvolve programas de computador, seguindo as especificações e paradigmas da lógica de programação e das linguagens de programação. Utiliza ambientes de desenvolvimento de sistemas, sistemas operacionais e banco de dados. Realiza testes de programas de computador, mantendo registros que possibilitem análises e refinamento dos resultados. Executa manutenção de programas de computadores implantados.

POSSIBILIDADES DE TEMAS
A SEREM ABORDADOS NA FORMAÇÃO

POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO

INFRAESTRUTURA RECOMENDADA

  • Lógica e linguagens de programação
  • Sistemas operacionais
  • Hardware
  • Interpretação de especificações de sistemas computacionais
  • Banco de dados
  • Instituições públicas, privadas e do terceiro setor que demandem sistemas computacionais, especialmente envolvendo programação de computadores
  • Biblioteca com acervo específico e atualizado
  • Laboratório de informática com programas específico

Aterramento em Cabeamento Estruturado

O aterramento em Cabeamento Estruturado é tratado pela norma ANSI/TIA/EIA-J-STD-607 (Commercial building grounding and bonding requirements for telecommunications), requisitos para aterramento e  equalização de terra em sistemas de telecomunicações para edifícios comerciais, a qual detalha todos os tipos de conexões para a correta proteção dos equipamentos de interconexão e cabeamentos utilizados.
Os principais elementos utilizados para o aterramento em telecomunicações em prédios comerciais, segundo a norma citada, são:
•    TMGB Barramento de Aterramento Principal (Sala de Equipamento ou Entrada de Facilidade)
•    TGB    Barramento de Aterramento de Telecomunicações (Sala de Telecomunicações)
•    TBB     Condutor de interligação de Backbone de Aterramento, Interliga o TMGB aos TGBs (Sala de Equipamentos ou Entrada de Facilidade até as Salas de Telecomunicações)
Com a necessidade cada vez mais próxima da necessidade de aterramento dos cabos de par trançado com blindagem (STP), a procura pelas informações sobre o aterramento em Cabeamento Estruturado é cada vez maior.
O correto aterramento dos hardwares de conexão e do cabeamento não possibilita apenas a proteção deste material mas também aumenta a imunidade contra a interferência eletro-magnética (EMI).

Diferença entre o cabo CAT6 e o CAT6A

CAT6a é um mais novo tipo de cabeamento Ethernet que você pode instalar para a sua rede. É uma versão melhorada do cabeamento CAT6 e oferece um melhor desempenho. O cabeamento é um pouco mais complicado, pois as suas capacidades são também uma função do comprimento que é usado. Os cabos CAT6 são classificados em 1 Gbps, enquanto os cabos CAT6a pode atingir até 10Gbps. Ele é capaz de alcançar isso porque ele opera a 500Mhz; duas vezes maior que a operação a 250MHz dos cabos CAT6. Os cabos CAT6 podem ser capazes de atingir 10 Gbps mas apenas quando os cabos são utilizados em pequenos comprimentos.
Os cabos CAT6a também são mais rigorosos quando se trata de defesa e proteção contra o alien crosstalk. O alien crosstalk ocorre quando o sinal de um cabo interfere num outro. Isto pode distorcer o sinal através da introdução de ruído e forçar dispositivos de rede a trabalharem em uma velocidade mais lenta. Devido a isso, os cabos CAT6a iriam funcionar melhor em situações onde seriam instalados com um monte de outros cabos.
Outra característica identificadora do cabo CAT6a é sua espessura. O CAT6 parece como os cabos CAT5 e CAT5e que o precedeream. Os fabricantes de cabos CAT6 tiveram que se adequar  para estarem de acordo com requisitos mais rigorosos de proteção ao alien crosstalk, tornando-o mais grosso do que os outros tipos de cabos e adotando formatos estranhos.
Como sempre, a razão mais proibitiva para implementação de um sistema que utiliza totalmente cabos CAT6a é o custo. Os cabos CAT6a custam mais do que o dobro de cabos CAT6, sem mencionar o custo do equipamento que funciona em 10Gbps. Os cabos CAT6, e até mesmo os CAT5 ou CAT5e, ainda são práticos para o dia a dia de interconexão de redes básica. Como é de se esperar que as conexões de 10 Gbps se tornem padrão e o preço acessível em cerca de cinco a dez anos, pode valer a pena investir no preço do cabeamento CAT6a quando a fiação for de uma casa ou qualquer estrutura comercial que esteja em construção. Fazer isso evita que você tenha que abrir as paredes mais uma vez caso os cabos CAT6 não sejam mais suficientes para suas necessidades e você precisar atualizar a instalação.
Resumo:
1. O CAT6a é a versão melhorada do cabo CAT6
2. O CAT6a está classificado para até 10Gigabits enquanto o CAT6 é apenas classificado para 1Gigabit
3. O CAT6a tem o dobro da largura de banda dos cabos CAT6
4. O CAT6a tem melhor resistência ao alien crosstalk em comparação com o CAT6
5. Os cabos CAT6a são muito mais espessos em comparação com os CAT6
6. Os custos do CAT6a são muito mais altos em comparação ao CAT6

Padrão de cabeamento para datacenter TIA-942A recomenda a fibra OM4

Como já relatado anteriormente, a Subcomissão de Cabeamento em Telecomunicações para Prédios Comerciais TR-42.1 da comissão TR-42 Telecommunications Cabling Systems Committee, continua a trabalhar na TIA-942-A, a primeira revisão da Norma de infra-estrutura de Telecomunicações para Data Centers.
Anteriormente dissemos que a norma deixará de reconhecer cabo de fibra ótica multimodo OM1 e OM2 para backbone e para o cabeamento horizontal no datacenter. Em vez disso, a fibra multimodo modelos OM3 e OM4 (nota do tradutor: o padrão de fibra optica OM4 está sendo desenvolvido para atender atualmente sistemas de 1 e 10Gbps e para futuros 40 e 100Gbps) são as mídias reconhecidas. Na mais recente reunião da TR-42.1, realizada em 16 de junho, a subcomissão foi um passo além. Ela designou a OM4 como a fibra multimodo recomendada para centros de dados. No seu atual projeto, a TIA- norma 942-A ainda reconhece tanto a OM3 e a OM4, mas a OM4 foi elevada de reconhecida a recomendada.
O Comitê TR-42 se reúne três vezes por ano e muitas de suas subcomissões reunem-se com a mesma freqüência. O Comitê TR-42 deve se reunir em outubro próximo. Não há nenhum calendário estabelecido para aprovação e publicação da TIA-942-A, mas com base na programação das reuniões, parece que 2012, não 2011, será o ano.
Abaixo está uma lista de itens pelos quais a TIA-942-A será diferente do padrão original TIA-942.
  • A TIA-942-A encontra-se harmonizada com a série do padrão TIA-568-C, incluindo a topologia, termos e classificações ambientais descritos na 568 C.0, bem como as especificações dos componentes na TIA-568-C.2 e C.3.
  • O conteúdo de aterramento e ligações de aterramento da TIA-942 foi retirado e incorporado à TIA-607-B.
  • O conteúdo de Administração foi removido e incorporado à proposta TIA-606-B.
  •  A maioria do conteúdo sobre a separação de gabinetes / racks e energia / telecomunicações foi removido e incorporado à proposta TIA-569-C.
    • O conteúdo do caminho de cabeamento de planta externa vias foi removido e incorporado à TIA-758-B.
  • A limitação do comprimento de 100 metros da fibra óptica no cabeamento horizontal foi removido. As distâncias de cabeamento de fibra ótica no cabeamento horizontal são baseadas em requisitos de aplicação individual.
  • A Categoria 3 e Categoria 5e já não são reconhecidas para o cabeamento horizontal. O projeto reconhece a Categoria 6 e a Categoria 6A de tipos de cabo par trançado balanceado para o cabeamento horizontal. Ambos os tipos de cabos ainda são permitidos para cabeamento de backbone.
  • O reconhecido cabo de fibra ótica multimodo para cabeamento horizontal e backbone foi alterado para OM3 e OM4 com laser otimizado de 850 nm para cabo de fibra multimodo com 50/125 micron. Os cabos de fibra multímodo OM1 e OM2 não são mais reconhecidos na norma TIA-942-A.
  • Os conectores reconhecidos para fibra óptica são LC para uma ou duas fibras e MPO por mais de duas fibras.
  • A área de distribuição intermediária (IDA) foi adicionada à topologia do datacenter (centro de dados).
  • O subsídio para equipamento de energia midspan (equipamento utilizado em power over ethernet – PoE) na área de distribuição de zona (ZDA) foi removido.
  • Uma seção sobre a eficiência energética foi adicionado.
  • Os termos “saída de equipamento” (EO – equipment outlet) e “interface de rede externa” (ENI – external network interface) foram adicionados a partir do padrão ISO / IEC 24764.

A norma TIA-942-A

Durante uma reunião realizada no dia 10 de fevereiro, a TIA TR-42.1, a Subcomissão da Commercial Building Telecommunications Cabling tomou mais um passo para finalizar a TIA-942-A, a revisão do padrão de cabeamento para data Center.  Jonathan Jew, que é presidente da J & M Consultants e está tendo um papel de liderança no grupo TR-42.1, que é a revisão da norma, ofereceu alguns dados sobre o progresso da norma, bem como a forma como irá diferir do original TIA-942.
Durante a reunião de Fevereiro, a comissão votante chegou à resolução final, o que significa que as especificações agora se mudam para o que é conhecido como uma célula industrial (industry ballot). A partir daí, ele passa por uma cédula padrão antes de ser finalmente ser publicado. Com base nos prazos em que a votação ocorra, Jew disse: “Eu espero que nós devamos ser capazes de chegar a um documento padrão dentro de um ano e publicar em algum momento de 2012″. A TIA TR-42 se reúne três vezes por ano, e algumas subcomissões também realizam reuniões interinas para avançar as normas em desenvolvimento.
Jew publicou um artigo que foi publicado na edição de maio de 2010 da revista Cabling Installation & Maintenance, oferecendo uma atualização sobre o progresso da TIA-942-A na época. A maioria das mudanças que ele mencionou nesse artigo foi incorporada no atual projeto da norma. A seguir está uma lista das principais mudanças no atual projeto da TIA-942-A.
  • A TIA-942-A encontra-se harmonizada com a série do padrão TIA-568-C, incluindo a topologia, termos e classificações ambientais descritos na 568 C.0, bem como as especificações dos componentes na TIA-568-C.2 e C.3.
  • Os adendos, TIA-942-1 e TIA-942-2, foram incorporadas a 942-A, esses dois aditamentos serão substituídos pelaTIA-942-A.
  • O conteúdo de aterramento e ligações de aterramento da TIA-942 foi retirado e incorporado à TIA-607-B.
  • O conteúdo de Administração foi removido e incorporado à proposta TIA-606-B.
  •  A maioria do conteúdo sobre a separação de gabinetes / racks e energia / telecomunicações foi removido e incorporado à proposta TIA-569-C.
    • O conteúdo do caminho de cabeamento de planta externa vias foi removido e incorporado à TIA-758-B.
  • A limitação do comprimento de 100 metros da fibra óptica no cabeamento horizontal foi removido. As distâncias de cabeamento de fibra ótica no cabeamento horizontal são baseadas em requisitos de aplicação individual.
  • A Categoria 3 e Categoria 5e já não são reconhecidas para o cabeamento horizontal. O projeto reconhece a Categoria 6 e a Categoria 6A de tipos de cabo par trançado balanceado para o cabeamento horizontal. Ambos os tipos de cabos ainda são permitidos para cabeamento de backbone.
  • O reconhecido cabo de fibra ótica multimodo para cabeamento horizontal e backbone foi alterado para OM3 e OM4 com laser otimizado de 850 nm para cabo de fibra multimodo com 50/125-micron. Os cabos de fibra multimodo OM1 e OM2 não são mais reconhecidos na norma TIA-942-A.
  • Os conectores reconhecidos para fibra óptica são LC para uma ou duas fibras e MPO por mais de duas fibras.
  • A área de distribuição intermediária (IDA) foi adicionada à topologia do datacenter (centro de dados).
  • O subsídio para equipamento de energia midspan (equipamento utilizado em power over ethernet – PoE) na área de distribuição de zona (ZDA) foi removido.
  • Uma seção sobre a eficiência energética foi adicionado.
  • Os termos “saída de equipamento” (EO – equipment outlet) e “interface de rede externa” (ENI – external network interface) foram adicionados a partir do padrão ISO / IEC 24764.
Uma seção da página web da TIA lista os “Hot Standards”. A TIA-942 e as normas TIA-568-C regularmente ocupam as primeiras posições na curta lista de tais normas. Muito em breve a TIA-942-A poderá estar no topo da lista das especificações TIA mais compradas.

Torções no cabeamento Ethernet

Os cabos Ethernet não parecem ou atuam como cabos normais (NT: par metálico).
Sinalização diferencial
Para entender por que o cabo Ethernet é construído do jeito que é, ele exige familiaridade com a forma como os sinais são transmitidos ao longo dos fios. O termo técnico   sinalização diferencial. Durante um pulso digital, cada fio do par conduz um sinal de mesma voltagem, mas de polaridade oposta. O slide abaixo (cortesia da Wikipedia) exemplifica o processo:
Quanto maior a diferença entre os pulsos de entrada, maior o impulso na saída, tornando mais fácil para a lógica do receptor diferenciar uns e zeros. Eu poderia acrescentar que isso se torna mais importante quanto mais se aumentar as taxas de transferência da informação.
Como você pode ver no slide, a sinalização diferencial tem alguma capacidade de cancelamento de ruído, mas não o suficiente quando se trata de cabeamento Ethernet. Isso porque dois tipos de interferência entram em jogo, a radiação eletromagnética, a partir de fontes de ruídos, como os fios de energia elétrica, ou a interferência de outros pares (ruído de crosstalk) no mesmo cabo. Ambos introduzem ruído que reduz o diferencial. Se houver ruído suficiente, o receptor pode interpretar mal o que foi enviado.
Tudo sobre as torções 
Os cabos Ethernet, com os quais a maioria de nós está familiarizada, consiste de quatro pares de fios entrelaçados e envolvidos em uma única capa de revestimento isolante. Essas torções são um desconforto ao se fazer as conexões, mas estão lá por uma razão. A transmissão de sinais Ethernet através de um cabo, com pouca potência, não seria possível sem elas.
Para entender a importância de torcer os fios, requer o aprendizado sobre o chamado “modo comum de rejeição”. Parece que a eletrônica digital conectada com linhas equilibradas, como o de par trançado Ethernet, é capaz de rejeitar o ruído, pois que as emissões espúrias (ruído) são comuns a ambas as pontas no par trançado.
Pode ajudar se usarmos um exemplo. Eu mencionei, anteriormente, o ruído crosstalk. Se os pares não forem torcidos num cabeamento Ethernet, é perfeitamente possível que dois fios em pares adjacentes estarem ao lado uns dos outros durante todo o comprimento do cabo. Isso poderia distorcer os resultados, acrescentando ruído de crosstalk (comunicações cruzadas) em apenas uma perna do par de fios.
Se os fios do par trançado forem torcidos, ambos os fios do par seriam afetados da mesma forma. Então, o receptor usando o modo comum de rejeição seria capaz de filtrar a interferência crosstalk.
Alerta Geek para curiosidades: Este fenômeno foi descoberto por Alexander Graham Bell.
Na verdade, os fios telegráficos foram o primeiro par trançado. Os fios trocavam de posição no poste depois de uma certa distância (cortesia da Wikipedia):
Outras informações sobre as torções
Você já notou que alguns dos pares trançados são mais fáceis de distorcer? Há uma razão para isso. Se os pares adjacentes têm uma taxa de torção equivalente, os mesmos fios de cada par poderiam ser vizinhos durante todo o comprimento do cabo, invalidando a sinalização diferencial. Para evitar isso, fabricantes de cabos Ethernet usam taxas de torção diferentes (cortesia da Wikipedia):
Cor do parCm por voltaVoltas por m
Verde1,5365,2
Azul1,5464,8
Laranja1,7856,2
Marrom1,9451,7
Uma última nota: de acordo com as melhores práticas de cabeamento, um par de fios não deve ser distorcido por mais de 13 mm. Isto entra em jogo quando se utiliza blocos punch-down.
UTP versus STP
Existem dois tipos de cabos Ethernet, par trançado não blindado (UTP) e par trançado blindado (STP). Tudo o que mencionei até agora, aplica-se a ambos. O cabeamento STP é utilizado quando existe uma quantidade anormal de interferência eletromagnética. O STP utiliza uma folha metálica de blindagem que direciona todo o ruído externo para o solo (terra). A folha metálica pode envolver cada par trançado (STP), todos os pares trançados (S/UTP), ou ambos (S/STP).
Algumas dicas de instalação
Toda vez que eu trabalho com instaladores de cabo, eu pergunto-os impiedosamente, tentando aprender o que é importante. Aqui estão algumas de suas dicas:
• Para o cabo UTP sólido, o raio de curvatura mínimo é de oito vezes o diâmetro externo do cabo. Qualquer coisa menos do que isso afeta a taxa de torção, reduzindo a rejeição de ruído.
• Ao instalar longas distâncias de cabeamento, tenha cuidado para não esticar demais o cabo, isso poderia alterar a taxa de torção, novamente reduzindo as rejeições ao ruído.
• Devido à alta freqüência das transmissões digitais, o fenômeno do efeito da superfície (skin effect) entra em jogo. Portanto, tenha cuidado para não lascar o fio de cobre.
• Certifique-se de utilizar cabos Ethernet Plenum, se a instalação está localizada em um espaço que é utilizado para circulação de ar.
• Passar cabos Ethernet distantes de, pelo menos, 15 cm de qualquer linha de alta tensão, sendo que a distância de 30 cm é melhor ainda.
• Se o cabo Ethernet deve cruzar uma linha de alta tensão, fazê-lo em um ângulo de 90 graus.
Se eu me esqueci de alguma dica que você sente que é importante, por favor, compartilhe-a com o resto de nós.
Considerações finais
Como as taxas de transferência digital continuam a aumentar, a margem de erro diminui rapidamente. Certifique-se de manter os pares trançados.

Cabeamento Estruturado

O que é o cabeamento estruturado? Cabeamento estruturado é o fundamento da sua rede, ele é o meio físico que interliga todos os seus computadores e servidores em conjunto e é provavelmente um dos itens mais importantes e muitas vezes esquecido em redes empresariais. O processo começa pela instalação de um cabo de par trançado, feito de fios torcidos circundados por um revestimento protetor, para conectar linhas de dados para um computador ou outro componente da rede. Os cabos são passados através de tetos e paredes, fora da vista, e um link de dados / ponto de telefone a um patch panel ou bloco de terminais, freqüentemente instalados dentro de um rack, numa sala de servidores ou um armário de telecomunicações. Simplificando, o cabeamento é usado para interligar computadores para que eles possam formar uma rede comum e se comunicar diretamente um com o outro.
• Para iniciar, o cabo é passado a partir do ponto de terminação central ou MDF (Main Distribution Frame) e se estende, através do prédio, até  um ponto de saída.
• A saída é terminada num jack de uma tomada (conector RJ-45) selecionado para o tipo de cabo que você está usando.
• Um cabo de rede é usado  para ligar o conector RJ-45 do ponto de saída da área da estação de trabalho (WAO) a um computador ou outro dispositivo capacitado para a  rede,  como um fone habilitado para o VOIP.
• Na sala dos servidores, MDF ou armário de telecomunicações, os cabos são terminados em um patch panel e os números correspondentes serão alinhados para garantir uma fácil identificação. Um bastidor ou rack de piso ou parede (normalmente com altura de 19 “) pode ser usado para abrigar o patch panel, dependendo da concepção das salas e de espaço.
• Finalmente,  um teste do cabeamento será feito para garantir que tudo está em ordem, e testes de certificação também podem ser feitos para garantir a conformidade com os padrões da indústria de telecomunicações.
Uma vez que seu escritório está corretamente conectado, a eficiência é a certeza de que o aumento da rede e dos eventuais aditamentos ou alterações ao sistema de cabeamento será fácil de concretizar. Então, como você começa? Há diversas variáveis que devem ser considerados antes de começar. A primeira é o tipo de cabo que vai ser utilizado. Existem vários tipos de cabos e usar o correto é fundamental. Enquanto a tecnologia avança, os protocolos de cabo estão se tornando mais rápidos e melhores.
• CAT3 – Um cabo de par trançado não protegido (UTP) configurado para transportar dados até 10 Mbps, com uma largura de banda possível de 16 megahertz. Popular no início de 1990, mas agora considerado obsoleto, diminuiu em popularidade devido ao favorecimento da CAT5 alto desempenho. Essa categoria ainda é normatizada para o uso da voz analógica.
• CAT5 – Um cabo de par trançado de alta integridade de sinal que é capaz de sustentar frequências de até 100 MHz. Dentro de cabos categoria 5 cabos temos 4 pares trançados em um único revestimento do cabo. Esse cabo usa linhas balanceadas que ajudam a manter uma alta relação sinal-ruído e reduz consideravelmente a interferência crosstalk. Essa categoria não é mais normatizada.
• CAT5e – Uma versão melhorada do Cat 5, que aumenta as especificações do far end crosstalk  e todas as novas instalações deveriam ser, pelo menos, CAT5e.
• CAT6 – Uma estrutura de cabo para redes gigabit Ethernet e protocolo de rede adicional que é compatível com cabos CAT3, CAT5 e CAT5e. Cabos CAT6 têm características mais rigorosas para o crosstalk e ruído do sistema. Cabos CAT6 proporciona um desempenho de até 250 MHz.
• CAT6a – Uma melhora na CAT6, a Cat6a opera em freqüências de até 500 MHz e pode realizar operações de 10 Gbpss até uma distância máxima de 100 metros. A Cat6a também traz  melhoria nas condições de utilização, particularmente na área de ruído crosstalk.
• CAT7 – Compatível com a CAT5 e CAT6. A CAT7 introduz ainda mais exigentes especificações de crosstalk em relação ao CAT6 ou Cat6a. Blindagem foi adicionada para pares de fios individuais e no cabo como um todo,  para conseguir essa melhoria. A CAT7 foi criada para permitir 10 Gigabit Ethernet sobre 100 metros de cabeamento de cobre, e é capaz de rodar em freqüências de até 600 MHz.
Depois de ter selecionado as suas necessidades de velocidade de cabo você tem que determinar com o tipo de revestimento de cabo, ou tipo de cabo, é necessário para sua instalação:
• Plenum – O Plenum é um tipo de revestimento do cabo que não só é extremamente resistente ao fogo, mas também emite uma fumaça muito menos tóxica, se pegar fogo. Alguns edifícios e construções padronizadas exigem isso como uma medida de precaução em caso de incêndio. O nome plenum nome refere-se ao ar condicionado, sistemas de climatização instalados em edifícios usados para puxar o ar para fora da área e depois dissipá-lo em outra. Se acontecesse  a fumaça tóxica no ar, imagine o quão rápido ela poderia ser bombeada por todo um edifício de escritórios, com alguns desses grandes sistemas de aspiração em uso. Com o revestimento de cabo plenum, os níveis de toxicidade,  após um evento catastrófico, como esse,  seria extremamente inferior do que com o revestimento PVC comum. No entanto o cabo com revestimento plenum pode ser quase duas vezes mais caros do que com o PVC padrão.
• PVC – O PVC é um padrão de revestimento do cabo padrão que é extremamente rentável, se você estiver em um orçamento apertado. Apesar de não ser tão seguro quanto o revestimento  plenum, o PVC trabalha na mesma velocidade e possui a mesma qualidade eletrica de cabo. A única diferença, além do custo, seria de que o material de revestimento de PVC é extremamente tóxico ao ser queimado. Para uso doméstico padrão, o PVC pode não ser uma má escolha, mas para um escritório empresarial com muitos funcionários, ou uma instalação com grande público, tais como um hospital ou uma biblioteca, o PVC seria uma receita para o desastre, devido à combinação de sistemas de climatização e alto número de pessoas que seriam expostas à fumaça tóxica.
Outro fator importante a considerar é o tipo de teto que você tem em seu prédio. Isso afetará diretamente como os cabos serão instalados.
• Teto suspenso – com um teto suspenso, o cabeamento é tão fácil como caminhar num teto aberto e passar o cabo através dele. Este tipo de teto  permite que os cabos  podem ser facilmente escondidos e é o menos difícil de trabalhar, sendo o tipo de teto dominante na maioria dos edifícios comerciais.
• Teto aberto – um teto aberto exige atenção meticulosa aos detalhes, sendo que os cabos e vigas serão expostos e tempo deve ser gasto para fazer o cabeamento esteticamente agradável.
• Teto rígido – Se você tem um teto rígido, o trabalho de cabeamento será o mais difícil. Cabeamento num teto rígido é muito mais trabalhoso do que o cabeamento no forro, o que torna um trabalho mais caro e demorado. Poucos edifícios comerciais têm tetos rígidos, mas quase todas as residências usam-no.

Wi-Fi 802.11ac

Resumo
A era do Gigabit WiFi está sobre nós. Examinamos a nova tecnologia, o que significa sua chegada para a sua organização, e demonstramos como a Arquitetura original da Meraki torna-se uma excelente escolha para uma tecnologia que continua evoluindo como o WiFi.

O que é o 802.11ac?
Parece que foi ontem que as implementações do padrão 802.11n começaram, e as implementações em larga escala atuais indicam de que a tecnologia ainda está avançando. Com a recente explosão no número de dispositivos de todos os tipos agora usando WiFi, a sede de um melhor desempenho cada vez melhor parece insaciável, e por isso era inevitável que novos padrões fossem desenvolvidos.
Então, o que o futuro do WiFi nos reserva? A era do Gigabit WiFi está agora sobre nós, com dois novos padrões atualmente em desenvolvimento, o 802.11ac e 802.11ad. Ambos prometem abrir novas capacidades e substituir mais do cabeamento em nossas vidas. O 802.11ad está focado em fornecer um alto desempenho em distâncias muito curtas para a substituição do cabo de interconexão, e ainda está no caminho para ficar pronto. Assim, todos os olhos estão focados na tecnologia WI-FI 802.11ac, prestes a se tornar um padrão no início de 2013.
O 802.11ac é o próximo passo no caminho evolutivo de Wi-Fi, levando-nos para além da barreira de 1 Gbps de velocidade pela primeira vez e, mais do que dobrando o desempenho de seu antecessor. Ter o Wi-Fi sempre lhe pareceu mais lento do que a sua conexão com fio? Bem, a diferença agora está diminuindo a tal ponto que você pode nem mesmo precisar pelo cabo Ethernet por muito mais tempo.
 Quais dispositivos serão beneficiados?
A boa notícia é que a maior performance será bem-vinda em qualquer
dispositivo que nos permite consumir e compartilhar conteúdo rico, a partir de
páginas web altamente visuais para alta definição de áudio e vídeo.
Com o WiFi Gigabit veremos menos latência, menos bufferização e, em vez disso iremos desfrutar de um experiência mais fluida em nossos dispositivos.
Felizmente, como acontece com todos os padrões 802.11 anteriores, o ‘ac’ é compatível com os padrões antigos, para que os clientes de hoje continuem a serem suportados em redes 802.11ac, operando tão rápido quanto sua tecnologia permite.
Mesmo depois de vários anos como um padrão, o 802.11n ainda está sendo ativamente desenvolvido, e serve como uma referência para estimar os prazos de implantação para o 802.11ac. O novo padrão ainda não é suportado em dispositivos clientes e a adoção antecipada em dispositivos de ponta é esperada no final de 2012 / início de 2013, com a adoção generalizada ao longo dos próximos de 18 a 24 meses.
  Devo adiar a implantação de Wi-Fi neste momento?
Hoje, as demandas dos usuários de rede sem fio para uma experiência muito melhorada são tão fortes que as implantações estão continuando em um ritmo considerável usando a tecnologia atual. Como o novo padrão chama a atenção dos departamentos de TI, inevitavelmente surgirá a questão de se implantar o 802.11n ou aguardar Wi-Fi Gigabit.
Como discutido na seção anterior, o apoio à co-existência com os dispositivos clientes 802.11b/g/n mais antigos vai ser uma realidade por muitos anos, e também também vai se exigir bastante tempo antes que tanto a disponibilidade de ponto de acesso como o suporte ao cliente para o 802.11ac estejam no link principal (mainstream).
Uma vez que as organizações já exigem alto desempenho da rede sem fio de hoje, o crescimento das implantações das redes sem fio atual são muito importantes para atrasar e esperar por um amplo apoio ao WiFi Gigabit. Felizmente, a última geração de Aps 802.11n e clientes fornecem um excelente desempenho em termos de produtividade, suporte para aplicações de voz e vídeo, em ambientes de alta densidade de clientes.

O que acontece quando eu estiver pronto para fazer o upgrade?
Com nenhum controlador físico para atualizar, a gestão em nuvem da Meraki vai fazer a migração para o 802.11ac uma experiência plug-and-play. Os clientes serão capazes de adicionar novos APs ‘ac’ para a sua rede existente sem configuração manual ou maior complexidade, como todas as configurações para os APs, incluindo as configurações de segurança, controle de acesso e – crucialmente – configurações de rádio, pois elas são automaticamente recuperadas a partir da nuvem (da Meraki).
Os clientes da Meraki serão capazes de atualizar a partir do 802.11n para o ‘ac’, ou podem “misturar e combinar”, por exemplo, a implantação de ‘n’, onde altas densidades de dispositivos precisam ser suportados, ou ‘AC’, onde o desempenho é primordial. A administração do AP Meraki é ‘out-of-band “, o que significa que o tráfego da rede sem fio nunca passa por um controlador, por isso não experimenta nenhum gargalo em sua jornada. A vantagem da abordagem da Meraki torna-se maior quanto mais rápido o tráfego está fluindo, deixando arquiteturas legadas baseadas em appliances controlados por hardware para trás.
 Para aqueles clientes que desejam beneficiar-se das velocidades impressionantes previstos para o 802.11ac, agora é um bom momento para começar o planejamento da implantação, tendo em conta as ressalvas apresentadas neste documento.
 A boa notícia é que uma abordagem escalonada para a implantação será o direcionamento da Meraki, acomodando confortavelmente gestão de uma mistura de APs 802.11ac e 802.11n dentro de um único painel digital, o painel de controle da Meraki.
 Em conclusão, quando os clientes Meraki estiverem prontos para a migração para o Gigabit WiFi, os benefícios de nossa arquitetura baseada em nuvem altamente adaptável permitirá que a nova tecnologia para ser implementada e gerida da forma mais eficiente e menos prejudicial possível.

O WiFi já percorreu um longo caminho desde meados da década de 1990. À medida que avançamos para a próxima geração de Wi-Fi, você pode ter certeza que a Meraki estará pronta quando você estiver.

Disponível em: 



Dicas para resolver problemas e obter uma conexão web mais rápida

Um guia para ajudar você a descobrir se está pagando por um serviço de banda larga e recebendo outro, de qualidade inferior.

Se a Internet é coisa séria para você, é possível que você gaste algo em torno de 80 reais mensais por uma conexão banda de 1 megabits por segundo (Mbps) - os preços variam de acordo com a região, provedor e velocidade disponível. Mas será que a velocidade obtida é realmente aquela contratada por seu provedor?
E quanto à qualidade dessa conexão? Ela é confiável? Apresenta falhas freqüentes que exigem reinicialização do modem? 
Com nosso guia rápido, você pode sugar até o último kilobit por segundo (kbps) do seu modem de banda larga e manter sua conexão funcionando plenamente.

1. Teste sua velocidade de conexão
Antes de começar a fazer os ajustes, faça uma leitura das velocidades de conexão de download e upload no Speedtest.net.
Se possível, faça medições em diferentes períodos do dia, principalmente durante os horários em que você utiliza a conexão com mais freqüência e pelo menos uma vez à meia-noite ou 1h00 da manhã (quando é mais provável que a concorrência por banda esteja a menor possível).

O Speedtest.net fornece uma visualização rápida da velocidade
da sua conexão para ajudar no diagnóstico de problemas

Uma vez logado, verifique o número firmware na página de status e veja se uma versão mais nova dele está disponível no site do fabricante. 
Se estiver, faça o download e execute o procedimento de update do firmware a partir do utilitário de navegador do modem. 

Esta página de status de modem DSL mostra muitas informações úteis,
incluindo o número firmware, a idade do modem e velocidade real de conexão.

Reinicie, rode novamente o Speedtest e veja se seus dados estão viajando mais rapidamente. Além de melhorar a velocidade de transferência, usar um novo modem ou firware atualizado, tal procedimento pode resolver um monte de problemas irritantes de conexão, como falhas intermitentes de sinal.

3. Confira os parâmetros de seu modem
Enquanto você atualiza o firmware, dê uma olhada em alguns parâmetros-chave. Em primeiro lugar, a velocidade máxima permitida (nos dois sentidos de fluxo) deve coincidir com o plano de serviço contratado. 
Se não for o caso, seu provedor não configurou o serviço adequadamente. Entre em contato por telefone e peça para que façam o reparo remotamente.

Mexendo na tela de status de seu modem, você pode achar as informações de
signal-to-noise e atenuação de linha, dois determinates da qualidade da linha

Em segundo lugar, procure saber a proporção signal-to-noise (ou margem SN) e a atenuação de linha, ambos medidos em decibéis (dB). 
Quanto mais baixa a proporção signal-to-noise, maior a interferência que você terá, e maior o número de pacotes de dados que precisarão ser reenviados devido a falhas na primeira tentativa. 
Por isso, uma linha com muito ruído pode cortar drasticamente o fluxo. A atenuação de linha mede a queda em voltagem em função de compartilhamento de sinal (principalmente para modems a cabo) e com muito uso de cabo ou fios velhos. Perdas excessivas de sinal causam uma queda no fluxo de dados.
Para modems xDSL, qualquer coisa acima de cerca de 50 dB de atenuação de linha é ruim, e entre 20 e 30 dB é excelente. Para proporção de signal-to-noise, de 7 a 10 dB não é grande coisa, e entre 20 e 28 dB é excelente.

Repare que os níveis aceitáveis podem variar dependendo do seu serviço e tipo de modem (conexões mais rápidas precisam ser mais limpas). Assim, confirme com seu fornecedor DSL para ver quais números você deve atingir.

4. Resolvendo problemas de qualidade da linha
Se seus números mais baixos no Speedtest não correspondem às especificações de seu plano e se você obteve maus resultados em signal-to-noise ou atenuação de linha, é hora de consertar sua conexão. Ruídos excessivos podem causar quedas intermitentes. 
Sua primeira tarefa é descobrir se o sinal já está degradado quando chega à sua casa ou se é sua fiação que está ruim. 
Para saber, desloque seu modem a cabo para um ponto da fiação anterior a qualquer split (divisor). Se possível, leve um laptop conectado ao modem e conecte fora da junção que se liga à sua casa. 
Faça o teste de novo e veja se as coisas melhoram. Se é sua fiação que parece estar com problema, reduza o número de splits existentes no caminho do cabo até seu modem, e/ou substitua os fios que podem estar ruins. 
A última solução para modems a cabo é criar um split diretamente da caixa de junção e, a partir daí, esticar um cabo novo e limpo diretamente para seu modem, usando os outros splits para seus televisores (que são menos afetados por ruído).
Para modems DSL, ruídos dentro da fiação tendem a ser causados por outros equipamentos de telefonia na sua linha. Esta interferência deveria ser controlada pelos filtros posicionados entre o conector na parede e os aparelhos. Certifique-se de que estão todos no lugar. 
Se ainda houver muito ruído, a melhor alternativa é instalar um spliter DSL/POTS imediatamente após a caixa de telefone, onde a fiação entra na casa e, então, usar cabo dedicado, ligado diretamente no modem. Este mecanismo vai isolar completamente seu modem da fiação de telefonia normal – e o novo fio também deve ajudar.
Se não quiser fazer essas tarefas, pode solicitar que a empresa de telefonia e/ou de cabo as façam, provavelmente cobrando uma taxa.
Por último: aterramento inapropriado pode ser a origem de ruído, principalmente em cabos. Tenha certeza de que todas as suas TVs estão conectadas em tomadas aterradas, com plugs polarizados orientados na direção correta e sem adaptadores de três pinos para dois pinos. 
Se você tiver um medidor elétrico de tomadas, use-o para checar excesso de voltagem em seus cabos. Um eletricista consegue localizar e resolver qualquer problema de aterramento, o que, além de tudo, é uma questão de segurança.

5. Ajuste as configurações de software
Agora que sua linha de cabo ou DSL está a mais limpa possível, você já pode ajustar seus sistema e seus aplicativos para um melhor desempenho.
Para aperfeiçoar os parâmetros de desempenho de rede no Windows XP ou Vista, nós gostamos doTweak-XP Pro Premium e do TweakVI Premium da TotalIdea Software. Ambos os programas simplificam a otimização sem exigir que você entenda de edição de Registro ou configurações ocultas do Windows. 
Os dois oferecem diversos ajustes além das adequações de rede e navegadores. A versão Pro do Network Magic, um excelente utilitário de monitoramento de rede, inclui otimização das habilidades também.

O utilitário grátis Firetune otimiza configurações básicas do Firefox para acelerar a navegação
A otimização é menos importante no Vista do que no XP, uma vez que o Vista regula pilha de TCPs dinamicamente. Na verdade, os usuários do Vista provavelmente podem se resolver apenas ajustando aplicativos específicos, principalmente o navegador. 
Para acelerar a exibição de páginas no Firefox, experimente o Firetune ou o Fasterfox. Ambos são gratuitos e simples. 
O Fasterfox adiciona mais algumas opções de customização para usuários avançados. Os dois melhoram configurações básicas do Firefox como capacidade de memória cache, máximo de conexões simultâneas e o ‘pipelining’ (realizar diversas solicitações de dados ao mesmo tempo).

6. Acelere seus downloads
Assíduos fazedores de downloads podem economizar muito tempo usando um gerenciador de downloads como o nosso favorito, o FlashGet. O FlashGet cria múltiplos links simultâneos de download e, então, posteriormente junta os arquivos. 
Tudo que você precisa fazer é arrastar links de download para a janela do FlashGet; o software faz o resto. Ele se integra com o Internet Explorer e o Firefox usando um utilitário companheiro chamado FlashGot.