Introdução
Convite aos membros Kioskea
Eu convido os membros contribuintes Kioskea, a fazer correções necessárias bem como modificar ou integrar coisas úteis por um debutante em linha de comando (evitando coisa complicadas este não é o objetivo).Eu convido também os membros não contribuintes do ccm , a me relatar eventuais erros e suas sugestões através do fórum Mensagens privadas.
Obrigada
O objetivo deste tutorial é o de permitir a um debutante da linha de comando de ter sucesso nesta tarefa.
Longe de ser completo, este pequeno tutorial permitirá a você conhecer o Shell como software e não como uma linguagem de programação.
Eu vou tentar ser o mais breve possível nos níveis de cada capítulo (explicações concisas e claras), porém este tutorial risca de ser longo. E por isso a idéia de vários capítulos.
Não é necessário percorrer o tutorial do início ao fim. Você pode acessar diretamente o capítulo que lhe interessar em função de sua necessidade.
II. O que é a shell ?
Para ter uma explicação exata eu recomendo visitar este site SHELLShell é um programa que se encontra no diretório/bin.
Distinguem-se diversos Shells <códigos>
- le /bin/sh shell Bourne
- le /bin/bash Bourne Again SHell
- le /bin/csh C shell
- le /bin/ksh Korn shell
- le /bin/tcsh C shell atualizado em espanhol
- le /bin/zsh/ Z shell em espanhol
</code>
A continuidade deste tutorial trata unicamente do shell bash que é a Shell padrão para as distribuições GNU-LINUX.
Shell permite executar comandos, explorar a arborescência do sistema, criar, editar e suprimir arquivos, etc.
III. Como acessar a linha de comando
Para acessar a linha de comando, é possível utilizar um http://pt.wikipedia.org/wiki/Terminal_(inform%C3%A1tica) (xterm, kterm, gterm) ou então Console.kterm - é um terminal emulador multi-línguas baseado no xterm.
As principais diferenças entre kterm e xterm são:
- A possibilidade de tratar o texto multilínguas codificado em ISO2022 em inglês, * mostrar o texto colorido (Verr man kterm).
Para fazê-lo, duas possibilidades são oferecidas:
- utilizar o menu da área de trabalho (Gnome, Kde, etc.). Trata-se do método aconselhado.
- utilizar o menu lançar uma aplicação. Na janela aberta, escreva o nome do terminal e validar. A janela lançar uma aplicação pode ser Alt+F2
- Utilizar os consoles virtuais (tem seis).
IV. Os consoles virtuais
O console virtual (tty1 à tty6) é um ecrã negro onde uma chamada de comando aparece da forma login :A partir a interface gráfica, é possível conectar-se a um console virtual utilizando a combinação das teclas Ctrl+Alt+FN, onde N é um número de 1 à 6
Exemplo: Acessar o console a partir da interface gráfica
CTRL+ALT+F3Estando em um console virtual, a navegação entre as diferentes consoles virtuais se faz com a combinação das teclas Alt+FN, onde N é um número de 1 à 6
V. Conexão a um console virtual
No campo login:, digitar a identificação (login) do usuário, depois validar pressionando Enter, o campo Password: se afixará. Digitar a senha do utilisador e validar.- A senha não está afixada no ecrã por razões de segurança. O fato de não ver na tela aquilo que você digita, não é motivo de inquietação.
- Se a senha é válida, um campo de comando deve afixar-se, indicando que a conexão se completou
Exemplo :
VI. Na chamada do comando do shell após conexão
A chamada do comando (ou prompt) do shell tem a seguinte forma : nome@máquina ~ $- nom - representa o identificador do usuário conectado
- máquina- representa o nome da máquina
- ~ é um atalho que significa o diretório pessoal /home/usuário
- $ significa que você está conectado enquanto usuário
Se no lugar do $ o signo/caráter # aparece, então você está conectado como super usuário.
(Root).em espanhol
Tenha presente que os sistemas Gnu/Linux utilizam por convenção # para root e $ para um usuário outro que o root.em espanhol
Este comportamento pode mudar trocando a variável do ambiente PS1, mas isto é desaconselhado!
VII. Retornar ao modo gráfico a partir do console virtual
Para retornar ao modo gráfico a partir do console virtual, utilizar a combinação das teclas ALT+F7VIII. O ambiente Shell
Após conexão, o usuário está conectado em seu ambiente. Isto significa que Shell coloca à disposição variáveis de ambiente, quer dizer um recipiente memória no qual os dados são armazenados. Para afixar o conteúdo de uma variável de ambiente, o comando echo $NOM_VARIABLE pode ser utilizado. (eco $NOME_VARIÁVEL)O nome das variáveis de ambiente é por convenção em maiúsculas, é preciso respeitar a regra.
IX.Variáveis de ambiente a conhecer
HOME, USER, GROUPS, UID, PWD, SHELL, PATH, HOSTNAME- HOME contém o diretório do usuário
- USER contém o login do usuário
- PWD contém o diretório corrente
- SHELL contém o nome do shell de conexão
- PATH contém a lista dos diretórios onde se encontram as chamadas que o usuario pode executar
- HOSTNAME contém o nome da máquina
- HISTSIZE contém o tamanho máximo dos comandos executáveis contidos no arquivo do histórico
- PS1 contém os parâmetros de afixagem da chamada do comando (o prompt)
Exemplo de afixagem :
O comando set permite afixar as variáveis e seu conteúdo.
X. Arquivos de configuração
No momento da conexão, em um console virtual ou na abertura de um terminal em modo gráfico, shell utiliza informações que encontram-se em certos (.bashrc, .bash_profile, etc)O comportamento do shell pode ser modificado editando estes arquivos.*
O arquivo .bashrc é por exemplo utilizado no capítulo sobre os clones.
Naquilo que concerne a configuração de seu shell, você deve esperar um pouco, não será para logo. Você vai aprender a fazê-lo com o tempo, então seja paciente.
XI. Por que utilizar a linha de comando?
Muitas soluções são dadas em linha de comando, não é por que GNU/Linux não tem uma interface gráfica mas somente certas tarefas, que a utilização da linha de comando não se mostre bem mais prática e mais potente que o famoso mouse.XII. Noções do comando
Um comando é um arquivo executável. A execução de um comando pode ser diferente dependendo do caso.Os comandos utilizados são dados a título de exemplo ; então não obstine-se em compreendê-los, se você encontrar problemas com alguns deles. Os comandos de base serão detalhados ulteriormente.
Exemplo: o comando ls
O comando ls afixa o conteúdo de um diretório. man ls para mais detalhes.- sem argumento e sem opção
- sem argumento com uma ou diversas opções
- com argumento
- com argumento e com um ou diversas opções
XIII. Onde se encontram os comandos?
Os comandos, que você pode executar a partir de seu terminal, encontram-se em certos diretórios de seu sistema.A variável PATH (em português : « caminho ») contém uma lista de diretórios que contém os comandos acessíveis. Para ter acesso à todos os comandos é necessário geralmente ser Usuário root.
Para encontrar o lugar de um comando utiliza-se "whereis" (em português "onde está"):
Ou então "which" (em português « o qual, a qual, o quê, quem, aquilo que qual ») :
A diferença entre whereis et which
- whereis - busca de arquivos executáveis, as fontes e as páginas do manual de um comando.
- which - busca em uma variável PATH os arquivos executáveis
Exemplo: busca da existência do comando com which
1. O usuário yogi pequisa se o comando iptables existe no sistema, o resultado para ele é NON2. Verifica-se como root
Na realidade o comando iptables existe no sistema no/sbin. O diretório/sbin não se ncontrando no PATH do usuário yogi, é bem normal que which não dê um resultado.
Em resumo whereis é mais garantido.
XIV. A documentação (As páginas « man »)
Ação em linha de comando man comandoman N comando
N - O número da página man (você o verá no alto a esquerda)
Como regra geral na parte SEE ALSO de uma página «MAN», você obterá a lista dos comandos que é aconselhado consultar tendo relação direta com o comando sobre o qual você está lendo o manual.
Exemplos:
1.execução do comando man crontab2.o convite do comando ( o prompt) vai desaparecer e a página man será afixada
Olhe a parte SEE ALSO e você verá as páginas que são aconselhadas para consultar. Isto quer dizer que pode-se escrever:
man 5 crontab
man 8 cron
3. a tecla « q » para sair da página man e voltar à chamada do comando (prompt)
Para obter a descrição resumida de um comando, utiliza-se a opção "-f"
man -f comando
whatis comando
Para conhecer as rubricas que existem na apresentação da palavra chave, a "-k" :
man -k comando
XV. A estrutura de uma página de man
COMMAND(1) Manual do usuário Linux COMMAND(1) NAME comando - resumo da ação do comando SYNOPSYS <sintaxe completa do comando> DESCRIPTION Explicações relativas a execução do comando OPTIONS Lista das opções e o quê elas fazem FILES Os arquivos utilizados pelo comando SEE ALSO Comando_prima(1), comamco-irmão(5), etc. BUGS Os bugs existentes no comando AUTHOR O nome do autor
XVI. Algumas regras para compreender SYNOPSYS e/ou OPTIONS
- Todo texto isokado, sem [] (colchete []), {} (chave{}), <> (setas"), digita-se tal e qual aparecem
- O texto entre colchetes [] é facultativo
- O texto entre chaves {} contém escolhas a fazer. As escolhas são separadas por | (pipe) ou por uma vírgula ,
comando -{a|b}quer dizer comando -a ou comando -b mas não comando -ab
-O texto entre setas <> deve ser substituído pelo texto apropriado
-os parênteses (...), utilizados por parâmetros como os nomes de arquivos
- Os colchetes [] e as setas <> podem ser combinados
[<nome arquivo>] - facultativo mas se você utilizá-los deverá escrever o nome do arquivo
- Os colchetes [] e as chaves poderão ser combinados
[--opção={a|b|c}]
XVII. Comandos de base
cat - Lê (concatène) um ou diversos arquivos, afixagem na saída standard cd - ChangeDdirectory, muda o diretório chmod - CHangeMODe -muda o modo de acesso (permissões de acesso) de um ou diversos arquivos chown - CHangeOWNer - muda o proprietário de um ou de diversos arquivos cp - copia arquivos crontab - planificação de tarefas cut - Retira partes precisas do texto em cada linha do arquivo date -Afixa a data de acordo com o formato solicitado dd - DevicetoDevice - Recopia octeto por octeto tudo ou parte de um periférico (habitualmente de armazenagem) em um outro periférico. df - afixagem da quantidade do espaço livre em todos os sistemas de arquivos du - DiksUsage - a utilização do disco echo - Afixa o texto na saída standard (no ecrã) exit - Para a execução do shell find - procura de arquivos fsck - FileSystemChecK - verificação da integralidade do sistema de arquivos grep - busca em um ou diversos arquivos as linhas que correspondem à um motivo. groupadd- Integrar um grupo de usuários gunzip - descompressão de arquivos gzip - compressão de arquivos head - afixa as primeiras linhas (por padrão 10) de um arquivo help - afixa uma ajuda para comandos internos de bash kill - envia um sinal à um processo less - programa a afixagem do ecrã ln - criação de links ls - lista do conteúdo dos diretórios man - afixa as páginas do manual mkdir - MaKeDIRdirectory - cria umdiretório mkfs - MaKeFileSystem - criação de sistemas de arquivos more - afixagem do ecrã mount - monta um sistema de arquivos mv - desloca, nomeia novamente um arquivo ps - afixa os precessos com execução em andamento pwd - Print name of current/wworking dDirectory - afixa o caminho completo do diretório corrente rm - supressão de arquivos rmdir -Remove empty directories - supressão de um dossier vazio tail - afixa as 10 últimas linhas de um arquivo tar - criação de arquivos su - Ssustitute User identity ou Switch U - substitui a identidade de um usuário uname - Afixa as informações sobre o sistema. useradd - integra um usuário whereis - localiza um comando
XVIII. Execução de um comando
Existe diversas maneiras de executar um comando.- utilzando simplesmente seu nome
- utilizando o caminho absoluto
- utilizando o caminho relativo
- utilizando clones (prática para os comandos empregados seguidamente e que são longos)
Um comando pode ser executado no plano de fundo utilizando o signo « & » e depois o nome do comando.
A execução de um comando em plano de fundo permite retornar ao shell depois da execução.
Exemplo: lançamento do Firefox após uma linha de comando
XIX. Trocar de identidade (mudar de usuário)
De seu shell você tem a possibilidade de substituir a identidade de um outro usuario existente no seu sistema, inclusive o usuário "root".Para tanto você tem à disposição o comando su ou su -
Olhe utilizar o comando su para mais detalhes
XX. A raiz
Nos sistemas da família Unix, a raiz representa o top da arborescência dos diretórios.Ela é representada pelo signo/caráter / (slash) e significa "root" (raiz em português)
Todos os diretórios de seu sistema são ligados à uma raiz de maneira direta ou indireta.
XXI. Os diretório "." e ".."
- . Indique o diretório corrente
- .. indique o diretório parente
XXII. Onde estou ? (posição na arborescência)
Uma coisa muito importante a saber quando se está conectado no shell, é onde é que estamos na arborescência. O comando pwd (PrintWorkingDdirectory) afixa sua localização na arborescência.XXIII. O caminho absoluto
O caminho representa a arborescência completa de arquivos, partindo da raiz.Exemplo :
O arquivo b.txt encontra-se no /home/user/doc/textVocê se encontra no /home/user/ascii
O caminho absoluto para b.txt é /home/user/doc/text/b.txt
Qualquer que seja a localização na arborescência a utilização do caminho absoluto é o mais seguro para acessar o arquivo desejado.
XXIV. O caminho relativo
O caminho relativo para acessar um arquivo é a arborescência dada à sua localização no shell.Utiliza-se as notações . e/ou ... nos permite descer na arborescência do diretório corrente
Nos permite num primeiro momento subir em arborescência.. nos permite num primeiro momento subir em arborescência com o objetivo de atingir outros diretórios.
Exemplo : o diretório corrente.
O arquivo b.txt encontra-se no /home/user/doc/textVocê encontra-se em /home/user
O caminho relativo para b.txt est ./doc/text/b.txt
Exemplo : o diretório parente ..
O arquivo b.txt encontra-se em /home/user/doc/textVocê encontra-se em /home/user/ascii
O caminho relativo para b.txt est ../doc/text/b.txt
O diretório ascii encontra-se em /home/yogi então escrevendo .. eu vou utilizar o diretório parente /home/yogi como ponto de partida depois, em seguida, eu vou em doc/text (note que eu não disse /doc/text - que teria o doc da raiz / )
XXV.Como se deslocar na arborescência
Para se deslocar na arborescência utilizar o comando cdcd /caminho/para/diretório
Com pwd você pode verificar sua nova localização na raiz
XXVI. Histórico
Os comandos executados estão registrados no histórico. A variável HISTSIZE contém o número máximo dos comandos a registrar.Você pode acessar o histórico com o comando history
history [n] | less
- n - a opção "n" permite afixar os "n" últimos comandos (facultativo)
- less - o comando « less » permite navegar no histórico
- As flechas alto e baixo lhe permitem navegar no histórico.
- !n - permite executar o comando correspondente ao número "n" na lista sem ter de redigitá-la
XXVII. A finalização automática dos comandos
Digitar um comando em um terminal nem sempre é coisa fácil.Apesar disto, tranqüilize. O shell permite a finalização automática (digita-se por exemplo 1 ou 2 letras e o software completa todo o comando) dos comandos.
Exemplo: comando tal utilizando o caminho absoluto
- Isto supõe que eu deva digitar /usr/bin/tailA finalização automática nos permite fazer economias com respeito a escrita do comando e ao mesmo tempo a segurança da sintaxe.
A finalização automática se obtém utilizando a tecla TAB
Para tanto vamos começar com o 1° caráter...
- Eu digito J /u e pressiono sobre TAB
- O shell vai completar e vai escrever /usr/
- Neste momento eu integro um b então eu estou com/usr/b
- Eu pressiono novamente sobre TAB e eu terei /usr/bin/
- Neste momento eu integro ta,então eu terei /usr/bin/ta
- Eu pressiono 2 vezes sobre TAB
- O shell no meu sistema encontra 4 correspondentes
- tac tack tail tasksel
- Eu vou continuar e eu vou integrar um i
- assim terei /usr/bin/tai
- Eu pressiono novamente TAB
- e eu obtenho /usr/bin/tail
- O shell no meu sistema encontra 4 correspondentes
ls /u + TAB + b + TAB + ta + TAB + TAB + i + TAB
É bem verdade que na explicação tem-se a impressão que é longo.
Tranqüilize, é bastante rápido, mesmo se você digitar com somente um dedo:-)
XXVIII. Edição de arquivos (vi,vim)
O editor viMuito útil, sobretudo quando se tem um problema com o modo gráfico.
Etapa I - CONSELHO
Backup do arquivo original, utiliza-se o comando "cp (copie) acompanhamento do arquivo fonte propriamente dito seguido do arquivo alvo (aqui inexistente)Etapa II - Abertura do arquivo
Etapa III - Edição do arquivo
- pressione a tecla ipara passar ao modo inserçãoNo canto esquerdo você verá --INSERÇÃO--
-utilize as flechas (direita, esquerda, alto, baixo) ou Pg Suiv. e Pg Prec. Para navegar pelo arquivo
- A inserção dos sinais faz-se acima do cursor com o deslocamento à direita do cursor
-A tecla supressão permite suprimir o sinal encontrando-se acima do cursor
Etapa IV - Fim da edição do arquivo
Pressione a tecla Escap assim que você terminou a edição--INSERÇÃO-- vai desaparecer
Etapa V -Gravação das modificações e sair de "vi"
- pressione a tecla : (você deverá vê-los aparecer no canto esquerdo abaixo a esquerda)- escrevawq (para WriteQuit)
- pressione em "Enter"
Voltar ao terminal
Eis aqui referente à edição com "vi" ou "vim"
XXIX. O alias
A utilização de alias é muito prático para os comandos longos que são utilizados regularmente. Isto evita de redigitá-los. A utilização excessiva de alias pode provocar o esquecimento dos comandos e de suas opções.Compete à você gerenciar a utilização dos alias.
Os alias nós os escreveremos no arquivo .bashrc da seguinte maneira:
(veja o capítulo XXVIII Edição de arquivos (vi, vim))
alias nome='comando'
Assim que o arquivo /home/user/.bashrc estiver editado, digite
fonte /home/user/.bashrc
Para integrar imediatamente os alias
O comando aliasafixa os alias existentes
XXX. Os redirecionamentos e os pipelines
Primeiro inicia-se com uma pequena explicação referente aos descriptadores das « entradas - saídas":- tudo aquilo que se escreve no shell chama-se STDIN (STandarDINput)
- tudo aquilo que você vê no ecrã pode ser :
- STDOUT (STandarDOUTput)
- STDERR (STandarDERRor)
Estes descriptadores são numerados como abaixo descritos :
0: entrada standard (STDIN) <---------------- teclado Processo 1: saída standard (STDOUT) ---------------> ecrã 2: saída erros (STDERR) ----------------> ecrã
Os redirecionamentos
O que é redirecionar? É a possibilidade de dirigir o resultado de um comando utilizando outras destinações do que aquelas dos descriptadores standards.Para realizar um redirecionamento utiliza-se:
comando > arquivo - redirecionamento em modo de escrita para o arquivo
O arquivo será criado se ele não existir
Seu conteúdo será substituído pelo novo arquivo se o arquivo já existe
comando >> arquivo - redirecionamento em modo adicionar para o arquivo
O arquivo será criado se ele não existir
O resultados será adicionado no final do arquivo
comando< fichier - o comando lê a partir do arquivo
Exemplos de redirecionamentos:
- enviar o conteúdo do arquivo 1 no arquivo 2 Se o arquivo 2 existe seu conteúdo de origem será suprimido, o arquivo 2 será criado se ele não existir-enviar o conteúdo do arquivo 1 para o arquivo 2 - modo adicionar
Se o arquivo 2 existe, o conteúdo do arquivo 1 será adicionado no final do arquivo 2, se o arquivo 2 não existir, ele será criado
-busque na raiz o arquivo chamado arquivo .txt, os erros ao invés de serem enviados para STDERR (o ecrã) serão enviados para /dev/null (espécie de lixeira sem fim)
- procure na raiz o arquivo chamado.txt, os erros ao invés de serem enviados para STDERR (o ecrã) serão enviados ao arquivo erros.txt
Os pipelines
comando1 | comando2 - o resultado do comando1 é utilizado pelo comando2 comando1 & comando2 -os comandos são executados simultaneamente, comando1 executando-se no plano de fundo comando1 && comando2 -se o comando1 se completar o comando2 é executado comando1 || comando2 - o comando2 executa-se somente se o comando1 é abortado comando1; comando2 - os comandos são executados na ordem
Exemplos de pipeline
- O tubo | (pipe)Num primeiro momento eu executo perl -ne 'print unless /^\s*$/' guideshell com o objetivo de afixar, no ecrã, as linhas vazias eliminadas.
Ao invés de afixar no ecrã eu utilizo | para passar o resultado ao comando wcque vai contar o número de linhas deste arquivo
- O paralelismo &
Os comandos se executam simultaneamente
-A dependência &&
Você notará que no 1° caso os dois comandos executam-se.
Mas no 2° caso eu faço voluntariamente um erro de sintaxe para 1° comando.
O shell nem vê o 2° comando e ele pára nos dizendo que ech não é um comando conhecido.
- A alternativa ||
No 1° caso você observará que somente o 1° comando executou-se.
No 2° caso o shell afixa um erro para o 1° comando mas ele executa de qualquer forma o 2°.
- O seqüenciamento:
eco a executa-se
Eu espero 1 segundo
eco b executa-se
Eu espero 2 segundos
eco c executa-se
XXXI. Os metacaráteres do shell
Para facilitar a apreensão dos comandos o shell disponibiliza meta caracteres, chamados igualmente caracteres genéricos ou coringas.* - corresponde a qualquer caráter e número de caráter ? - corresponde a um só caráter [...] - corresponde a um caráter entre colchetes
Com os colchetes pode-se também utilizar intervalos.
[0-9] - Todo o caráter compreendido entre 0 e 9 [a-zA-Z] - toda a letra comprendida no intervalo (minúscula e maiúscula)
XXXII. Truques e Dicas
cd : voltar ao diretório pessoal
cd - : voltar ao diretório precedente (unicamente se você executou um cd)
Ctrl+l : apagar o ecrã
Ctrl+c : interrupção de um comando
Ctrl+z : suspender( pausa) um comando
CTRL+t : correção de digitação invertendo duas letras
Ctrl+a : ir ao início da linha
Ctrl+e : ir ao final da linha
Ctrl+s : interrupção da saída do terminal (mascarar a digitação)
Ctrl+q : anular a interrupção da saída (mascarar a digitação)
Ctrl+u : apagar tudo à esquerda do cursor
Ctrl+w : apagar a palavra à esquerda do cursor
Ctrl+k : apagar a palavra à direita do cursor
Ctrl+y : colar a digitação precedente
Ctrl+d : apaga o atual caráter, se a linha estiver vazia desconexão
Alt+b : se desloca para frente, palavra por palavra na linha de comando.
Alt+f : se desloca para trás palavra por palavra na linha de comando.
Alt+d : apaga a palavra seguinte
Alt+t : troca a palavra corrente com a palavra precedente
Alt+c : coloca em maiúsculo a corrente letra , o resto todo da palavra em minúsculo, depois se desloca à palavra seguinte
Alt+l : coloca em maiúscula a partir da corrente letra até o final da palavra, depois desloca-se à palavra seguinte
Alt+u : coloca em minúscula a partir da corrente letra até o final da palavra depois se desloca à palavra seguinte
Alt+Backspace : apaga a palavra precedente (equivalente Ctrl+w)
XXXIII. Midnight Commander (clone mc)
Midnight Commander - gerenciador em linha de comando em inglês e uma captura de ecrãEste utilitário permite navegar, criar, editar, suprimir, etc.
Com mc você pode modificar os direitos, mudar de proprietário, fazer buscas, conectar-se à um servidor ftp, etc...
mc pode ser utilizado como explorador
XXXIV. Error: command not found
Leia este tutorial (Chapitre IV.3) variáveis de ambiente PATHUm outra origem deste erro : você não respeitou a forma dos caracteres
Exemplo : Ls no lugar de ls
XXXV. Erro: Nenhum arquivo ou diretório deste tipo
Erro afixado pelo shell quando você tenta executar um comando num arquivo que não existe no caminho precisado.Soluções
-Encontre o arquivo com o comando find para saber se ele existe no disco afim, se é o caso, de conhecer seu verdadeiro caminho.
XXXVI. Erro: Permissão recusada
É um problema de direitos de acesso. Leia este tutorial Direito de acessoXXXVII. Conselhos de redação
O shell é bastante exigente na redação dos comandos.Os caracteres que tem um sentido especial para o shell devem ser dissipados para obter o caráter literal.
Caracteres que tem um sentido especial para o shell :
- o espaço
- o ponto e vírgula ;
- o slash /
- o anti-slash \
- o caráter | (pipe)
- o esperluate &
- o ponto .
- as apóstrofes simples ( ' ) e duplas ( " )
De maneira geral, deve-se observar atentivamente os caracteres não alfabeto numéricos.
1. sensibilidade ao engano de digitação dos caracteres
Se o comando chama-se lsesteja seguro que é exatamente igual se não Ls não funcionará
Igualmente para o nome de arquivos e/ou diretórios.
2. o espaço
Pegue o exemplo de um arquivo que se chama: nome arquivo.txt
Se você digitar ls -l meu arquivo.txt para ver os atributos deste arquivo, cuidado pois você não obterá o resultado desejado.
Por que?
Por causa daquilo que o shell vai ler: Afixar os atributos dos arquivos « nome » e « arquivo.txt »
Para obrigar shell a exibir aquilo que se deseja, utiliza-se aquilo que ele nos disponibiliza.
ls -l mome\ arquivo.txt - sintaxe ok (o ante-slash permite ler o espaço como um caráter e não como um separador de argumentos de comando)
ls - 'meu arquivo.txt' - sintaxe ok (as apóstrofes simples tratam cada caráter de forma literal)
QUESTÃO : Como é possível ler uma apóstrofe simples de maneira literal entre 2 apóstrofes simples?
O espaço tem também como papel separar os argumentos em linha de comando.
Um simples espaço utilizado em um lugar errado pode ser fatal para todo o sistema.
Exemplo: supressão da raiz por causa de um simples espaço
Cenário :O root quer suprimir uma certa pasta. Para tanto ele vai utilizar o comando rmcom as opções f(força) e R (recursivo).
A pasta a suprimir chama-se a_suprimir e encontra-se em /home/yogi/a_suprimir
a. comando correto
b. comando incorreto (erro de digitação) => sistema suprimido
Explicação:
Você observará que no 2° caso, por engano eu digitei um espaço entre / e home.
O que acontece?
O shell vai pensar que o comando deve ser suprimido, antes a raiz / e depois home/yogi/a suprimir.
Devo dizer que você acabou de apagar todos os dados de seu sistema.
Que "home/yogi/a_suprimmir" não existe, pouco importa, seu sistema não existe mais.
ASSIM ATENÇÃO ÀQUILO QUE VOCÊ DIGITAR NO SHELL!!!
Uma solução para evitar tudo isto é de UTILIZAR A COMPLETUDE dos comandos.
Se você digita e em seguida a tecla TAB 2 vezes, diversas escolhas se afixarão no ecrã. Normalmente são os diretórios da raiz: boot,bin...home...,var.
Você terá somente que acrescentar um h para home e de novo TAB 2 vezes e assim por adiante
TOME O TEMPO DE LER ESTAS ADVERTÊNCIAS PARA NÃO ARREPENDER-SE DEPOIS!!!
Um outro exemplo com o espaço
Para reconhecer o espaço com sendo um caráter e não como um separador de parâmetros é preciso proteger- (colocar um anti-slash na frente)Criar um arquivo que se chama "aa bb"
Note que o resultado obtido não está conforme com aquilo que se desejava.
Vamos ver somente um arquivo aa bb e não o arquivoaa e o arquivo bb
Por que obtivemos isto?
Pois o shell, quando digitamos
touch aa bb,
Entendeu que era necessário criar um arquivo aa e um arquivo bb.
Corrigindo isto:
Agora você vai dizer: Mas não foi criado aa bb mas aa\ bb !!!
Na realidade você criou aa bb
O caráter \ permite o espaço como um caráter literal.
Aliás, o comando ls -l mostrará claramente a existência do arquivo aa bb
No lugar do anteislash você pode utilizar as apóstrofes simples touch 'aa bb'
O que se pode aprender com isto?
Cada vez que você utilizar caracteres não alfabeto numéricos, tais como $,i -slashr ou então coloque-os entre apóstrofes simples.
3. Os comandos longos que utilizam mais de uma linha
Se o comando torna-se muito longo você pode passar para a linha seguinte utilizando o caráter \
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